No primeiro impeachment que Moisés respondeu, ao lado de Daniela, assim que afastado ele e mantido ela, parece que as ações do então presidente da Alesc, Julio Garcia, se voltaram a se aproximar de Moisés.
A aproximação foi tal, que antes mesmo do julgamento de mérito do primeiro pedido de impeachment, a imprensa já anunciava Eron Giordani, então chefe de gabinete de Julio Garcia, como novo chefe da Casa Civil de Moisés.
Semanas após, Julio Garcia foi preso domiciliarmente em operação que apura sua participação, em tese, em contratos superfaturados em detrimento do erário.
Será que sem a presidência da Alesc e desgastado por operações da Justiça Federal que lhe imputa crimes diversos, como de peculato e outros, Julio Garcia terá forças para evitar mais um impeachment de seu novo amigo Moisés?
Será que alguém vai representar na Comissão de Ética da Alesc pedindo a cassação do mandato de Julio Garcia (lembrando aos desavisados que não cabe impeachment de parlamentar) como fizeram com Daniel Silveira no Congresso Nacional?
Ou será que a sanha por Justiça dos deputados vistas em 2020 foram arrefecidas por Secretarias e cargos distribuídas por Moisés sob os auspícios de sua aliança com Julio Garcia?
Qual o futuro desses então antagonistas que viraram mui amigos pouco importa, é problema deles, o que importa é qual sociedade catarinense será projetada com essas idas e vindas a pretexto de Justiça e que não passou, até agora ao menos, aparentemente de politicagem rasteira e desavergonhada?
Com a palavra: Marcos Vieira (PSDB); Fabiano (PT); Laércio (PSB); Cobalchini (MDB) e José Milton Scheffer (PP).
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