O brilho das melhores mentes
Paulo Eli retornou à Fazenda, mas precisa, muito exageradamente mesmo, se afinar com a categoria a qual faz parte. A atuação do secretário, indiferente às necessidades do coletivo, limitando as ações dos agentes do fisco, não tirou-os do mergulho, profundo, diga-se, na busca positiva de arrecadações, de recordes sucessivos, que entupiu Erário da Silva de dinheiro. O cofre do tesouro estadual está explodindo e é, exatamente por isso, que Carlos Moisés pode pintar o Estado de ouro. O Sindifisco é um espetáculo de competência com o que há de melhor em seus profissionais. Desafinados antes, tanto Eli quanto a instituição devem, já, reconhecerem-se. A Fazenda precisa dar instrumentos de trabalho para os fiscais que foram negligenciados e desrespeitados em suas necessidades de movimentação. Se engessados obtiveram os melhores resultados, com estrutura transformam o Everest no monte Olimpo. Zeca Farenzena, um líder alto, digno e educado, com a simpatia de Eli, é o casamento perfeito para verter tributação.
INVESTIDA
Prefeito de Joinville abandonou completamente o deputado federal Gilson Marques. Os olhos de Adriano da Catarinense hoje são para Bruno Souza. O deputado estadual do Novo vai a federal e está aos tapas pelo voto no maior colégio eleitoral de SC.
APAGADO
Gilson Marques é um parlamentar com os mínimos gastos de gabinete e sendo, inclusive, reconhecido por isso até pelos pares no Congresso. Mas sua atuação está longe, desaparecida da atenção junto ao cidadão. É um exemplo positivo, mas morto no debate.
DISTANTE
Ao contrário de Bruno Souza, com fartura de atuação nas redes sociais, Gilson Marques desaparece das grandes discussões em favor de SC. Sua assessoria é quase zero em informações. Se sabe do deputado federal que ele foi eleito em 2018 e só.
ZERADO
O mesmo se dá em relação ao prefeito de Joinville. Adriano pode ter as características que levou-o à vitória eleitoral do ano passado mas, em contrapartida, afogou a cidade que administra em um silêncio desmerecido.
REAL
A esta altura do debate estadual, Joinville já estaria desenhando os entendimentos em torno das discussões da sucessão. Mas o que se observa é que o prefeito eliminou esta força municipal. Hoje, com um LHS ou até Marco Tebaldi, a cidade já fervia.
FORA
O jogo político no maior colégio eleitoral de SC é praticamente nulo. A atuação de Fenando Krelling, Darci de Matos, Kennedy Nunes, Rodrigo Coelho, Cel. Armando e Sargento Lima, é individual. O prefeito tem zero relação com as bancadas federal e estadual.
POBREZA
Sendo prefeito de Joinville, Adriano da Catarinense passou indiferente durante todo o processo de impeachment. Empresário de sucesso, sua performance política tirou o município mais poderoso do Estado das grandes discussões.
ENTÃO
Os parlamentares da região Norte brilham por si. Darci de Matos e Rodrigo Coelho atuam forte na Câmara. Coronel Armando, menos visto, tem sua seriedade reconhecida e trabalha silenciosamente em favor da cidade. A bancada federal trabalha, mas o prefeito é desafinado do debate.
PENA
A pandemia zerou concentrações políticas, mas isso não impede que Joinville seja voz forte nas decisões de SC. As bancadas estadual e federal mexem forte em favor da poderosa cidade dos príncipes, mas o prefeito está à deriva das grandes discussões.
DESPOLITIZAÇÃO
A distância do prefeito de Joinville é a prova real que a antipolítica não dá certo. O modo de atuação de Adriano da Catarinense é semelhante ao de Carlos Moisés nos dois primeiros anos de mandato. Foi preciso a movimentação política salvar seu mandado.
INEXPERIÊNCIA
A honestidade e preparo empresarial de Adriano Silva é inigualável e reconhecida. O rapaz é exemplo de gestão e seriedade, mas no mundo político, o debate é linha de frente. Todas as lideranças reconhecem o distanciamento poderoso de Joinville no protagonismo.
VÁCUO
Quando o prefeito é alheio às discussões, afasta o protagonismo e altivez da poderosa Joinville. Quem agradece é Blumenau, Itajaí, São José, Florianópolis, Jaraguá do Sul, Criciúma, Tubarão, Balneário, Chapecó, Pinhalzinho, Xanxerê, São Bento, Rio do Sul e Lages.
REAÇÃO
Carlos Moisés vai ao Oeste fazer chamamento público. Vai capinar o mato que ele deixou crescer com sua ausência nestes dois anos. Dono do governo que é seu por direito, vai mostrar para a patética Daniela Reinehr e seus tutores como fazer governo regional.
ELE
Ao lado do governador está Eron Giordani, o filho de Edegar que brilhou na construção do retorno de Carlos Moisés à cadeira estadual. O chefe da Casa Civil é o DNA da boa política e auxilia seu superior a carimbar investimentos na Capital do Oeste. Vai fazer chuva de recursos no quintal de SC.
LEITURA
A soberba e falta plena de sabedoria, coroou Daniela Reinehr de patetice. Escutou as piores lideranças e jogou contra a própria região. Tirou Gigante Buligon do Desenvolvimento em um show de tolices com reação total em SC. Nestes eventos do Oeste, ela será um zumbi.
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