Com a chegada da pandemia, difícil quem não realizou alguma atividade remota que antes era feita presencialmente. Aula, trabalho e até mesmo serviços de utilidade pública passaram a ocorrer por meio remoto, reforçando aquilo que já vinha se desenhando há um tempo, que o meio digital vinha para ficar. Isso significa que, mais do que nunca, os profissionais dessa área, como dos cursos de Sistemas de Informação e Ciência da Computação, são fundamentais nesse novo cenário, e podem encontrar um mercado muito aquecido, com inúmeras possibilidades.
Conforme reportagem produzida pelo site VC/SA, da editora Abril, 60% dos executivos entrevistados pela consultoria de recrutamento Robert Half afirmaram que o período de quarentena acelerou os processos de transformação digital das empresas. E isso vale para todos os setores. A palavra ‘crise’ não faz parte do vocabulário dos profissionais de Tecnologia da Informação (TI), que ganharam ainda mais destaque nesse período de pandemia.
“A área de TI é fundamental para todos os setores, sendo um meio facilitador para a disponibilidade dos serviços. Cada vez surgem mais demandas para as empresas e estas necessitam de mão de obra qualificada para atender estas atividades. A pandemia acelerou ainda mais a procura de profissionais na área, por exemplo, na automatização de processos que tiveram que ser virtualizados”, explica o coordenador do curso de Ciência da Computação da Unochapecó, professor Sandro de Oliveira.
Na prática, é justamente isso que está acontecendo. Cezar Junior de Souza, professor da Uno e sócio da empresa Dimo, incubada na Incubadora Tecnológica da Unochapecó (Inctech), explica que os clientes precisaram se adaptar e por isso a área de TI foi mais demandada com a chegada da pandemia. “Gerou novas demandas, como consultoria na área de TI, desenvolvimento de novas ferramentas ou adaptação das já existentes”, comenta.
Softwares fazem a automatização de processos e tarefas desde sempre. Mas isso se evidenciou nesse novo momento que vivemos. “Podemos gerar documentos com validade jurídica em algum sistema com uma finalidade específica, encaminhá-los para os responsáveis pela assinatura, que podem ler e assinar esses documentos digitalmente ou eletronicamente sem ter contato humano algum, o que é muito bom nessa pandemia”, exemplifica. Com novas demandas surgindo, as empresas viram também sua receita crescer.
“Em questão de faturamento crescemos muito, foi mais de 100% em comparação ao ano anterior”, destaca Cezar.
MERCADO DE TRABALHO
Segundo o professor Sandro, o índice de empregabilidade na região para a área de TI é muito alto. “Atualmente, temos possibilidades de incluir no mercado de trabalho estudantes das primeiras fases. Há alguns projetos que permitem esta inserção, onde a maioria dos estudantes dos cursos de TI já estão atuando na área, em diferentes campos de atuação”.
A Unochapecó possui convênio com diversas empresas, possibilitando o acesso ao mercado de trabalho ainda na graduação, por meio do estágio. Além disso, conta com o Centro de Residência em Software (CRS), um projeto conceituado e de referência pela sua relevância. “Este projeto, dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da Unochapecó, possui mais de 10 anos de existência, com mais de 100 estudantes residentes/estagiários que passaram por ele e que estão atuando em diferentes empresas de TI, com diferencial significativo de formação e atuação profissional.
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