Infelizmente tem sido lugar comum tachar conservadores como fascistas, racistas, supremacistas, o que é um verdadeiro escárnio.
Ora, uma sociedade em que há ativistas, por exemplo, que pregam que a monogamia é uma espécie de prisão que prejudica a liberdade das pessoas, nada mais justos que àqueles que divergem, ou seja, que escolhem por viver (em consentimento mútuo) como casal monogâmico, hétero, branco e de classe média, também possam expressar sua liberdade de escolha de modo de vida.
As ditas minorias por evidente devem ter seus direitos respeitados, como também pela mesma razão de serem pessoas portadoras de dignidade podem a maioria lutar pela preservação de suas tradições.
Nenhum homossexual pode ser compelido a ter de viver a heterossexualidade, como ninguém pode ser obrigado a contrair casamento, seja civil, seja religioso, mas daí a discriminar quem opte por tal modelo de vida como se fascista, racista, ou supremacista fosse é fazer das escolhas individuais dos outros menores que àquelas de quem os julga.
O movimento LGBTQ+ bem que poderia ser HMLGBTQ+, ou seja, héteros e monogâmicos com os mesmos direitos e orgulho de suas escolhas daqueles que se consideram gay, lésbicas ou simpatizantes, em uma palavra, o orgulho de ser humano e de poder escolher livremente manter as tradições das gerações anteriores não é maior, mas tampouco menor, daqueles que optem por outras modalidades de relação, desde que com consentimento válido.
Sim, o consentimento válido é a chave do respeito, o que não há somente em relação àqueles que não possuam capacidade civil para dispor livremente e legalmente de suas escolhas, como as crianças (razão pela qual pedofilia é crime, e deveria ser na modalidade hedionda!) e os enfermos mentais.
Portanto, conservadorismo é direito de manter as tradições, e não racismo, de modo que deve ser respeitado por todos.
Rua São João, 72-D, Centro
AV. Plínio Arlindo de Nês, 1105, Sala, 202, Centro