A inocente leveza do ser
Hoje, todos os arrependidos de julgamento de um inocente, chamam-se de cristãos. O rapaz, traído por um de seus iguais, nem tanto, foi à presença dele e, com um beijo, levou-o à morte. A violência, assistida com lágrimas e risos, gritos e aplausos, chicotadas e pregos fincados na carne, foi o horror que este homem sentiu. Na cruz, chamando a atenção do seu Pai, perguntou pelo sentimento de abandono. Mas Ele estava lá e, por isso, devolveu-lhe a vida. Se os homens não são capazes de alcançar esta santidade, a maioria absoluta deles, querem este desejo. Muitos são ruins, mas a maioria é composta de pessoas boas, de intenções valorosamente reconhecidas. Não são fortes o suficiente para irem à cruz, mas carregam ela todos os dias de suas vidas. Ela justifica a busca da correção e da procura da verdade. Se não há como ser totalmente puro, busca-se isso. Pessoa de transparência demonstrada, é sempre aquela que todos sabem que levantam a verdade como destino. Se é o que se busca, então é a direção. O caminho é a Verdade, é a Vida.
DESESPERO
A oposição ao governador está completamente perdida diante da crescente opinião de inocência de Carlos Moisés. Vendo a verdade laçando-os, estão morrendo nos enganos em que vivem. Já observam seus tropeços e falência plena da mentira que construíram.
CENA
O rato sabe que, para comer o queijo, precisa ir à ratoeira. Começou a ir em sua direção no dia 26 de março e, amanhã, chega ao seu destino final. Está atraído pelo cheiro que chama seu instinto animal. Ele precisa dar a mordida, mas será pego por sua falta de respeito e bom senso.
DOENÇA
O rato poderia fugir da ratoeira, do engano daquele aroma que levou-o até o queijo fácil, mas ele gosta da miragem. Eles, aos montes, ficam se batendo, agressivos, diga-se. Não querem perder a oportunidade de se ocuparem do ambiente e expulsar os inquilinos.
MENTIRAS
Eles buscam superioridade. Querem ser melhores que a demonstrada eficiência investigativa da Polícia Federal, da força do MP Federal e Estadual, do arquivamento feito pelo STJ, dos ataques ao TCE que, diariamente, aparecem vídeos para fragilizar a instituição.
POBREZA
O mal que todos eles fazem a SC, obstruindo a verdade para proteger seus interesses acima de todos os catarinenses, está demonstrado. Estão procurando o unicórnio em um labirinto enganoso que construíram no dia 26 de março e, agora, querem achar a saída que só tem porta ao inferno.
INFERNO
É aquele lugar de dor e ranger de dentes. Só quem vive nele, sabe. Dante até tentou demonstrar as etapas de piora, um engraçado elevador decrescente que, mesmo descendo, sobe. Quem está nele, narra o perpétuo sofrimento e inimaginável destruição.
INQUILINOS
Os moradores do inferno são sempre os mesmos entre si. Traidores, mentirosos, fraudulentos e outros negativos adjetivos. Eles não sabem que fizeram as escolhas erradas e, por isso, compraram um passaporte que imaginavam ser de felicidade eterna. Momentâneos, banham-se de enxofre.
JUSTIÇA
Não mora no inferno. É do Céu. Foi de lá que, vestida com a toga da verdade, desceu à convivência dos homens. Ela se nutre do componente de limpeza e, por isso, cheira sublime. Seus membros são pilares de sustentação da transparente leveza e, justa nas decisões, não desaba sobre si.
TRIBUNAL
Não compactua com a sentença de morte a um inocente demonstrado. Por isso, munidos de toda verdade presente, eleva às alturas disso. Seus membros são sacrossantos, em dupla pureza. Coloca sobre eles a visível coroa da boa decisão e liberta o réu que foi levado à fraudulenta pena capital.
TOGA
A vestimenta que cobre os ombros decisórios dos homens da lei, é leve. Não suporta manchas de vergonha ou puxões negligentes de mãos invisíveis a orientar sentenças enganosas de um inocente. Os Tribunais, é sabido, são de clarões e lampejos de seus cingidos. O rosto da verdade.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro