João Rodrigues na mobilização
Os pessedistas estão animadíssimos com a possibilidade de João Rodrigues entrar na disputa estadual. Embora respeite a grandeza de simplicidade de Napoleão Bernardes, nome de Jorge Bornhausen na disputa do ano que vem, o prefeito de Chapecó teria máquina junto a Jair Bolsonaro para liderar um grande movimento político e construir sua estrada para a Casa d’Agronômica. A aproximação de João com Carlos Moisés tem muito do empurrão deste desejo. Dário Berger e Antídio Lunelli sonham com a presença dele na chapa. Joares Ponticelli e Clésio Salvaro também. São quadros de olho na força do Oeste de SC com a liderança reconstituída depois de passar pelo calvário da prisão em 2018. O chapecoense vai apostar forte nesta direção e começar a aparecer mais. Quer medir sua altura na disputa. Se não tiver espaço, nada impede que saia do PSD.
EUFORIA
O Progressistas comemora o retorno de Jair Bolsonaro animando Joares Ponticelli a entregar a prefeitura para Caio Tokarski e disputar o governo estadual. Maior fonte bolsonarista do país, é o palanque que o prefeito de Tubarão precisa.
PALAVRA
Como Esperidião Amin ligou para parabenizar Joares pela reeleição e dar a ele o espaço pela disputa estadual, o prefeito de Tubarão agora vai traçar sua direção em busca deste entendimento. Tem palanque próprio e exclusivo do presidente da República.
ENTÃO
Jorginho Mello e Antídio Lunelli, bolsonaristas com testa marcada, ficariam sem palanque oficial para falar do presidente da República. Vão defender Jair Bolsonaro no jogo eleitoral, mas Joares Ponticelli teria a marca do 11 na urna.
MAIS
O Progressistas está casado com o PSD em várias prefeituras de SC. A facilidade de Ponticelli atrair apoio com a defesa de Jair Bolsonaro é infinitamente maior. Se Jorginho Mello afrouxar, a direção do seu apoio vai para Joares e não Antídio Lunelli, se este for o nome do MDB.
LONGE
Celso Maldaner e Dário Berger apoiam Jair Bolsonaro nas iniciativas do Governo Federal, mas se um deles for o nome do MDB na disputa, ficarão em silêncio no apoio à reeleição do presidente. É que Lula da Silva, também no páreo eleitoral, pode levar o apoio do MDB nacional.
SILÊNCIO
Carlos Moisés também pode tirar dividendos da ida de Bolsonaro para o Progressistas. Zé Milton Scheffer, seu líder de governo, vai começar a armar apoio do partido em uma possível busca pela reeleição do governador, que nunca disse voltar para casa em 2022.
ELE
Décio Lima é candidatíssimo a governador e olha o cenário que afirma ser desolador e favorável a Lula da Silva. O ex-prefeito de Blumenau coloca fé que o ex-presidente ganha a eleição no 1° turno, o que pode oxigenar o processo para o PT em SC.
DISTANTE
Se Lula da Silva é candidato a presidente não quer dizer que em SC ganha a eleição. O Estado é completamente pró Bolsonaro e tira qualquer sonho do PT governar os catarinenses. O terreno é totalmente anti lulista e tira qualquer possibilidade nesta direção.
MEXIDA
Antídio Lunelli vai ter que correr, mas muito mesmo, para amarrar seu nome à disputa pelo MDB. Principalmente com Bolsonaro no Progressistas. Tanto Celso quando Dário Berger ganham terreno junto aos prefeitos ulyssistas porque são signatários das emendas recebidas.
CENÁRIO
Antídio Lunelli precisaria sair ontem para fortalecer seu nome nas bases do MDB. Enquanto os prefeitos são assediados em Brasília pela simpatia de Mauro Mariani, o prefeito de Jaraguá do Sul tem em Carlos Chiodini o melhor porta-voz. O jogo é desproporcional.
EMOÇÃO
Celso Maldaner vai utilizar muito a imagem do irmão Casildo para fortalecer seu nome na majoritária ulyssista. Esta história de que o MDB sai de chapa pura é intenção distante. Uma coligação com ulyssistas na cabeça, é realidade. O partido precisa se fortalecer para chegar forte no 2° turno.
REAÇÃO
Napoleão Bernardes correu várias regiões do Estado imprimindo seu nome para 2022. Ele abriria a condição de sua candidatura a governador apenas a Julio Garcia, nunca a Raimundo Colombo. O ex-governador fez um excelente governo e teria força para disputar nova chance.
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