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João Rodrigues volta; Chapecó entra no Brasil; A desforra em construção; Carmen Zanotto negacionista?; Desastre em Navegantes

Por: Marcos Schettini
06/04/2021 09:05 - Atualizado em 06/04/2021 09:17
Reprodução/Facebook

Chapecó no centro do debate

Tudo o que João Rodrigues precisa neste momento é a atenção do Brasil. No palanque do coronavírus, vai ter ao seu lado deputados estaduais, federais, senadores e prefeitos que vão apertar a mão do presidente da República e pedir vacina com cloroquina. A prefeita de Rancho Queimado, Cleci Veronezi, do MDB, também adotou o tratamento precoce e é questionada na apresentação de números fraudulentos sobre o kit engana. Mas o que coroa é a atividade política que o prefeito de Chapecó vai tirar nesta grande jogada individual de marketing que devolve a ele os holofotes. A patética governadora vai ser orientada a tirar dividendos e João vai ignorar total sua presença. É amigo de Eron Giordani a quem fez pedido para, se quisesse, assumir a Secretaria de Governo na Capital do Oeste. A guerra é política e a salada de siglas por lá amanhã, vai ser um espetáculo. Vai ter aglomeração, mas e daí?


DIVIDENDOS

A repercussão nacional de seu nome naquilo que diz ter resultados sobre a queda de mortes em Chapecó, aguçou os ânimos de João Rodrigues na questão política do ano que vem. Próximos de Jair Bolsonaro, tanto ele quanto Jorginho Mello, se unem para 2022.


UM

João Rodrigues quer ir para a majoritária do ano que vem com poder de chegada ao Senado no lugar de Jorginho Mello. Abençoados pelo parceiro do Palácio do Planalto, o prefeito de Chapecó está se convencendo de que 2022 é seu momento da majoritária.


ENTENDIMENTO

Consciente de que sua prisão foi uma mexida pessoal de Gelson Merisio para tirar sua presença na majoritária de 2018, o prefeito de Chapecó quer casar com Jorginho Mello e pensar adiante. Quer levar o Oeste para o debate em torno do seu nome e afrontar seu ex-parceiro de Xanxerê.


RACIOCÍNIO

Tudo o que Gelson Merisio não quer é um João Rodrigues no embate eleitoral do ano que vem. O poder de mobilização que o prefeito de Chapecó faria, ganha altura estadual para a produção de uma super majoritária com seu nome na trinca.


IMAGINÁRIO

Com a ida de Jair Bolsonaro a Chapecó, João Rodrigues vai tirar o que há de gotas deste limão para fazer um suco gelado depois de amargar cadeia e perda do mandato a federal que Gelson Merisio teria mexido para seu calvário quando atacou a família de Joesley Batista, da JBS.


ENTÃO

A JBS é justamente a poderosa empresa onde Gelson Merisio é conselheiro e tem as bênçãos de Joesley Batista para disputar a eleição ao Governo de SC. O Diabo Loiro, como é chamado por ser maquiavélico, vai ter agora um adversário em potencial para enfrentar no quintal.


XADREZ

João Rodrigues pode não ter tanto poder de articulação como Gelson Merisio nas movimentações políticas, sua marca pessoal, mas mobiliza como ninguém no seu entorno. E o vice-prefeito de Chapecó é do Progressistas, um aliado de interesse do candidato a governador derrotado em 2022.


MORDIDO

Ao ganhar projeção nacional e com um leque de prefeitos capaz de mobilizar ao seu redor, João Rodrigues vai começar a mostrar ao Progressistas a possível entrega da Prefeitura de Chapecó ao vice. Esta sinalização atrai o partido para uma coligação ao lado de Jorginho.


QUADRO

No fundo, o que Jorginho Mello quer é o Tribunal de Contas da União. Olha este espaço como sua aposentadoria e descanso físico. Mas passaria o projeto a João Rodrigues, muito mais bolsonarista que Antídio Lunelli de Jaraguá do Sul.


TRIO

Jair Bolsonaro, João Rodrigues e Rogério Peninha Mendonça, foram atuantes da chamada Bancada da Bala na Câmara. O prefeito de Chapecó chegou a levar os então deputados federais, com Eduardo Bolsonaro e agora sepultado Major Olímpio, para um barulho infernal em 2017.


AFINAÇÃO

A intenção de João Rodrigues é resgatar a liderança ao lado de Jair Bolsonaro. Seu sonho é ter Jorginho Mello e Antídio Lunelli juntos em uma trinca política para desenhar 2022. A questão é a popularidade do inquilino do Palácio do Planalto. Se continuar a cair, dissolve tudo.


SOMBRA

Garganta Profunda vai a Chapecó tentar tirar dividendos em cima do trabalho de João Rodrigues no combate à pandemia e leva Carmen Zanotto à tira colo. A deputada e secretária da Saúde é defensora da ciência e vai ter que engolir a fraude do tratamento precoce.


RUIM

Se deu certo para João Rodrigues na manipulação dos números, Jair Bolsonaro vai exigir da patética Daniela Reinehr o mesmo tratamento em SC. Com isso, Carmen Zanotto fica estrangulada. Se ir a Chapecó é um desastre, não ir é outro pior.


SOCORRO

Carmen Zanotto estava tranquila e aceitou participar do governo fraudulento de Garganta Profunda e de Gerson Luiz Schwerdt, o mentiroso chefe da Casa Civil. Agora, entre cloroquina e a ciência, a enfermeira se contamina de incertezas e respeito por si.


MENTIROSO

Está insuportável a permanência de Gerson Luiz Schwerdt no governo de sua patética governadora. Virou chacota ao dizer que não tinha Twitter, batendo forte em Jair Bolsonaro e Olavo de Carvalho. Como foi indicado de Gelson Merisio, suas mentiras estão protegidas.


FRAUDE

O secretário da Casa Civil é tão patético quanto sua chefe de governo. Como diz um bacana no município de Guatambu, ambos os dois se completa-se. Ele por mentir, ela por ser isso. E Carmen Zanotto, submetendo-se, mergulha em incertezas. Em Chapecó amanhã, vai viver seu inferno.


INFERNO

Cientista renomada, Carmen Zanotto deveria estar na presidência da Organização Mundial da Saúde, lugar onde seu cérebro compete com luzes do que acredita. Ao descer em Chapecó, vai aplaudir o presidente defender o método João Rodrigues de combate à pandemia.



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