A maior democracia do mundo, os Estados Unidos da América, tem a atividade do lobby regulamentada não à toa.
A interface entre o público e o privado é um fenômeno fático indissociável em qualquer lugar do mundo.
O problema é que não existe almoço grátis, como já alertava a então Dama de Ferro.
E, como não existe vácuo nas relações de poder, tampouco no mercado, é natural que com a falta de regulamentação cidadãos de idoneidade duvidosa se alvoracem por lucros escusos ao buscar fazer a interface entre o público e privado. Que atire a primeira pedra o grupo político que não foi vítima (ou algoz) deste fenômeno negativo no Brasil!
Portanto, regulamentar o lobby é tirar das sombras atividades escusas, e a um só tempo depurar a idoneidade de profissionais nesse ramo e possibilitar efetiva fiscalização pela sociedade nas tomadas de decisões que envolvem nossos suados tributos.
Do contrário, é manter a hipocrisia e estimular a corrupção sistêmica.
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