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Vieses e consensos | Mais Israel, menos sucupira: sigamos Benjamin Netanyahu e não prefeitos mentirosos!

Por: Ralf Zimmer Junior
03/04/2021 14:43
Divulgação

Na posse de Jair Bolsonaro como presidente da República em janeiro de 2019 um fato chamou atenção sobremaneira: a expressa vontade de se aproximar de Israel.

Parecia um “golaço” o noticiado estreitamento com o povo de David.

A milenar comunidade judaica enfrentou todo tipo de adversidade, de perseguições pontuais ao holocausto, e mesmo assim brindou a humanidade com os maiores avanços nas ciências.

Não à toa Israel é o primeiro País a começar a sair de forma firme da pandemia do novo coronavírus.

O que fizeram de diferente? Uniram-se ao derredor das evidências científicas, cumpriram rigorosos três longos lockdowns, vacinaram em massa a população e hoje quem comprova já está vacinado, o que chamam de “passaporte verde”, o que é possível fazer por meio de um aplicativo de celular, praticamente recuperou a totalidade de sua mobilidade.

Em Israel não teve o “jogo de empurra” que se vê aqui para medidas amargas, tais quais restringir circulação por determinados períodos. Não teve também na terra santa a má fé de charlatões que para fugirem dos seus deveres costumam gravar vídeos que há curas milagrosas contra o coronavírus e que não seria necessário reduzir a circulação de pessoas.

Nas terras de David não tem um extrato significativo de irresponsáveis da sociedade que aglomera em festas enquanto morrem 3 mil pessoas por dia como tem aqui, em terras de Sucupira, por conta da Covid-19.

Em uma palavra, em Israel há comando unido, e uma conjugação de uso de máscara massivo, vacinação massiva e maior poder de movimentação para quem já foi vacinado. Respeitaram seus lockdowns, enquanto que aqui, em terras de Sucupira, há mentiras massivas que vermífugo mata vírus, que não precisa fazer lockdown e que vacinas não resolvem.

Por essas e por outras Israel é primeiro mundo, e as terras de Sucupira terceiro a pau e corda.

Aqui na República das Bananas o que vale para os falsos profetas, não raro da classe política, é tentar preservar a “imagem” perante o extrato mais sensível da população, o que o fazem buscando minimizar os efeitos da pandemia e em defenderem o paliativo que chamam de “tratamento preventivo”.

Muito mais fácil, pois, posicionar-se contra as medidas amargas que capitaneá-las, ainda quando necessárias. Essa a diferença de líder de verdade, como Benjamin Netanyahu, que “matou no osso do peito” medidas impopulares no curto prazo para salvar sua pátria a médio e longo prazo, com prefeitinhos mentirosos que atribuem a outras autoridades a necessidade de medidas amargas ao pífio argumento que o vermífugo “mágico” que aplicaram em suas populações controlaram a pandemia.

Você discorda? Ótimo, estamos numa democracia.

Mas raciocina comigo, por favor: alemães, ingleses, franceses, suíços, norte-americanos e israelenses seriam todos tolos em estarem em busca de vacinar massivamente suas populações e por terem promovidos sistemáticos lockdowns e genial tem sido os prefeitos das terras de Sucupira que tem “assegurado cura contra o vírus” por meio de vermífugos?

Em uma palavra: para derrotar o Golias que tem sido a pandemia, fico com a estrela de David, com as políticas de vacinação em massa e célere de Benjamin Netanyahu e com a exigência de máscaras e distanciamento social ao invés de me alinhar a discursos ufanistas de prefeitos mal informados, ou mal caráter mesmo.

Feliz Páscoa!


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