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O desespero bate no Centro Administrativo; Sem o sétimo e piorando; Judicialização à vista; Assalto ao cofre; Um jogo sujo

Por: Marcos Schettini
24/04/2021 10:19
Fotos: Maurício Vieira/Secom

Procura-se um unicórnio

Os advogados da governadora interina estão na caça para cassar. Precisam encontrar o sagrado animal para levar na sessão do Tribunal de Cassação e também em Brasília. Desesperados pelo voto fatal, estão oferecendo 40 virgens em alto mar em um iate banhado a ouro. Mas nem todos são um Laércio Schuster qualquer. Os quatro deputados estão munidos de toda a verdade que favorece o retorno do governador. O mesmo em relação aos desembargadores. Todos os membros estão em fartura das novas verdades demonstradas pelos órgãos de controle e o arquivamento do processo. Encontrar um cavalo com um chifre retorcido, que brilha e é capaz de transformar mentirosos em santos, é uma grande tarefa que estão em busca. Judicializar para segurar o ponteiro do relógio que não para de ir para 7 de maio. E por estas verdades, prefeitos, vices e vereadores, perdidos neste tiroteio, já abrem apoio ao retorno do governador eleito em 2018.


ENTÃO

Como os processos ligados ao governador Carlos Moisés estão arquivados e os órgãos de controle não encontraram absolutamente nada que justifique tirá-lo do comando do Estado, os golpistas agora devem ir a Brasília judicializar a permanência da interina.


UNICÓRNIO

Como foi falado há alguns dias neste Satélite diário, os advogados orientados pelo grupo sustentados do golpe querem encontrar tempo suficiente para manter a patética Daniela Reinehr no poder e, deste modo, garantir sua fração no bolo do Estado.


TEMPO

Tudo o que a interina precisa é ter a ampulheta quebrada e parar de passar os segundos que levam até a votação final do golpe contra Carlos Moisés. Por isso, para permanecer, os advogados estão atrás de um unicórnio judicial que sustente a paralisação do calendário.


CAÇADA

Mais poderosos que a Polícia Federal, Ministério Público Federal, STJ, Tribunal de Contas, MPSC e todos que declararam inocência do governador, agora Daniela Reinehr quer os agentes da CIA para encontrar o unicórnio que incrimine Carlos Moisés e a mantenha no Poder.


CIA

Ao buscar altíssimos profissionais para encontrar o unicórnio judicial, a turma alojada no Centro Administrativo procura rápido um especialista com competência para vasculhar novamente um calhamaço de papel inútil para levar a Brasília e carimbar o golpe. É o unicórnio.


INCOMPETENTES

Com falta de vacina, Estado parado, Daniela Reinehr sai para vender chucrute na 470. Sabe que os aliados que tem buscado são, em tese, os mesmos que a querem fora. Só acreditam em suas tolices porque é a porta de entrada para tomar o governo de assalto.


ASSALTO

É aquilo que se toma de surpresa e, por isso, a vítima é pega desprevenida. Foi aí que um deles, vestido com balaclava na sessão do afastamento de Carlos Moisés, votou a favor do tombo. Ele mesmo, Laércio Schuster, o deputado-vergonha. Que tem cargos a granel no governo interino.


VERGONHA

Todos sabem que, vestido de assaltante, o patético parlamentar recebeu parte da recompensa. Uma com André Espezim com outros tantos cargos comissionados, e a segunda parte depois que ele confirmar o voto no dia 7 de maio. É como uma prestação mensal.


EXCELENTE

O deputado patife vendeu sua alma ao diabo e recebeu a recompensa. Não foi capaz de ser discreto. Chegou no balcão, assinou a sentença e levou as moedas que merece. De fato, um chulé saindo e entrando no hall da Assembleia Legislativa de SC para garantir o restante do troco dentro do gabinete.


MOEDA

Sem pagar, não leva. Por isso que o leilão do governo foi feito às pressas. A Fazenda estadual abriga o que há de melhor, mas sob o comando de Gelson Merisio. As pessoas perguntam qual a lógica de um derrotado eleitoral em 2018 mandar no Tesouro da sociedade. É igual tirar doce de criança.


MAIS

O assalto é elaborado nos esquemas que podem ser feitos. Por isso que, para pagar o boleto do golpe, o tempo é tão precioso. É preciso que as coisas funcionem na sua natureza para que a fatura seja feita e, a própria rodada, garanta liquidação. Se não for esta a equação, então este governo golpista não serve para nada.


COFRE

Se não for para garantir o pagamento do golpe, então por que trocaram o secretário da Fazenda? As parcelas da derrubada precisam ser pagas. Para transitar corretamente, sem desconfianças, a fatura precisa de tempo para se justificar. Aí, com todos felizes, começa tudo de novo.


FESTA

Não se sabe o motivo das pessoas estarem indignadas com Gelson Merisio só porque ele usou o helicóptero com o suor do contribuinte. Derrubar um secretário da Fazenda em pleno governo interino, seria o quê? O pudim é sempre servido depois do almoço.



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