Os candidatos vencedores, que agora tem o poder Legislativo e Executivo nas mãos, fazem agora o histórico para saber quem , de todos que conhecem, estiveram aos seus lados no processo. Se estiveram às claras, mostrando a cara, dando sangue e correndo em busca do voto, serão todos compensados ao longo do tempo porque isso faz parte. Os que fizeram ao contrário, escondendo a mão, fazendo-se de companheiro, serão todos esquecidos. Faz parte do jogo. Não adianta, agora que o pleito passou, demonstrar que estavam juntos. Ninguém é bobo e, aqueles que aparecem nas festas mostrando que sempre foram amigos e leais, achando que os vereadores e prefeitos eleitos são idiotas, estão perdendo tempo. Corre solto, em todos os lugares, seus nomes sendo chacota. Assim é dupla derrota. Tem que segurar no peito e mostrar, no mínimo se respeitar. Ao menos isso.
Contabilidade
Os candidatos, todos, estão fazendo as contas para saber onde, mesmo em conformidade com a Justiça, vão arrumar dinheiro para pagar o que gastaram além do que apresentaram para o orçamento oficial. E não é pequena a conta.
Também
Se os que ganharam o pleito, a dor de cabeça para honrar está deixando todos de cabelo em pé, imagina os que perderam. Vencer uma eleição não tem nada a ver em pagar as contas. Mas com a máquina na mão é possível ter mais luz.
Dor
Os prefeitos vencedores estão ainda comemorando. Estão reunindo grupos identificados e fazendo a farra que dá para viver antes de assumir de fato o governo. Quem perdeu, ao contrário, está se escondendo. Agora é achar quem banca tudo.
Quem?
Agora os perdedores estão com uma lupa para achar um que se disponha em sentar para dividir os custos reais do pleito. Para quem tinha chances de vencer, apareciam voluntários como baratas em fim de festa. Como o bolo azedou, não ficou ninguém.
Mais
Os vereadores que perderam a eleição e igualmente gastaram mais do que poderiam, também estão sozinhos. E não só isso, massacrados pelos cabos eleitorais que, agora, não vão deixá-lo dormir à noite. Tem celular tocando às 4h da madrugada.
Viajando
O feriado que começou para muitos na sexta-feira passada, tirou os vencedores das ruas. Eles comemoraram ali e lá e, depois, desapareceram. Os derrotados, ao contrário, estão escondidos. O recado onde moram é de retorno em quinze dias.
Difícil
Quem tem contrato oficial com aqueles que trabalharam na campanha, já receberam. São miseráveis um salário mínimo. A maioria é analfabeta e aceitaram o valor. O problema é o cabo eleitoral. Este não dá para fugir o tempo todo.
Plantão
Ontem ficou-se sabendo que, um dos cabos eleitorais de um candidato, ficou de moto o tempo inteiro na frente da empresa do derrotado aguardando ele sair para cobrar o compromisso que, passados 10 dias depois do pleito, ainda não foi honrado.
Picaretagem
As pessoas que trabalham para candidatos, geralmente, são pessoas desempregadas. Elas, sem opção, se jogam em uma campanha para sustentar a família. Geralmente é mulher. Podem até enganá-las, mas com os cabos eleitorais o caldo é mais grosso.
Inferno
Aqueles que enganam pessoas simples e se elegem são estes que destroem o sonho de um país de correção e transparência. Quando são derrotados, ainda são impedidos de dar sequência às pilantragens. Quando vencem, dá no Brasil que todos conhecem.
Falei
“Nós trabalhamos muito para chegar à vitória. Agora vamos mostrar as ações em favor do cidadão”.
Adriano Bortolanza, vice-prefeito eleito de Xaxim.
“Queremos estar juntos em todos os movimentos municipais e ajudar a desenvolver Xanxerê”.
Ivan Marques, vice-prefeito eleito de Xanxerê.
“Nossa missão é estar lado a lado para manter o desenvolvimento deste lugar maravilhoso”.
Elio Cella, vice-prefeito eleito de Chapecó.
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