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Os fins justificam os meios; MDB não para; Acélio volta ao debate; Altair na presidência; Marlene Fengler idem; CVT sai do gueto; Horn e o 5° Constitucional

Por: Marcos Schettini
31/05/2021 10:30
Ricardo Pereira/OABSC

Peneira da OAB rumo ao TJ

O corte em boa parte da lista de interessados pelo 5° Constitucional, retirou conhecidos quadros da advocacia de SC, militantes desta profissão que julgavam-se articulados para permanecer na segunda etapa. Quem seguiu adiante precisa, agora, manter-se sobre este alazão até a sabatina que vai decidir pelos nomes que irão cair no colo do governador Carlos Moisés. Este tema foi amplo na forma subliminar antes do impeachment. Chegou-se a afirmar que a demora para fixar a data da votação, tinha muito da escolha pré-estabelecida. Mas o presidente da Ordem dos Advogados de SC deu transparência e rigor à escolha. Quando sabatinados, eram avaliados por uma comissão forte, sem cordão umbilical e favorecimentos de competência e domínio jurídico que, às escuras, pescaria a favor da ida destes ou aquelas à nova etapa. Rafael Horn consagra-se pela demonstrada revolução de respeito e valores republicanos elevados à classe. Um rapaz de muitas obrigações, antes esquecidas, diga-se, e que, resgatadas nos compromissos que sua presidência assumiu, sentou o nome da instituição nas melhores cadeiras do reconhecimento. Quem dá lista? Só no tempo certo.


Embora tenha utilizado redes sociais para afirmar que está de pé, o moribundo Laércio Schuster vai indo para o inferno aos poucos. Ele já vive todas as dores possíveis de sua traição política e, com o passaporte para a própria destruição, percebe-se abandonado.


DESTRUÍDO

Com histórico de várias traições feitas na vida pública, o deputado do PSB de Timbó vê o inferno se aproximando conforme os dias vão acontecendo. Vai ter vários candidatos cortando seu tendão de Aquiles e, quando ver, já espatifou sua vazia caixa cefálica.


Cláudio Vignatti já recebeu do zumbi sua saída do partido e, se não o fizer agora, vai ser jogado do último andar da Comissão de Ética. Ele é infiel ao PSB e vai ser levado à cadeira elétrica de suas patéticas escolhas. Laércio Schuster é como um rato em direção à ratoeira.


LONGE

Sem o respeito de nenhum dos lados na Alesc, o patético deputado Laércio Schuster é um covardinho. Não tem cara para olhar no rosto de seus antigos pares de afinação, com todas portas fechadas. Um literal Judas Iscariotes, beijou os lábios da política morta.


FINAL

Como assinou o protocolo verbal de horror político no 26 de março, converteu-se em um fantasma. Escondido de todos, Laércio Schuster caminha sobre as próprias fezes entrando, como barata, pelas fendas não observadas da Alesc. Em busca do açúcar, mofado diga-se, de seu pobre gabinete.


CORRIDA

O MDB foi às regiões produzir política, o que sabe fazer com grandeza. O partido está na ilusão de sair de chapa pura e buscar apoio no 2° turno. Maldaner sabe que é um erro. A melhor coligação no 1° turno é aquela que evita os palanques de Lula da Silva e Bolsonaro.


TERROR

O Brasil vai viver tudo o que não viu de eleições. A democracia está em xeque e, seja quem for que os ulyssistas abraçarem em 2022, se contaminam. A ideia é vencer a eleição no 1° turno. O 2° será de dor e ranger de dentes. Ninguém vai estar preocupado com candidatura ao governo.


TUCANANDO

Acélio Casagrande pousa no ninho de Geovania de Sá para arrumar a pluma em direção à Alesc. Acata os movimentos construídos por Clésio Salvaro na região Sul e sai casado com a presidente do PSDB em voo duplo. O ex-deputado federal volta com o bico grande e fome de votos.


MOVIMENTO

Altair Silva ganha força no Progressistas para assumir o comando do partido. O deputado estadual está em seu melhor momento dentro e fora do Parlamento. Afinadíssimo com as bases do partido e a Zé Milton Scheffer, o deputado ponta firme no retorno de Carlos Moisés, ganhou luz.


RUMOS

Teria já recebido sinalização de Zé Milton Scheffer para este projeto na presidência do partido e arregaçou as mangas. O atual secretário da Agricultura de SC e o líder do Governo na Alesc são, ambos, o tecido novo. O episódio do impeachment, mostrando afinação, lhes dão gás.


TAMBÉM

Desafinada com seu antigo elo na presidência da Alesc, Marlene Fengler começa a ser observada pelas lideranças como a próxima presidente do PSD. A deputada ganha força também de João Rodrigues. O prefeito de Chapecó vê a deputada estadual como aliada.


QUIABO

João Rodrigues não quer criar animosidade. Tem o comando da Capital do Oeste e seu nome é hegemônico em qualquer majoritária. Estendendo à deputada Marlene seu apoio para dirigir o PSD, manda um recado ao antigo aliado e pavimenta gratidão.


FORA

Milton Hobus conseguiu novo mandato à frente do PSD, mas vive baixa luminosidade. O parlamentar de Rio do Sul engasgou com dois caroços de abacates que impedem sua disputa em 2022. Hoje, presidente da sigla, mostra-se cansado da vida pública.


FOMINHA

A patética passagem de Carmen Zanotto na Saúde de SC, aposta fajuta e desigual diante de sua grandeza e domínio na área, expôs uma liderança gagá. Lambuzou-se de uma tolice desnecessária. Agora, cobra a presidência do PL como fatura. Quer Jorginho liderando o presente.


ENTÃO

As forças abrigadas nas Federações Empresariais, inclusive Associações, reconhecem a dedicação de Carlos Chiodini à frente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara. Despercebida, o deputado federal do MDB deu vida às discussões que estão beneficiando SC.


PORTEIRA

Importante para dar rumos e pavimentar construções no plano dos Estados, a Comissão de Viação e Transportes existiu ignorada em sua grandeza. Carlinhos Chiodini injetou discussões e tirou soluções para SC nesta célula. O deputado federal inclinou-se total. Antes uma sigla, CVT agora é Poder e alcances.



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