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A vitalidade de Napoleão; A tese de Aldo Rosa; Jorginho e Antídio Lunelli; Ulyssistas não querem Bolsonaro; A demagogia salarial

Por: Marcos Schettini
08/06/2021 10:34
Ricardo Wolffenbüttel/Secom

Demagogia política e demagogia judicial

Se um e outro vestem a mesma roupa, é na questão dos salários dos ex-governadores que se evidenciam. Não há nenhum problema moral ou ético em ter ganhos pós administrativos. Chegar a ser chefe do Poder estadual é a entrada no céu com saída pelo inferno. A responsabilidade é total que, deles, teve aquele que viveu um impeachment e o que sobreviveu a dois. Dorme-se tarde, acorda-se de madrugada, abandono da família, liberdade, amigos, perseguições, desaforos, traições, TCE, TJ, MP, um terremoto pela manhã, um tornado à noite. É a incompetência da Celesc, a pandemia, as debêntures, os deputados de madrugada quando ele, no melhor momento, tem que parar e atender às ligações. O governador, antes de tudo, é um ser vivo. A soma, não vale o salário depois de sua saída. Querer derrubar este pedal é mais um blá blá blá para lugar nenhum sem resolver os problemas do cidadão. Uma masturbação verbal.


INCENTIVADO

Napoleão Bernardes ignora completamente as movimentações de João Rodrigues ou Raimundo Colombo em direção à majoritária. O PSD vive, hoje, dos tropeços de 2018. O partido cometeu tantos erros que, escola de estupidez, virou tese. Para chegar ao poder, é só não copiar.


SECA

O ex-prefeito de Blumenau tem o perfil ideal de um quadro com histórico de gestão modelo. Seis anos fora do Poder é a soma de 72 meses, mais que a metade de uma geração. Ninguém sobrevive em um deserto tão grande cheio de cobras, embora tenha-se o carimbo de Jorge Bornhausen marcado na testa.


TAMBÉM

João Paulo Kleinübing, igualmente um excelente nome, ótima gestão e filho de um quadro glorioso como Vilson Kleinübing, traçou os mesmos erros. Não somente se equivocou na direção, foi a isso conduzido. Ao mergulhar na campanha de 2018, acertou na chapa, mas errou no tempo.


DIVISÃO

A tese de Aldo Rosa sobre divisão está no tempo. Todas as vezes que o antigo PDS e suas células racharam em SC, o grupo perdeu e o MDB levou. À exceção de Carlos Moisés, o brucutu de 2018 que chutou todas as possibilidades, o secretário Nacional do Progressistas está certo.


TESE

Dário Berger também entra na tese de Aldo Rosa. O senador seguiu a linha LHS de aferição e, pela bússola, está onde se encontra. Antes disso, carimbou duas derrotas consecutivas à célula mater da Arena. Vivendo isso, manda um recado a Antídio Lunelli de olho na mesma cadeira.


MILAGRE

Só existe um que, a pedido da mãe, transformou aquela água dentro dos odres no vinho mais delicioso que se tem notícia. De quebra, tirou Lázaro do túmulo e, morto na cruz, ressuscitou. Fora ele, dentro da lógica eleitoral, só João Rodrigues e, talvez, Lula da Silva em 2022.


DISTÂNCIA

A urna precisa de calor da liderança do candidato e a soma de seus aliados para se aquecer no debate. Quando o nome é apenas um rosto frio na tela eletrônica, não chega. Eleição é fogo sobre as ondas. Labareda que se propaga no verbo do entusiasmo inflamando o eleitor. Então, cadê?


ELE

Jorginho Mello precisa que Jair Bolsonaro fique de pé para ir em direção ao assento do Saco Grande. 2018 não tem nada a ver com 2022. É ilusão, como diz Eduardo Cunha à CNN, uma terceira via. Se o presidente do PL está com o Palácio do Planalto, o espaço já foi preenchido.


RÓTULO

Antídio Lunelli é o nome do grupo forte dos ulyssistas, mas sabem que, no 2° turno, se Bolsonaro estiver com Lula da Silva no inferno, apenas Jorginho teria legitimidade pela defesa em relação ao presidente. Mesmo perdido na CPI da Covid-19, o senador do PL já tem a marca do presidente.


OUTRO

Se Lula da Silva estiver no 2° turno, vai contar com os dissidentes ulyssistas no Estado. Se o MDB tem a marca da luta pela democracia vai, desde já, se distanciando dos tropeços do Palácio em Brasília. Natural, o prefeito de Jaraguá do Sul nunca vai abraçar o PT.


LATERAL

É neste cenário que o Podemos escancara a porta para Antídio Lunelli. Ele deixa na célula ulyssista a presença de Celso Maldaner na chapa da majoritária e Carlinhos Chiodini para segurar a porteira que Dário Berger quer abrir de olho em uma conversa com João Rodrigues via PSD.


NUNCA

O barco em que Paulinho Bornhausen estiver, Dário Berger navega em outro. A relação de Orvino Coelho de Ávila e João Rodrigues na defesa do governador, se agrega na independente bancada estadual do MDB. Por onde Eron Giordani anda, leva o prefeito de Chapecó na lapela.


DESTINO

Camilo Martins sonha em Antídio Lunelli no Podemos. Não apenas porque Emanuela Christian Wolff, secretária de Governo, já preside o Podemos de Jaraguá do Sul, também porque no MDB o prefeito da terra da Malwee vai sofrer entre Lula e Bolsonaro no meio ulyssista.


REAL

Quando o MDB perceber que Lula da Silva tem força para retornar ao Palácio da Alvorada, joga o potencial político no colo do ex-presidente. Tem que vá dizer que o antecessor de Dilma Rousseff é ladrão, cachaceiro e bonachão, mas os ulyssistas vão ignorar. Na verdade, quem neste jogo é honesto, Flávio Bolsonaro?



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