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100 dias impactantes; Os movimentos do governo; O trio da Casa Civil; Oposição monitorada; Força dos partidos; Moisés e Késia na Quadrangular

Por: Marcos Schettini
20/05/2021 09:23 - Atualizado em 20/05/2021 13:12
Divulgação

Talita Cumi

Carlos Moisés e sua esposa Késia, a descente mulher silenciosa que suportou tudo e todos, foram à Igreja do Evangelho Quadrangular assistir ao culto e, de olhos fechados, entender o caminho de suplício que viveram, as duas crucificações do impeachment e a incrível ressurreição política. Ao lado de Narcizo Parisotto, ex-deputado estadual e presidente da Igreja, e o deputado Jair Miotto, curvaram-se no altar para agradecer. Não existe quem tenha sobrevivido a dois pedidos de cassação. Dedo de Deus e sensibilidade dos quatro deputados, Marcos Vieira, Zé Milton Scheffer, Fabiano da Luz e Valdir Cobalchini, falando em nome de todos que estiveram neste calvário, salvou-se. O bombeiro, nos moldes da filha de Jairo, citada por três evangelistas, curou-se milagrosamente. Como soldado, foi pedir muita proteção que, no governador, precisa de estudo científico. O cara foi duas vezes enterrado e, vivo, saiu andando. Coisa do Alto.


AVANÇO

Governador vai ao Sul fazer política e desenhar seus 100 dias de governo que, agora, tem conteúdo de governabilidade. Ao lado dele, a equipe liderada por Eron Giordani que dá a Carlos Moisés a dimensão que nunca teve. É o início de gestão.


AGRADECIMENTO

Ao descer para a região de Clésio Salvaro, Julio Garcia, Rodrigo Minotto e Zé Milton Scheffer, Carlos Moisés sinaliza gratidão. Todos assinantes diretos no jogo de salvação que devolveu o mandato ao governador. Nesta lógica, a retribuição.


GESTÃO

Os próximos 100 dias vão marcar grande movimentação de atenção plena, diga-se, às regiões de SC. O governador não apenas vai partir o cofre aos parceiros, entupido de arrecadação, como fazer política. Eron Giordani já tem o mapa de produção política.


COTOVELO

Os adversários roem as unhas, perdem o sono, gaguejam. Invejados, observam-se esvaziados. Tiveram o governo assaltado pelo traidor Laércio Schuster, aquele comorbidade política, e agora veem-se tropeçando. O mapa com Eron Giordani, eles sabem, é exatamente este.


TURBO

A Casa Civil desenha com o governador ações que darão poder de aceleração total do governo. Engessada pelos dois primeiros anos de mandato e os dois impeachments vencidos, consumiram pouco mais da metade do governo. Agora é dar dimensão total. Carlos Moisés é outro.


OUTRO

Política salva e mata. Agora, sob sua tutela, máquina de moer adversários começa a ganhar altura. Sai daí as movimentações para redesenhar as ações e cumprir alcances. Ali, ao lado do governador, além de Eron Giordani, Carlos Eduardo, o Mamute, e Juliano Chiodelli.


ARTESÃOS

A oposição a Carlos Moisés sabe que o trio composto e liderado por Eron Giordani na Casa Civil é o Estado funcionando em sua perfeição política. É o arsenal operando em um bombardeio político cirúrgico, estudado, compreendido de 2022.


MEXIDA

Por isso que o retorno de Carlos Moisés é uma reviravolta elementar no tabuleiro político do Estado. Cláudio Prisco Paraíso tem sensibilidade ao ler o cenário quando sabe que, a máquina de triturar adversários está nas mãos de quem sabe fazer produzir gestão e pisar no pescoço da oposição.


GERAL

O inquilino da Casa d’Agronômica tem o que há de melhor ao seu lado. Além da sensibilidade dos Poderes paralelos, diga-se a altura de Mauro de Nadal e seus pares na Casa, os membros do Serviço Secreto pró Carlos Moisés. Eles estão invisíveis, mas somados no jogo.


OPOSIÇÃO

Agora desarmada, precisavam de um cérebro frágil, obsoleto e miúdo da patética Daniela Reinehr. Eles contavam com sua osteoporose política, o esqueleto doente e deformado da vice para se ocupar da máquina. Veem-se alijados, fora da embarcação, soltos em alto mar à vista dos tubarões.


TUBARÕES

São aqueles seres que chegam rápidos, violentos e sanguinários. Gostam das vítimas desesperadas, que se mexem descontroladamente e, nesta movimentação, chamam suas atenções. É aí que são carne saborosa dos predadores. Leia-se, nisso, os traidores.


TRAIDORES

Agora, mapeados pelos olhos do trio dentro da Casa Civil e os aliados na Alesc, eles estão sendo vasculhados sob uma fina leitura eleitoral em um GPS profissional, com medidas de latitude e longitude capaz de dar a direção de atuação. Por isso, e apenas por isso, não dormem.


INSÔNIA

Com razão, os patrocinadores da derrubada de Carlos Moisés sabem que o GPS já atua sobre a cabeça deles. Cada um já tem seu próprio satélite em uma observação plena do Serviço Secreto. Os agentes sabem quando, como e quem cada um atua e se movimenta. Agora sabem o que são noites sem dormir.


ELES

MDB e PSD de bem com a vida. Dentro e fora do governo, tem força e direção. Aliados, podem atuar à vontade. Dário Berger, Celso Maldaner e Antídio Lunelli, são ulyssistas e, por isso, seja em que posição estiverem, tem o respeito de Carlos Moisés e seu coletivo.


TAMBÉM

O mesmo se dá ao PSD de Julio Garcia, Orvino Coelho de Ávila, João Rodrigues, Napoleão Bernardes e Raimundo Colombo, além dos deputados estaduais. São quadros que, direta ou indiretamente, estiveram pró Moisés. E jogaram no silêncio de retorno.


TUCANATO

Com o PSDB retomado nas mãos de seus melhores, o ninho ganha força e protagonismo com Marcos Vieira e Clésio Salvaro. A presidente Geovania de Sá se alinha ao voo que eles assinam. Agora é fazer o partido ter altura de respeito e entrosamento. Sem os chupins enganosos.


COMEMORAÇÃO

Dalírio Beber lembrou de sua missão como senador ao substituir LHS naquele inferno do Congresso. O tucano, convergente e boa praça, atuou discretamente a ponto de entrar e sair sem criar infortúnios. Entendeu-se realizado nesta honra, voltar para casa e viver.


ALTOS

Leonel Pavan, Paulo Bauer, Dalírio Beber, Geovania de Sá, Clésio Salvaro, Marcos Vieira, João Batista Nunes, até mesmo Marcio Sander, corajoso em disputar uma eleição em Chapecó, são belezas do partido. Podem fazer do PSDB um partido de protagonismo.


Clenilton Pereira está na Rússia fazendo seu papel político à frente da Fecam. Cavoca a vacina para os municípios e negocia em nome deles a compra. O prefeito de Araquari deu vida à entidade. Com Jailson Lima e Rodrigo Fachini, mudou positivamente tudo.



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