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Cidade tranquila: um ano sem homicídios

União na segurança pública e aspectos culturais contribuem para índice positivo
Por: Janquieli Ceruti
22/06/2017 11:41
Equipe da Delegacia de Polícia Civil demonstra eficiência na apuração dos crimes acontecidos na Comarca (Foto: Polícia Civil) Equipe da Delegacia de Polícia Civil demonstra eficiência na apuração dos crimes acontecidos na Comarca (Foto: Polícia Civil)

Por Janquieli Ceruti

“Xaxim não é uma cidade violenta”. A constatação é do delegado da Polícia Civil do município, Fernando Callfass. Em entrevista exclusiva ao , Callfass destacou que no mês que vem Xaxim completará um ano sem homicídio. O último foi em 28 de julho do ano passado, quando um homem foi baleado num ponto de ônibus nas proximidades da empresa Rafitec. O mesmo clima de tranquilidade é sentido nos outros três municípios da Comarca. Em Marema, há muitos anos não é registrado homicídio. Já em Lajeado Grande, o último aconteceu em 14 de maio do ano passado, quando um homem matou a amante e depois se matou. Em Entre Rios, considerada por Callfass como a cidade mais violenta entre as quatro, foi registrado homicídio em 11 de julho de 2015, quando dois homens brigaram em uma festa.

Os dados, que oferecem sossego à comunidade, repetem-se através dos anos. Conforme o delegado, Xaxim não tem histórico preocupante de assassinatos. “O homicídio, que é um crime contra a vida, tem baixíssima ocorrência em Xaxim. O que mais acontece, além de embriaguez ao volante e crimes envolvendo a Lei Maria da Penha, são os crimes contra o patrimônio, a exemplo do furto, roubo e estelionato. A vítima não é a pessoa, e sim o bem. Se tivesse acontecido alguma morte nestas circunstâncias, aí seria caso de latrocínio, o roubo seguido de morte, mas faz muitos anos que isso não acontece por aqui.”

Callfass explica que ninguém perdeu a vida através de um crime desde julho passado. Já em 2015, cinco homicídios foram registrados na cidade, sendo o último próximo a um mercado no bairro Santa Terezinha, em novembro daquele ano. Já neste último ano, conforme o delegado, “aconteceram mortes no trânsito, que também é um crime, mas na grande maioria das vezes sem a intenção. De forma violenta, dentro do lar, na rua ou empresa ninguém morreu. São questões mais pontuais, que não preocupam tanto a comunidade, pois não a afetam diretamente”.

Diferente de Chapecó, que registrou 40 homicídios em 2015 e outros 40 em 2016, Xaxim mantém o clima de harmonia entre 2016 e 2017. Para Callfass, isso é resultante da união de esforços na área da segurança pública, mas muito mais de questões culturais. “Crimes contra o patrimônio estão muito ligados ao consumo de drogas e aos esforços para sustentar o vício. No mais, hoje as pessoas têm consciência de que tirar a vida de alguém é algo grave e que não ficará impune. Todos os crimes dos últimos anos foram esclarecidos. Difícil seria se estivessem matando e ninguém soubesse quem foi, aí seria um grande problema”, conclui Callfass.


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