Os exemplos da vida pública; Deixar as boas histórias; Ameba e 2018; A defecção 2022; Diferenças entre Maldaner e Daniela

Um e outra

Casildo Maldaner nasceu nas urnas como vereador em Modelo, ao lado de Pinhalzinho, perto de Maravilha onde seu irmão Celso, atual presidente do MDB de SC, foi prefeito três vezes. Criou um modo de ser irreverente, leal, amigo, atencioso e sensível com as pessoas. Foi um vice presente, eloquente e fiel a Pedro Ivo que, em 1990, desapareceu e entregou-lhe o governo. Tinha 48 anos quando assumiu o comando de SC. Quatro anos a mais que Daniela Reinehr, também vice e de Maravilha. Ele amigo, parceiro, com história partidária, presença na sociedade, advogado como ela e sonhando como todas as pessoas. Mas, orientada pelo mal, erros, soberba e ilusões, derrubou a si mesma. Se Casildo sentou no comando do Estado pelas circunstâncias naturais, ela usou do aborto, do golpe, da sujeira infame, da mentira e soberba que marca sua personalidade. Não aprendeu nada com a vida. Se ele entra para as melhores histórias, a patética vice risca páginas de vergonha e indecência. Maldaner no sarcófago, Daniela na cova. Dois sepultamentos. Um glorioso, outra em lugar funesto, frio e enganoso. As diferenças entre Homens Públicos e abortos.

FOI

Casildo Maldaner subiu seu modo irreverente de ser às montanhas. Trouxe alegria e expressões que ficam de seu melhor jeito de ser. Agora, com ele, some a figura atenciosa e entram os elefantes brancos de 2018 que, no máximo, fazem nada.

ENTÃO

O irmão do presidente do MDB de SC tornou-se um veterinário no final desta existência. Viu aquela manada de animais sair do interior das urnas eletrônicas de 2018, ganharem a relva, fresca e bem plantada, com a selvageria que lhes marca. Casildo Maldaner, o Dr. Simpatia, agora dança.

DÍVIDA

Elon Musk, inspirado na ilha de Zininho, lançou nela sua plataforma de ousadias espaciais. Agora deve a Florianópolis, mesmo que rebaixado à terceira posição de homem mais rico do mundo com US$ 160,6 bilhões, pode retribuir por este lampejo empreendedor.

SOCORRO

Por gratidão à ilha dos Manezinhos, Elon Musk pode oferecer voo gratuito àqueles animais saídos de 2018, enviando-os para fora da terra plana em 2022. São eles que metralharam 450 mil brasileiros com cloroquina e irresponsável falta de vacina. O bilionário não deve nada a SC?

NADA

Estes animais que saíram daquele aborto eleitoral de 2018, não sabem quem é Casildo Maldaner, o que fez, como ou por que em favor dos catarinenses. Ao não elaborarem uma só mensagem de solidariedade à família do ex-governador desaparecido, mostram bem a cocheira onde moram.

COCHEIRA

Estes animais de 2018 estão soltos como os javalis selvagens campo afora destruindo tudo. Saído das urnas que nem mesmo eles acreditam, agora querem a própria prova de que se elegeram. Não se observam na vida pública porque, de fato, aquela eleição foi fraudada.

FRAUDE

A urna auditada é tão verdade quanto a seriedade de quem a isso reivindica. Os javalis selvagens estão com medo de serem abatidos em 2022 e, por isso, gritam contra si. Se foi deste inferno que saíram, agora negam. Sabem que são notas falsas no mercado eleitoral.

BACANA

Estes animais selvagens não acreditam que se elegeram e, por isso, querem destruir a urna eletrônica. Sabem que o eleitor já descobriu o exagero na dose de Lacto-Purga que provocou a disenteria geral no sufrágio de 2018.

DISENTERIA

Pela Medicina, geralmente é causada por bactéria ou por uma ameba. Violenta, contamina todo o sistema físico, um terror. Qualquer semelhança, vão comparar com o processo eleitoral de 2018. Mas isso, de fato, para uma mente inteligente.

AMEBA

Sem melhor raciocínio, entra no corpo. Ser estranho, altera tudo. É como naqueles filmes em que a roupa impenetrável do astronauta, é perfurada e, via nasal, habita-se nele tragando-lhe o próprio comando, tornando-o abduzido. Só não vale afirmar que foi em 2018.

ANALFABETO

O eleitor inteligente, sábio e dono de elevado raciocínio, guia-se neste clarão. Impede-se da ameba, a fácil contaminação de cidadania. Apreciou-se em Bertolt Brecht nesta ignorância de massas que, agora, furou a democracia sob ataque.