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Pesquisa é obra e depósito; Gelson Merisio derreteu; JR na corrida; A Previdência movimenta SC; A base do governo dividida, mas unida; Vida de Gado

Por: Marcos Schettini
21/07/2021 10:31
Divulgação

Nerole e as pesquisas

Pesquisa que beneficia aquele amado, é séria, quando cai para o inimigo, é fraude. A pecuária eleitoral não aceita que o adversário seja melhor que o cabresto. Eleitor ideológico é como óleo na água, balança, mas depois volta à posição. Seu líder pode cuspir no rosto da Virgem Maria que, mugindo, vão afirmar que a mãe do Ressuscitado nunca foi uma mulher séria. Nada abala o eleitor abduzido e, por isso, só acredita naquilo que lhe contempla. Há quem diz que, às vezes, chifram entre si, mas, depois, aceitam-se. Sergio Moro que o diga. Entrou na manada e, depois de gozar prazerosamente no Poder, foi arrancado como traidor. Lula da Silva também. Antonio Palocci, na Casa Civil, serviu e foi servido. Quando delatou o ex-presidente, tornou-se traidor. Qualquer que seja o resultado, não aceitam. O barulho do berrante tem efeito de surdez e, incrivelmente, ataca as vistas. Por isso João Doria é o “calça apertada”, Eduardo é “milk”, Ciro Gomes é “louco”, Moro é “burro” e Mandetta é a rima disso.


Carlos Moisés não está nem aí para pesquisas. Seja na primeira, segunda ou última posição, vai olhar os prefeitos da região Oeste e dar a eles o que todo mundo gosta. Com os bolsos de Erário da Silva cheio, vai esvaziá-los em obras e uma montanha de recursos.


ALIADOS

O marido de Késia da Silva já ressuscitou duas vezes, mais que Lázaro, e sabe bem o que é o lado sombrio da morte política. Com uma característica que lhe é particular, vai abraçar os deputados, prefeitos, vereadores e empresários presentes aos atos. Seus cabos eleitorais.


NÚMERO

Quem tem que se preocupar com resultados das pesquisas, talvez a única verdade expressa naquela aferição, é Gelson Merisio. Foi até 3% e para nisso. Com todo o barulho que faz, deveria olhar para a Alesc e esquecer qualquer posição na majoritária.


BANHO

João Rodrigues espirra em todas as regiões de SC e pisa no pescoço de Gelson Merisio, seu algoz em 2018 naquele fevereiro sombrio. Foi levado para o xadrez em Brasília que, embora ninguém afirme, teve as digitais do, hoje, parceiro daquele gente boa, Joesley Batista.


PERDIDO

No meio da pesquisa, está Raimundo Colombo, o vulto. Foi tudo e, hoje, precisa dizer o que quer para, se trabalhar muito mesmo, conseguir casar seu nome em uma majoritária. Para isso, tem que puxar o tapete de seus pares, mandar um beijo para Gilberto Kassab e assumir o PSD.


SINAIS

Gean Loureiro vai ter que entregar ao vice Topazio Neto muitas, pelo menos três delas, para desenhar sua ida eleitoral em 2022. Tem que interiorizar seu nome e produzir o presencial para alcançar viabilidade majoritária. Ele quer, seus aliados idem. O marido da Cintia é um míssil para trabalhar.


VALENTE

Napoleão Bernardes, um dos melhores quadros disponíveis em 2022, tem ido na busca, mas trapaceado por Raimundo Colombo, sabe que o partido já esfriou sobre o processo do ano que vem. O PSD não tem força para agregar na cabeça de chapa.


PREVIDÊNCIA

A sociedade está alheia às mudanças na matéria que, sabe-se, vai ser aprovada. Os policiais civis, por exemplo, fecharam a Colombo Salles ontem e acampam na frente da Alesc propondo mudanças no texto principal. Eron Giordani foi visitar os deputados e, até agora, tudo tranquilo para manter o rito.


DISCUSSÕES

Os deputados estão divididos, mas no final, unem esforços para desenhar a aprovação sem que a Casa abrace, sozinha, o desgastante debate no tema. A bancada do PT, quem diria, a mais procurada, voltou a ser importante. Quando o tema estava em Brasília, os que gritam hoje, ficaram calados.


LEGAL

Jair Bolsonaro mudou arbitrariamente a Previdência sem nenhuma discussão com a sociedade. Os então presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, atropelaram e desceram goela abaixo sem que ninguém desse um sussurro. A desgraça que começou lá, desce como cachoeira.


EFEITO

A Previdência vai ser mudada em SC indiferente dos gritos contrários. Ela, assim como no nacional, precisa ser feita na mesma lógica. Os policiais têm suas razões, mas no final a bala vai sair pela culatra. É o efeito de deixar que tudo, tudo mesmo, seja feito no “dane-se, que não tenho nada a ver com isso”.


INDIFERENÇA

Quando ela não é com este, afetando apenas aquele, então lava-se as mãos e dane-se. Mas quando atinge o peito interessado, as mobilizações aparecem. Por isso que tudo é enfiado goela abaixo e acaba prejudicando a todos. Se a luta contrária tivesse ocorrido em Brasília, nada disso ocorreria.


DIVISÃO

Os deputados têm suas bases e, justamente pelo efeito das eleições, a pressão é sobre para tomar posição agora, em que precisam defender seus interesses coletivos. A votação da Previdência vai ocorrer na mais tranquila direção. Fora isso, é ilusão. Carlos Moisés está tranquilo.



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