Não há País no mundo em que a classe dos advogados se intrometa em questões políticas como a OAB nacional tem o feito nas últimas décadas.
Errou a OAB tanto em se imiscuir no impeachment do ex-presidente Collor de Mello, como no impedimento de Dilma Rousseff, e, agora, está a um passo de tomar indevidamente partido em procedimentos de impedimento instaurado contra o presidente Bolsonaro.
A função precípua da OAB é de defender as prerrogativas de seus filiados, e, quando há advogados nos dois lados da mesa a OAB, por isonomia, jamais deveria tomar partido. E em eventual instauração de impeachment certamente haverá advogados na linha de defesa, o que impede que a OAB atue como acusadora.
Acaso o senhor presidente nacional da OAB tenha interesse em deflagrar procedimento de impeachment em face do presidente Jair Bolsonaro, que honre as calças que veste e assine sozinho o pedido de impedimento, não sem antes renunciar à Presidência da classe em que certamente não há unanimidade na questão.
Tratar a OAB como puxadinho de ideologia ou de partido político é um desrespeito que quem está na ribalta jamais deve admitir, como também não se deve prestar a usar a Ordem para interesses pessoais ou de um grupo em detrimento de outra parcela, ínfima que seja, de colegas também Advogados.
Essa síndrome do “protagonismo a qualquer preço” que algumas vozes tresloucadas insistem muitas vezes em jogar a OAB para a opinião pública em prejuízo de colegas advogados que ficam à mercê de si mesmos em suas prerrogativas quando a Instituição toma partido (contrário), é o sinal da usança indevida da classe para interesses espúrios.
Santa Cruz: vá cuidar das prerrogativas dos advogados ou peça para sair se queres cuidar de teus projetos políticos e pessoais!Rua São João, 72-D, Centro
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