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Jovem de Chapecó ganha visibilidade e um milhão de seguidores no TikTok

Por: LÊ NOTÍCIAS
10/06/2021 09:48 - Atualizado em 28/07/2021 10:33
Arquivo Pessoal Guilherme Stefani tem 18 anos e está no TikTok há apenas um ano Guilherme Stefani tem 18 anos e está no TikTok há apenas um ano

Por Vitória Schettini

Com a invenção da internet e tecnologias cada vez mais avançadas, o meio digital se tornou uma forma de trabalho para muitas pessoas. Em tempos de pandemia, com o isolamento e o distanciamento social, o uso da internet aumentou e isso deu mais alcance para aqueles que utilizam as redes sociais como um trabalho.

O TikTok, uma rede social de compartilhamento de vídeos curtos, com os mais diversos conteúdos, os quais vão desde coreografias de dança a receitas culinárias, passou a atrair os jovens do Brasil e do mundo todo. Para o chapecoense Guilherme Stefani, de 18 anos, não foi diferente. Em entrevista ao Lê NOTÍCIAS, ele relata como o que começou como uma brincadeira, tornou-se seu trabalho por meio da internet.

Guilherme reside na Capital do Oeste desde que nasceu e ganhou visibilidade no meio digital no início da pandemia, em 2020, quando começou a publicar vídeos de comédia na rede social. "Eu postei algo sem esperar que fosse viralizar. Era um vídeo de comédia e quando bateu um milhão de visualizações por dia, eu simplesmente não acreditei. Com o passar do tempo, engajei mais usuários e a ganhei seguidores, somando um milhão, conquista que tive recentemente", revela.

O COMEÇO

O jovem, que nunca foi muito chegado às redes sociais, passou a encará-las de uma forma diferente e considerou poder trabalhar com a internet pelo TikTok. Segundo ele, a pesquisa e estudo intensos sobre o algoritmo do aplicativo foram essenciais para que ele iniciasse a produção de conteúdo de forma focada. “Eu cheguei à conclusão que se você interage com conteúdos fúteis, você receberá cada vez mais deles. Então, o grande divisor de águas para tornar seu tempo nas redes sociais produtivo é seguir pessoas que te agregam", conta ao .

Com o crescimento de views, Guilherme notou que seus vídeos começaram a ser monetizados e assim, sua família se interessou pelo app como uma forma de trabalho para ele. De acordo com o jovem, foi um processo difícil, uma vez que teve que abdicar de uma faculdade de Medicina para gravar vídeos para a internet. Mesmo assim, ele seguiu, tendo grandes metas e desde o início, sonhando alto.

Como ganhou destaque, Guilherme começou a frequentar alguns eventos com grandes influenciadores do Instagram e TikTok. "Em conversas com eles, pessoas que tinham alcançado meu objetivo há alguns anos, percebi que havia um grande problema em continuar produzindo o conteúdo de humor como foco principal. Sou muito grato por ter conquistado 1 milhão de seguidores, mas acredito que o ramo da comédia é limitante para mim", relata.

Ele afirma que o público das redes sociais, que consome vídeos rápidos de humor, não assiste vídeos com pautas mais aprofundadas. "Eu gosto de falar de assuntos sérios também e por isso, ainda me sinto inconformado, porque agora tenho outra missão, que é começar tudo do zero. Comecei uma conta nova em todas as minhas redes com 0 seguidores", pontua.

MUDANÇA DE CONTEÚDO

Guilherme mudou sua produção de conteúdo e agora, tem outro foco no TikTok e Instagram. Nesse novo perfil, ele tem por objetivo ensinar estratégias para as pessoas criarem comunidades nas redes sociais de maneira mais rápida e eficiente. "Bons profissionais são mal pagos na internet. Eu tenho certeza que você já viu alguém viralizando na internet e se perguntou, 'como esse conteúdo ruim está bombando enquanto bons conteúdos não têm relevância'? A resposta é que essas pessoas não sabem como chamar a atenção. Meu objetivo é fazer com que esses criadores de conteúdo tenham espaço nas redes", ressalta.

ROTINA

O jovem tem uma rotina de trabalho intensa. No entanto, ele comenta que há muitas vantagens, como a flexibilidade de horários e liberdade para viajar, por exemplo. Segundo o chapecoense, os amigos que iniciaram com ele nas redes sociais também têm a mesma impressão, sobretudo durante a pandemia.

PRESSÃO DA INTERNET

O chapecoense confirma que, aos olhos de outras pessoas, pode parecer fácil entregar conteúdos diariamente, mas não é bem assim. "É extremamente desgastante. O termo que a internet usa é 'flopar'. Basicamente, estar 'flopado' é estar com o engajamento, alcance, muito pequeno comparado ao seu público. Por exemplo, se você tem 1000 seguidores e você pecou na sua publicação sendo entregue apenas para 50 pessoas, dizemos que ela flopou. A tendência é que quanto piores forem os resultados dos seus vídeos, mais difícil é para o algoritmo alcançar as 1000 pessoas que te seguem. Eu diria que manter o engajamento alto é uma tarefa que exige muita dedicação e organização. Ficar três dias sem nenhuma publicação tem o mesmo peso de sumir por duas semanas", explana.

PLANOS FUTUROS

Recentemente, o TikTok tem alcançado ainda mais jovens pelo mundo. Com isso, Guilherme pretende focar também no seu primeiro lançamento no Instagram. "O Instagram ainda possui um alcance orgânico muito bom e dessa forma, ele está sendo meu aliado para conseguir uma audiência qualificada sem custo algum", explica.

Sobre o TikTok, o influenciador menciona que muitas pessoas ainda creem que é um aplicativo para crianças, mas ele afirma que é muito mais que isso. "Saber como produzir seus vídeos e como postá-los é o diferencial do seu vídeo chegar para uma criança de sete anos ou um adulto de 25 interessado no seu nicho. É um trabalho que requer atenção, dedicação e organização para que dê certo", finaliza.

REDES SOCIAIS DE GUILHERME

O jovem divulga seu trabalho no Instagram (@guicstefani e @guistefanixx) e pelo TikTok (@guicstefani e @guistefanixx).

O TIKTOK

No princípio, o chamado Douyin foi lançado pela empresa ByteDance na China em setembro de 2016, transformando-se em TikTok em setembro de 2017. Passou a ser popular como uma rede social de compartilhamento de vídeos curtos. Em 2018, ele era o app mais baixado dos Estados Unidos e de lá para cá, foi configurado para a opção em 75 idiomas. Em outubro de 2020, o app alcançou cerca de 732 milhões de usuários pelo globo, 100 milhões apenas nos EUA.

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