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O PDT sem Paulinha; João Rodrigues cobiçado; Marcius Machado indigesto; Mesa pró Sopelsa; Mauro de Nadal agregado; Casa Civil afinada; Lauro Müller feminina; Oposição à deriva

Por: Marcos Schettini
27/05/2021 12:18 - Atualizado em 27/05/2021 19:11
Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Arrasta-me para o inferno

A frase foi dita pelos patéticos que desejaram a derrubada de Carlos Moisés. Cegos, ávidos pelo Poder a qualquer preço, estão abandonados no mar gelado do falso cálculo egoísta. Foram enganados na própria tolice que demonstraram ao se submeterem serem guiados pela mente perversa de um factoide de 2018 e, pior, na evasiva mente, extremamente oca diga-se, de Daniela Reinehr. Perceberam-se abandonados ao verem distantes, os gols olímpicos que Carlos Moisés fez ao lado dos deputados aliados na Alesc. Eron Giordani brilhou no respeito mútuo de um exaustivo trabalho de retomada depois daquele assalto frustrado promovido pela traição do hoje zumbi Laércio Schuster naquele 26 de março. A Casa e o Executivo têm o mapa para dar, a cada um deles, a ida ao inferno escolhido. Os anúncios positivos que foram feitos ontem na presença de secretários de Estado, deputados e lideranças, é a continuidade do jogo. Quem perdeu, anotem, voltam de onde saíram. Os demais seguem em frente. E a máquina nem está na velocidade permitida.


CERCO

O PDT vai movimentar, com rapidez, para tirar o mandato da deputada Paulinha com a velocidade exigida. O partido identificou várias iniciativas de infidelidade que, incrivelmente, pesou a identidade partidária do cônjuge, prefeito de Bombinhas no Democratas.


ENTÃO

Paulinha desenhava sua saída do PDT há tempos. Transita com todos os partidos e, no passado, trabalhou para João Rodrigues e Darci de Matos, ambos do PSD, em detrimento a Manoel Dias na mesma disputa a federal. A expulsão, inclusive, foi comemorada.


PROCURADO

Tanto Dário Berger quanto Antídio Lunelli vão, individualmente, falar com João Rodrigues para entrar em suas possíveis composições para 2022. Enquanto Jorge Bornhausen já carimba o prefeito de Chapecó na cabeça de chapa, os dois ulyssistas observam-no ao Senado.


CONSTRUÇÃO

Sem o fundo de quintal catarinense, em qualquer chapa majoritária, empobrece o pleito. O Oeste de SC é palco de edificação de lideranças que estão em plena atividade. João Rodrigues e Celso Maldaner, um do PSD, outro MDB, são chaves em portas diferentes.


LEITURA

Dois nomes do Oeste, na mesma composição, é miragem. Um e outro, em rota paralela, olham o Centro Administrativo com os partidos a que pertencem. Zero qualquer arranjo, sabem que, se disputarem, é para se enfrentarem nas urnas.


CONSTRUÇÃO

Como Valdir Cobalchini está em plena aceleração em busca de Brasília, com aval de Celso Maldaner para edificar esta avenida, não há mais condições de implodir a candidatura a federal. Para o irmão de Casildo, é ir cuidar dos netos ou a majoritária.


DISSOLVIÇÃO

A presença de Marcius Machado na composição de vice da Mesa na Alesc, incomoda os pares. Ninguém do grupo pró, aquele que votou pelo retorno de Julio Garcia, observa o deputado como peça interna. Persona non grata, deverá tropeçar quando da posse de Moacir Sopelsa.


BRECHA

O serviço jurídico da Alesc observa, inclusive, mudanças no regimento interno, se assim for necessário, para defenestrar o deputado serrano. Completamente desarticulado na Casa, Marcius Machado foi elevado a vice em um movimento espinhoso do PL que incomoda os pares.


RENÚNCIA

Como Mauro de Nadal e Nilso Berlanda deverão cumprir a palavra para dar a Moacir Sopelsa a coroação de presidir o Legislativo, o setor jurídico observa, a pedido dos deputados, mudar o regimento para tirar Marcius Machado da vice-presidência.


