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SC lança programa de apoio à pesquisa, tecnologia e inovação no campo com investimento de R$ 4 milhões

Por: LÊ NOTÍCIAS
27/05/2021 10:49
Ricardo Wolffenbüttel/Secom Já as ações relacionadas à produção de milho e cereais de inverno contam um aporte maior, chegando a R$ 200 mil Já as ações relacionadas à produção de milho e cereais de inverno contam um aporte maior, chegando a R$ 200 mil

Santa Catarina é hoje um polo para a pesquisa no campo. Estudos com novas variedades de plantas e espécies mais resistentes têm levado ao aumento na produção, especialmente em pequenas e médias propriedades. Boa parte dessas melhorias é realizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Desde 2007, quando foi implantado o sistema de gestão, já foram lançados 834 projetos pela instituição.

Para ajudar nesse trabalho, a Fundação Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) lançou o Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da Epagri. O edital contempla também ações ligadas à agropecuária, pesca e maricultura.

O investimento total é R$ 4 milhões. Cada projeto poderá ter até R$ 100 mil. Já as ações relacionadas à produção de milho e cereais de inverno contam um aporte maior, chegando a R$ 200 mil.

Podem participar da seleção pesquisadores da Epagri, que inicialmente passarão por seleção interna da própria instituição. Os projetos pré-selecionados deverão ser inscritos posteriormente na plataforma da Fapesc. O edital já está disponível no site da Fapesc.

“Esta articulação da Fapesc com os órgãos da administração pública como a Secretaria de Agricultura e Epagri busca ampliar as ações de ciência, tecnologia e inovação a partir das demandas da sociedade catarinense. Com certeza teremos projetos que enfrentarão os desafios pertinentes para nosso Estado”, defende o presidente da fundação, Fábio Zabot Holthausen.

A Epagri tem hoje 13 unidades espalhadas por todo o Estado, focadas em pesquisa aplicada e na busca de soluções para as necessidades dos agricultores e pescadores.

“Então, investir nestas pesquisas é proporcionar a entrega de inovações para trazer ainda mais rentabilidade e sustentabilidade à agricultura de Santa Catarina. Como esse firme objetivo, nossos pesquisadores já estão desenvolvendo seus projetos a serem inscritos no edital da Fapesc para trazer novas soluções que possam continuar a impulsionar a agricultura, que é um dos motores propulsores da economia do Estado”, destaca a presidente da Epagri, Edilene Steinwandter.

O edital 14/2021 faz parte do Programa #Fapesc@Gov+Pesquisa&Inovação, que tem como objetivo levar ações de pesquisa e inovação para dentro de órgãos públicos do Governo do Estado. Já foram lançadas chamadas, por exemplo, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Secretaria de Estado de Administração, o Corpo de Bombeiros Militar e a Universidade do Estado de Santa Catarina.

FOCO DE PRODUÇÃO DE MILHO

O edital lançado pela Fapesc em parceria com a Epagri vai destinar 25% dos recursos exclusivamente para pesquisas relacionadas a cereais de inverno, especialmente para reduzir o déficit de milho em Santa Catarina. Nesse caso, as propostas poderão ter um valor maior, podendo chegar a R$ 200 mil.

O milho tem importância especial para o Estado por ser a base para a suinocultura e a produção de aves. Felipe Bermudez é um dos 436 pesquisadores da Epagri e tem se dedicado a ampliar a produtividade do cereal em Santa Catarina.

Atualmente, Felipe tem dois projetos de pesquisa em andamento. Um deles é para lançar novas variedades de polinização aberta e outro para melhorar a qualidade na silagem. “O melhoramento de milho é muito importante para aumentarmos o rendimento (produtividade) sem a necessidade de aumentar a área semeada. No caso dos milhos da Epagri, buscamos também por rusticidade, tendo menores perdas em caso de problemas de solo, falta de chuvas, ou outros imprevistos”, explica.

Nesses projetos, o objetivo de cruzar vários materiais genéticos e assim criar espécies híbridas. Esse tipo de processo é de longo prazo e pode levar dez anos até conseguir chegar a um resultado final. Depois de concluída, a nova espécie poderá ser destinada aos produtores.


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