A vacina salva e converte incrédulos
Maikon Costa, vereador em Florianópolis, ligado à liderança Jorginho Mello, deu testemunho no efeito da contaminação do coronavírus e suas consequências, chamando para ter os cuidados que a ciência tem demonstrado e não vai na contramão do tratamento precoce que chegou a criar uma CPI no Senado. Se Eduardo Pinho Moreira vai se recuperando, usou Ivermectina para evitar piora que, médico, aplicou a si mesmo, embora vacinado, aquilo que a ciência condena. Os seguidores do presidente da República fizeram uma megafesta nas redes sociais quando souberam que a vacina não surtiu efeito sobre o ex-governador que admite um possível final triste caso não tivesse tomado. A guerra ideológica entre extremistas, coloca o país neste inferno perfeito que, sabe-se, vai ameaçar a democracia em 2022. O ano do terror.
DIVIDENDOS
Os deputados da base que estiveram dentro do DNA de salvação do governador, usufruem da atenção oferecida naquela missão impossível de devolver o assento. As regiões onde estão desenhando 2022, todos estão sendo injetados em recursos e obras.
DNA
Quem esteve com Carlos Moisés, está vendendo o retorno de 2022 dentro da ultra sensibilidade do super secretário Eron Giordani, o porta-voz presente na porta do sarcófago do governador afastado sem abandonar o posto. Quem esteve lá com ele, é da irmandade.
IRMANDADE
É aquela em que os membros cortam a carne, unem o sangue em um juramento e, nesta lógica, são protegidos pelos membros em qualquer circunstância. Foi o que o patético Laércio Schuster não entendeu. Ele fraudou o DNA com massa de tomate. Agora, amarga isolamento e terror sobre o próprio futuro.
ISOLAMENTO
É construído de modo silencioso. O cerco assemelha-se a um Cavalo de Troia que entra no terreno do deputado adversário e fulmina com outra candidatura a estadual que jogou pró Daniela Reinehr, a patética interina. Mapeados, serão tratados na mão do desprezo.
CLARO
A agenda do governador em favor dos deputados pró retorno, é rica em atenção. Todos recebem mesmo tratamento de extensão de atendimento e produção política. Lealdade é tratada em altura recíproca. Prefeitos, vices e vereadores são recebidos em alegria.
MOSQUETEIROS
Fabiano da Luz, Marcos Vieira, Zé Milton Scheffer e Valdir Cobalchini são as mãos no ressuscitamento cardíaco do falecido Carlos Moisés. Se Eron Giordani foi o guardião do corpo no sarcófago da Casa d’Agronômica, eles os soldados da Alesc. Agora entraram na terra prometida.
MEL
Se Carlos Moisés precisa de 23 deputados para reinar no Monte Sinai, Eron Giordani tem o número ideal para fazer a máquina brilhar até a decisão do rumo político do marido de Késia no cenário de 2022. Erário da Silva está com os cofres cheios. Faz o que quiser.
RELAÇÃO
O encontro entre Dário Berger e Gean Loureiro há 15 dias, foi o primeiro de uma série entendimentos que o senador e o prefeito de Florianópolis têm feito para tirar o azedo desde a saída do marido de Cíntia Loureiro das fileiras ulyssistas.
TESTEMUNHAS
O encontro entre Gean e Dário contou com os olhares do vice-prefeito de São José e o secretário da Fazenda de Florianópolis não por acaso. Michel da Silva Schlemper é da linha dos irmãos Berger e Constâncio Maciel, do DNA de Loureiro, tem o filho vereador no município de Orvino Coelho de Ávila.
ESTOURO
Gean Loureiro apareceu nacionalmente como exemplo de Lixo Zero implantado pela prefeitura da Capital. Na semana dedicada ao Meio Ambiente, Lucas Arruda, superintendente da pasta, deu show de simpatia e arrojo no trato com o futuro do planeta. Fez cinco minutos de fama bem aproveitado em sustentabilidade.
CONVERGÊNCIA
Constâncio Neto, do Democratas, alinha-se ao prefeito de Florianópolis não somente porque é presidente do partido em SC, mas porque o pai, secretário da Fazenda, também atuou no governo do então prefeito Dário Berger na pasta da Administração. Ali todos são da mesma célula.
TRINCA
Djalma Berger sai casado a federal com Claudio Vignatti na região de Chapecó como com Juliano Campos na Grande Florianópolis. Estão avaliando o cenário de 2022 se o MDB vai com Dário, Antídio Lunelli ou, nenhum dos dois, Celso Maldaner, o deputado federal presidente.
ANÉIS
Valdir Cobalchini trouxe Wilmar Carelli, três vezes prefeito de Videira, de volta ao MDB. Ele havia saído rumo ao tucanato, mas retornou depois de uma votação que quase levou sua liderança para a Alesc. Como Valdir vai a federal, Carelli sai a estadual. Do mesmo modo Rafael Caleffi em São Lourenço do Oeste.
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