PRENÚNCIO

Os deputados querem se precaver de impedir que o colega, dissonante da afinação hegemônica na Casa, assuma o controle da Mesa em uma circunstância indesejada. Para evitar esta variante perigosa, antecipam-se do equívoco. Isso provoca mudanças no regimento interno.


ENTÃO

Apagado e sem qualquer protagonismo, o parlamentar do PL de Lages é apenas um deputado estadual sem sal na Casa. Embora legítimo pela conquista do espaço adquirido em 2018, desaparece na imponência do Legislativo. Durante sua existência viu-se, no máximo, um espirro em Plenário.


AFINAÇÃO

Depois do retorno de Carlos Moisés ao controle do Estado, seria tolice que um parlamentar, contrário às discussões do Executivo, assumir a vice-presidência da Alesc, Poder completamente ajustado às iniciativas do Centro Administrativo. Marcius, machado afiado da oposição, é do contra.


PEDREIROS

Uma comissão da Alesc corre, em tempo hábil, para fazer as modificações necessárias, inclusive para votação do novo regimento, evitando um colapso entre Executivo e Legislativo. É Moacir Sopelsa no controle da Mesa sem se incomodar com pedra no sapato na Casa.


CONTRA

O PL, à exceção dos deputados Maurício Eskudlark e Nilso Berlanda, assinaram o tombo articulado para chutar Carlos Moisés da Casa d’Agronômica. Uma é o partido, outra os membros. A indiferença é na sigla, não nos deputados. Eron Giordani sabe identificar, pela Casa Civil, a importância um do outro.


PÓDIO

Moisés subiu alto na Alesc ontem. Em um pacotaço de ações multifaciais, o governador e a base parlamentar chegaram juntos, diga-se, nas atenções voltadas ao cidadão desprotegido e obras em SC. Perdida nesta vitória, a oposição beliscava-se. Esquecidos na distância.


ARQUITETOS

Liderados por Eron Giordani, chefe da Casa Civil, casadíssimo com a expertise de Juliano Chiodelli e Carlos Eduardo, carinhosamente chamado de Mamute, desenham ações em várias direções. O ocorrido na Alesc ontem, no sucesso entre Carlos Moisés e aliados, é o início do todo.


TODO

Entende-se o conjunto de ações que vai graduar Carlos Moisés ao jogo sucessório de 2022. Se o governador vai ou não disputar o pleito, é o protagonista deste. Será nas digitais de deputados pró e a nitrogenada célula de trabalho de Eron Giordani, que Executivo e Legislativo tremulam no mapa.


DESFECHO

Raivosamente arrancando pedaços de si, a oposição se perdeu na Alesc. Enquanto o alinhamento de interesses típicos da vida pública acontece às claras, o varão dissonante extirpa-se. Observam-se evasivamente esquecidos no efeito patético do golpe suplantado. Cada escolha, uma renúncia.


FEMININAS

Prefeita, vice, vereadores e membros do executivo de Lauro Müller, foram recebidos pelo governador na primeira audiência depois do retorno daquele golpe dissolvido. Carlos Moisés abraçou Saionara Bora e Soraya Librelato em total demonstração de afinação.


ELAS

Saionara Bora e Soraya Librelato venceram em Lauro Müller desbancando Valdir Fontanella na reeleição. Progressistas e PDT foram pegos na força feminina da dupla. A chapa liderada pela ulyssista garantiu a primeira mulher no comando da base da magnífica Serra do Rio do Rastro.


ENCORUJANDO

Enquanto o PDT expulsa Paulinha, imediatamente abre para a liderança de Coruja, ex-prefeito de Lages, a disputar o Governo de SC. Com uma trajetória em defesa do trabalhismo, a origem do ex-deputado é de afronta à direita.


PONTO

Quem ganha com o voo de Fernando Coruja é Rodrigo Minotto. O deputado estadual organiza o PDT para compor e ganhar altura política com palanque a Ciro Gomes. O tremor com a saída de Paulinha passou e ele assume a presidência do partido.





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