A metralhadora de Rogério Peninha Mendonça
O deputado federal de Ituporanga teve todas as características para ser o ministro da Justiça que Jair Bolsonaro precisou. Afinado ao presidente da República, o ulyssista da Terra da Cebola é a cara do Governo Federal. Da bancada da bala, é o melhor nos ideais do Planalto e agora olha o Senado. Cansou em seu tempo e passa a responsabilidade ao seu chefe de gabinete. Foram décadas de dobrinhas eficientes no Alto e Médio Vale. Começou com Ivo Vanderlinde a federal e João Matos a estadual. Depois Mattos a federal e Rogério Peninha a estadual. Evoluiu a federal com Aldo Schneider a estadual que, pela perda precoce do ex-presidente da Alesc, buscou em Jerry Comper, então chefe de gabinete, nova dupla. Agora Comper dobra com Rafael Pezenti a federal na mesma grife política que marcou vitórias consecutivas de representatividade. Com núcleo de trabalho em mais de 50 municípios, vão buscar o jogo agora em construção. Rogério mira para acertar.
ORAÇÃO
Depois de ser engolido pela baleia duas vezes, Carlos Moisés foi agradecer ao Criador por sair ileso e sem nenhum osso quebrado. No altar ao lado da esposa Késia e do ex-deputado Narcizo Parisotto, foi ao culto da Igreja Quadrangular.
ABENÇOADO
Com as mãos levantadas, o bombeiro agradeceu sua força ao segurar o hidrante na base infernal do impeachment. Com Parisotto e o valente deputado estadual Jair Miotto, se inclinou à verdade política santificada. Aprendeu a ajoelhar.
CAVOCANDO
João Rodrigues foi até Carlos Moisés ontem bater à porta. Foi garimpar na força de Eron Giordani, o secretário da Casa Civil, homem forte do governador. O prefeito de Chapecó assumiu a defesa do marido de Késia e, agora, passa o pirex em favor da Capital do Oeste.
COLHEITA
Os prefeitos de Chapecó, Criciúma e São José são o tripé principal que sustentou apoio ao então fragilizado Carlos Moisés no seu pior momento político. Assumiram voz pró quando, fora do Centro Administrativo, o momento era de dor e ranger de dentes. Como o navio atracou no cais, estão a bordo.
CARIBE
Eron Giordani chega à margem no mar calmo e paradisíaco. Passou vivo pelo Triângulo das Bermudas enfrentando o furacão de poder 5. Sabia, pela força de informação dominante, que só poderia contar com os votos políticos. Os jurídicos era a tormenta perfeita.
FORTE
O jovem secretário da Casa Civil segurou o timão estadual incrivelmente de fora do navio. A embarcação, tomada de assalto pelos piratas, foi retomada pela experiência de Eron Giordani que, com seus melhores auxiliares, foi altamente profissional. Tem apoio pleno do governador.
OXIGÊNIO
Carlos Moisés trocou o sangue venoso pelo arterial. Respirou, manteve a calma e entregou o controle pulmonar, asfixiado pela falta dos respiradores, a Eron Giordani. O filho de Edegar, quatro vezes prefeito de Faxinal dos Guedes, salvou o marido de Késia da morte política.
ARREBATADO
Já no inferno, ameaçado pelas movimentações patéticas da interina dando cavalo-de-pau descontrolado e louco, a demora na definição da votação, falsas pesquisas de desgastes e a tese de traição, tirou o sono e deu taquicardia a Moisés. Eron, tranquilo, arrancou-o das trevas.
ELES
Mauro de Nadal, o discreto e valente presidente da Alesc, contribuiu gloriosamente na corrente positiva de ações pró Carlos Moisés. Os pares, em um movimento caloroso e fidedigno, fecharam nas respostas. Os quatro deputados, decisivos diga-se, nunca estiveram sós.
RETORNO
Por isso que João Rodrigues, Clésio Salvaro e Orvino Coelho de Ávila, respectivamente de Chapecó, Criciúma e São José, são aplaudidos na iniciativa. Agora, com a pá cheia de recursos, jogam em suas caçambas o tamanho da fé depositada. Vão produzir obras a granel.
TAMBÉM
O governo estadual vai semear em todas as regiões. E conhece o mapa a trilhar porque, na bússola de 2022, sabe onde jogar os grãos e regar. Tem tempo para modificar o campo e colher para dizer se arrisca na disputa de 2022 ou aposta em um melhor nome afinado no anti impeachment.
TRANQUILO
Carlos Moisés vai conversar com as forças em construção. Não há motivo para evitar conversar com DNAs que somaram em favor do seu retorno. Por isso que, mais claro ainda, Eron tem o mapa sobre o capô do Estado. O chefe da Casa Civil sabe onde ir, porque e o tamanho do cantil.
INVESTIDA
Juliano Campos, de olho na proporcional, está completamente bem com seu presidente estadual. Tanto o ex-prefeito de Governador Celso Ramos quanto Claudio Vignatti tricotam o mesmo tapete em direção a 2022. Inclusive falam permanentemente. Jogam na unidade para desenhar os alvos.
BACHAREL
Mandando recado que está se preparando intelectual e politicamente em busca do projeto de poder, Juliano Campos e Israel Rocha agora se preparam para 2022. O primeiro como candidato a deputado estadual e, o outro, a federal. Ambos pelo PSB.
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