Sucessão passa pela tabela nacional
Os partidos se mexem e buscam para construir entendimento político, mas o plano é nacional. Se Jair Bolsonaro, com toda sua loucura demonstrada, ter três palanques em SC, o PSDB deverá lançar candidato a governador porque o tucanato deverá ter candidato alternativo entre ambos, ele e Lula da Silva. Camilo Martins, Geovania de Sá, Gean Loureiro já andam desenhando junto. Como os tucanos precisam ampliar a força no Estado, terão negociação. Lançando um nome nacional, os entendimentos vão nesta linha. O prefeito da Capital está turbinado e sabe que, em agosto, mais longe setembro, já precisa se diagnosticar. Jorginho Mello é o representante JB e Antídio Lunelli, com amizade pessoal com Luciano Hang, outro. O PT vai segurar o que pode para ter o PSB de Claudio Vignatti e o PDT de Rodrigo Minotto. Os evangélicos jogam com Carlos Moisés e o Democratas. A ida de Kennedy Nunes para o PTB, é uma amarra com o PL e o titular ilhéu. Em um, o deputado vai amarrar o Senado até porque é da região Norte. Tudo o que acontecer agora, favorece o marido de Késia. Ele não tem pressa nenhuma por razões óbvias, Alesc e Eron Giordani.
ANIMAÇÃO
André Motta feliz na imunização de todos adultos até o final de outubro. Com esta conquista, é a retomada da aceleração de SC à normalidade. O secretário estadual da Saúde defendeu que, antes de mais nada, a vacinação é a única saída para todos as consequências da falta dela.
RESPIRADORES
Com a ida de Carlos Moisés à CPI da Covid-19, vai poder falar muito do que houve naquela operação que acabou por desestabilizar SC por completo. Jorginho Mello está se municiando de perguntas para tirar dividendos políticos do encontro. O governador também.
IMUNIZADO
Carlos Moisés chega à Comissão Parlamentar de Inquérito completamente armado de todas as investigações relacionadas àquela compra maldita que levou, inclusive, o então secretário da Casa Civil para a cadeia. Douglas Borba é quem teria que ser convocado. O governador, como disseram os órgãos, está limpo.
SÓ
Laércio Schuster, aquele patético deputado do PSB, tem comprado muito espaço no Instagram para poder aparecer no mundo político. Destruído politicamente, está investindo na própria imagem porque percebe-se ignorado em tudo. Vendeu-se ao inferno e, nadando naquele enxofre, queima-se pedindo socorro.
SOCORRO
Até mesmo as indicadas meninas que lhe devam maravilhosas atenções, ignoram sua existência. Movidas a resultados que ele não tem como bancar, Laércio Schuster é um pedaço da própria radioatividade que criou. Ele não vai ao parlamento, elas não vão até ele.
PATÉTICA
Mortíssima em qualquer avaliação, Daniela Reinehr anda perambulando no seu vazio existencial. Como nunca teve cérebro para qualquer movimentação que possa ser levada a sério, a filha do nazista de Maravilha se alimenta dos farelos que escapam das mãos de Jorginho Mello.
ABANDONADA
Todos os patrocinadores que orientaram aquele cérebro pobre, ignoram sua existência. A turma dos espertalhões que usaram e abusaram de sua demonstrada falta raciocínio, inclusive a grande mídia, fogem. Agora, perambulando como morta sobre o túmulo em aberto, vê-se ninguém.
PADRINHOS
A saída para Daniela Reinehr e Laércio Schuster seria morarem juntos. Ele cuida dela, ela cuida dele. Chamariam Gelson Merisio para ser o padrinho, Antonio Gavazzoni para financiar a festa e, com frituras da JBS, casariam, teriam filhos e fossem morar em Timbó. Uma vida tranquila.
CENÁRIO
O casal Laércio Schuster e Daniela Reinehr levantariam no domingo bem cedo. Ele para pegar os jornais, ela para fazer o café da sua produção no agronegócio. Na varanda, o ex-deputado lê a capa com a lista dos seus traídos, todos reeleitos. A ex-vice vê a foto de Carlos Moisés, Eron Giordani, Mamute e Juliano Chiodelli rindo.
ABSORVENTES
O casal Laércio Schuster e Daniela Reinehr são descartados em qualquer leitura. Sangrados, já não servem para nada. Eles absorveram a fome de Poder de seus superiores e, como não são peças para nenhuma composição, foram unir suas inutilidades, suportando-se. Agora são isso.
QUANTO
O preço da pior escolha, do imediatismo, engano e traição, é exatamente o tamanho de seus protagonistas. O casal patético estava em ótima situação. Blond Devil indicou-lhes o caminho da felicidade quando já estavam nela. Enquanto descem à cova, o governo vive.
SUICIDA
Estava ciente de que o caminho era fazer coro com Valdir Cobalchini, Zé Milton Scheffer, Fabiano da Luz e Marcos Vieira. Sabia, pelo beijo dado no rosto de Carlos Moisés, que era o gesto da sua vida. Não satisfeito, desferiu o bisturi na jugular. Agora, agoniza.
AFINAÇÃO
As conversas de Dário Berger e Gean Loureiro avançam no sentido de afinação. Isso quer dizer que o senador, embora tenha apoiado Angela Amin, acende luz onde encontra espaço para começar a se distanciar do MDB hoje marcado na testa pró Antídio Lunelli.
LEITURA
Se Dário faz esta meia-lua é porque tirou várias conclusões. Uma que o jogo está marcado no MDB, Celso Maldaner e Antídio Lunelli tricotam o mesmo novelo, outra é que Esperidião Amin nunca vai apoiar sua candidatura ao governo.
MAIS
Embora o gesto do senador de votar em Esperidião Amin para presidente do Senado, o ex-governador do PDS não ganha eco no partido para apoiar Dário Berger na sucessão em 2022. A costura com Gean Loureiro é para um, ou outro, sair do cenário do ano que vem.
MELHORANDO
Eduardo Pinho Moreira vai voltar para casa já na próxima sexta-feira quando a aferição de sua saúde dar tranquilidade. O ex-governador tem evoluído, mas se assustou. Agora, medicado e no calor da saudade, volta para Nicole Torret, a esposa amada.
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