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PSD vive tropeços sobre outros; Os erros de ontem de Colombo; 2018 custou caro para todos; O 5° Constitucional é o mapa da cassação

Por: Marcos Schettini
30/06/2021 10:35
Bruno Collaço/Agência AL

O 5° Constitucional é uma escolha dura

Todos os seis nomes que chegaram ao conhecimento do presidente Ricardo Roesler serão submetidos aos quadros do TJ que, sabe-se, terão missão muito mais difícil de exclusão que, necessariamente, da indicação. São nomes de alto valor profissional, escolhidos em uma inédita votação que coroou a gestão Rafael Horn e, mais do que isso, foi espírito visível que rondou a Comissão de Julgamento finalizado em 07 de maio. Os membros sabem que o peso da escolha vai dizer muito de um todo. Se Carlos Moisés decidir pelo coração, é uma direção. Se for pela técnica, tem outro rumo. Duas direções que, em tese, vão dar o mapa do que ocorreu naqueles dias turbulentos patrocinados pela patética Daniela Reinehr, a governadora chucrute e seus não menos orientadores. É uma tarefa de características difíceis até para a sabedoria de Salomão. Até dia 20, um pouco mais, ou não, será revelado muito. Como tem duas eleitas dentro do leque, mais raciocínio ao redor do tema, é até perigoso.


DILEMA

O pior momento do PSD se dá exatamente agora. O partido se reúne, faz um esforço terrível para discutir temas atuais que não domina, tem um nome para disputar o governo em 2022 desde o patético 2018 e não tem direção nenhuma dentro do debate.


MAIS

Raimundo Colombo fala muito, mas segue obscuro. O ex-governador tem buscado luz eleitoral no jogo sucessório, mas escorrega ainda nas babas de 2018. Foi naquele ano que sua falta de pulso sufoca sua voz. Só, diz o que não é escutado e anda onde não é visto.


ENTÃO

O PSD nas mãos de Gilberto Kassab é tropeço. Se o partido em SC perdeu um deputado estadual, ganhou um federal. Se somar tudo, fica devendo o dobro patinando na descida. Vai entrar em 2022 com a coragem de Napoleão, não o Bonaparte, sendo herói de si mesmo.


HISTÓRIA

Milton Hobus até arregaça as mangas por um partido perdido. Começou quando o padre não rezou a missa. Kassab teria dado a Colombo a missão de conduzir o pleito de 2018 onde, sem pulso nenhum, diga-se, foi atropelado na arrogância de Merisio e nas urnas.


LEMBRANÇA

O partido não olha para frente porque está muito atrás, de tudo mesmo, para chegar à metade dos erros cometidos. Amarga um direcionamento desconectado, é atrasado, e tem muito a explicar. Gelson Merisio destruiu o partido e deixou o esparadrapo na maçaneta da trás.


SOBRA

Raimundo Colombo consegue ser só um cidadão de bem e termina por aí. Se sair a estadual, já é uma conquista como a de seu navegador quando da descoberta da América. O ex-governador é um bom homem que, se convencer muito, sai da Coxilha Rica para a Alesc.


DISPUTA

Querendo derrubar Ricardo Guidi ou Darci de Matos, um no Sul outro no Norte, Colombo não tem apoio suficiente para federal. Dos prefeitos, um ou outro lhe dá ouvidos. Muito mais por respeito que pela liderança que exerce. Hoje, no PSD, é só uma lembrança.


FATAL

Ao não mostrar o Poder de governador e a força desperdiçada dentro do PSD, não escutando Julio Garcia, a maior liderança que o partido tem, deixou Gelson Merisio estuprar 2018. Poderia mostrar força, mas foi sapecar pinhão na pobre coxilha política e esqueceu-se no meio destas labaredas.


ARRUMAÇÃO

Ao viver as agonias das escolhas equivocadas, o PSD chora sobre a própria cova. Precisa perceber-se fora do protagonismo e ir para a funilaria arrumar a lataria. A batida de 2018 foi forte e, pelo que se sabe, não pagaram a parcela do seguro. Como se vê, o eleitor cobra o boleto.


MAPA

Enquanto Eron Giordani dá direção ao Governo Moisés, inclusive nos melhores lances políticos, o PSD reúne seus quadros para pedir oposição. A peça da nova Previdência é o tamanho a ser medido. Não somente será aprovada, mas vai fortalecer o governo e Alesc.


DESEMPENHO

Maurício Eskudlark dando um show de sabedoria ao não constranger a aprovação da peça da Previdência e deixar a categoria da Segurança Pública, a qual pertence, ter prejuízos. O deputado estadual é voz forte entre governo e os agentes. Sem ele, as discussões estariam fragilizadas.



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