Frase que atravessa os séculos, de autoria de um diplomata Inglês, é daquelas verdades inabaláveis, algo do tipo, que “não há nações amigas, mas interesses convergentes ou não”.
Pouco deve importar realmente para nós as agruras dos regimes de governo russo, eles produzem vacina que queremos comprar, isso basta. Até porque não somos o sensor moral do mundo.
Ernesto Araújo quem o diga, defenestrado recentemente do Itamaraty ao menos carregará o título do pior chanceler de nossa história, muito dado a excrescências em redes sociais, não teve competência mínima para amarrar contrato com produtores das vacinas contra a Covid no exterior a tempo e modo. Foi tarde, até nunca mais!
Enquanto o endeusado baluarte da direita mundial, Donald Trump, que de burro não tem nem o jeito de andar, encomendava vacinas aos milhares para os norte-americanos ano passado, nosso então chanceler brincava de militante de redes sociais.
Bolsonaro, por sua vez, reagiu aos caminhos equivocados que se emaranhava em discursar contra a vacinação quando percebeu que havia ficado sozinho no pincel, já que seus maiores parceiros, Trump e Netanyahu, nesse ínterim investiram pesado na aquisição de vacinas.
Israel, com 9 milhões de habitantes, tem se mostrado o modelo a ser seguido, com mais de 60% por cento da população vacinada, deixou para trás as necessidades de lockdowns (chegou a fazer três!), e hoje as pessoas circulam livremente, de máscaras, e comprovando que tomaram a vacina (chamado passaporte verde) podem usufruir de bares, restaurantes e academias.
Lá não tem esse “mimimi” de obrigar ou não a tomar a vacina. Não quer não toma, só que também não entra em bares, restaurantes e academias, afinal, somos livres para decidir, e naturalmente para avaliar a quais circunstâncias que nossas decisões vão nos levar. Esse é o caminho que parece a Europa estar a enveredar.
Bolsonaro avançando com Putin, dando frutos a conversa ao telefone que tiveram ontem, pode vir a adquirir milhares de vacina Sputnik e acelerar a imunização dos brasileiros, é dizer, salvar vidas e possibilitar a melhoria da economia. Se tiver sucesso deve ganhar mais quatro anos no Planalto, se falhar, já é bom ir se acostumando com o caminho de volta para casa.
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