Santa Catarina tem duas cidades no ranking das dez mais procuradas no Brasil para a prática do ciclismo de aventura. Para incentivar e organizar o setor, o deputado estadual Marcos Vieira propôs o Programa de Incentivo ao Ciclismo de Montanha, que virou a Lei 18.155/2021.
De acordo com o deputado, o ciclismo de aventura precisava de uma regulamentação, pois a cada ano ganha mais adeptos. “Recebemos a sugestão de integrantes destes grupos de cicloturismo e entendemos como importante que o Estado tivesse regras que possam proteger a natureza, sem inibir a prática, que é crescente e que tem nas cidades de Florianópolis e Urubici, polos nacionais que atraem muitos adeptos, especialmente nos finais de semana”, explicou Marcos Vieira.
Cristiano Sarturi, um dos integrantes do CicloTrilhas, considera que a iniciativa do deputado vai ajudar a disseminar a prática do esporte. “E também viramos referência. Assim podemos ter mais clubes de turismo que vão auxiliar na demarcação de trilhas e descobertas de outras rotas em conjunto com o Poder Público”, disse Cristiano.
Com a Lei, o Estado por meio do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) vai elaborar, em conjunto com as associações, palestras, manuais e o regramento da utilização dos espaços ao ar livre.
Conforme uma pesquisa nacional realizada com 2.277 adeptos do esporte, a maioria dos praticantes tem entre 36 a 45 anos e Santa Catarina é o segundo no Brasil com o maior número de ciclistas, atrás de São Paulo.
Uma das explicações para esta colocação é o fato da cultura ciclística ser forte no Estado. Na cidade de Pomerode, por exemplo, são 8 mil residências do município e 17 mil bicicletas, uma média de 2,1 para cada moradia.
A lei foi sancionada pelo governador Carlos Moisés no início de julho deste ano.
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