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João Rodrigues está incendiado; A sucessão em SC com Bolsonaro; Vingança calculista; A força do Oeste; Democracia, adeus

Por: Marcos Schettini
29/06/2021 12:16
Alan Santos/PR

Tchau, democracia

Para aqueles incrédulos que apostam no bom senso, na boa aceitação e tranquilidade do passado, tempos onde foram vistos gestos de grandeza por parte do presidente que entra e recebe a faixa daquele que sai, acreditam mesmo em Saci Pererê, Curupira e Coelhinho da Páscoa. Não é esta a realidade. O que se percebe, antecipadamente, são frases de não aceitação do resultado se este, assim demonstrado, não for no agrado dos grupos bolsonaristas. De todas as fantasias infantis, o único real em tudo isso é o Lobo Mau ou o Bicho-Papão que ronda as ruas do país. Jair Bolsonaro está convencido de que ganha a eleição em qualquer direção. Não aceita as urnas eletrônicas que deram a ele a vitória em 2018. O único resultado aceitável é aquele em favor do atual ocupante do Palácio do Planalto. Se o presidente perder as eleições, ele não entrega o Poder e vai chamar a eleição de fraude. Vai incitar seus eleitores a não aceitarem o resultado, chamará as forças militares para apoiar suas convicções e dissolver o resultado. Falem, agora, aqueles que discordam.


MELOU

A entrada de João Rodrigues na garupa de Bolsonaro, joga dúvidas sobre o projeto eleitoral de Jorginho que olha o prefeito de Chapecó na soma a seu favor. Ao declarar que pode renunciar ao mandato na Capital do Oeste, manda um recado ao senador de que tem o prestígio do Palácio do Planalto.


ENFRENTAMENTO

Se João Rodrigues abraçar 2022, fragiliza o projeto tucano no Oeste. Derrotado em 2018 por Carlos Moisés, Gelson Merisio quer Jorginho Mello no jogo porque não tem força suficiente para medir com o prefeito de Chapecó, mais agressivo e menos diplomático.


VEZ

O sonho eleitoral de João Rodrigues é ter o desafeto Gelson Merisio no jogo. Como tem uma semente de manga rosa entalada na garganta desde que foi preso em fevereiro de 2018, entendeu que este tropeço teve as digitais do então presidente do PSD e da Alesc. Recomenda-se comprar pipoca.


CINEMA

A guerra entre Gelson Merisio e o prefeito de Chapecó, é de grego e troianos. O então presidente da Alesc foi acusado pela militância pró João Rodrigues, de usar da influência existente naquele momento para insuflar pela prisão e tirá-lo do jogo de 2018. Comprar pipoca agora, garante as melhores cadeiras.


SEDE

João Rodrigues nega que tem vontade de morder o pescoço de Gelson Merisio em 2022 e injetar o mesmo veneno recebido em 2018. Quer mostrar que venceu o passado e olha para o futuro. Mas é só teatro. Na época, Joesley Batista mandava na República e foi atacado pelo então deputado federal.


CONSEQUÊNCIAS

Foi neste ataque feito ao dono da JBS que João Rodrigues pisou no rabo da cascavel. Como Gelson Merisio assumiu posição de conselheiro da empresa, revelou que a influência ocorreu de fato. O caroço de manga entalada na garganta só sai no enfrentamento eleitoral.


MEXIDA

Jorginho vai se aproximar mais de Jair Bolsonaro via defesa na CPI da Covid-19. Vai ter que se armar muito para criar argumento em favor do Palácio do Planalto. O cenário hoje é de desolação para o presidente até para o voto impresso.


DEMOCRACIA

Embora não se admita abertamente pelas lideranças partidárias e institucionais, o presidente da República não vai aceitar o resultado desfavorável nas eleições do ano que vem. Seja qual for, não sai do Poder. Já é possível perceber que vai ter guerra e sangue.


REAL

Se a oposição vencer o pleito no ano que vem, seja ou não com Doria, Lula ou Ciro, Jair Bolsonaro não entrega o Palácio do Planalto. Se for com o petista, piora o cenário para um enfrentamento armado sem precedentes. Vai ter guerra civil.


BLÁ

A minoria expressa no resultado, não vai aceitar o número mostrado nas urnas. A ideia de imprimir o voto não deve passar no Congresso e vai irritar ainda mais o setor bolsonarista bem antes do pleito. Não precisa ser profeta para afirmar que já começou o enfrentamento.


AMADURECIMENTO

O cheiro de enfrentamento político e armado ganha forte odor à medida que a eleição vai se aproximando. A agressividade verbal e comportamental molda-se nesta forma. Será a eleição das eleições e, nela, a fotografia da democracia.





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