Paulinho Bornhausen no jogo majoritário
Filho de um glorioso quadro da história brasileira, Paulinho Bornhausen foi chamado para 2022. Seu traçado tem aplauso e tristeza. No primeiro, pela graça política feita com inteligência e espírito republicano, no segundo, por ausência. Sua liderança faz falta porque, com mandato, consegue construir excelentes direções ao Estado com debates ricos de atenção plena. Se aquele erro da arquitetura fraudulenta de 2018 esfacelou-se pela arrogância, prepotência e falta de caráter de conjugados, agora pode se distanciar. A quem ele destinou completo apoio, deveria ter a mesma hombridade para devolver, em igual fidelidade em 2022, a busca pelo Senado. Mas o neto de Irineu Bornhausen não pode contar com isso. Atitudes com esta magnitude são, sempre, sensibilidades de grandes homens que patifes não entendem, mesmo que tenha dois olhos e não enxergue nada.
MARCAÇÃO
MDB vai a São Lourenço do Oeste na próxima quinta-feira, em sua última concentração antes da chamada prévia fantasma. Os ulyssistas serão recepcionados por Rafael Caleffi, prefeito e candidato a deputado estadual. É de lá que os quinzenistas vão sair marchando rumo a 2022.
ELES
Frente a frente, Celso Maldaner, Dário Berger e Antídio Lunelli vão deixar seus militantes acesos. Cada um puxando para seu jogo, a presença de apoio vai dizer. O prefeito de Jaraguá do Sul está crescendo entre os melhores. Se isso não é um sinal, é preciso entender quem joga com qual.
BOXE
O ringue tem um adversário comum entre Celso Maldaner e Antídio Lunelli. O senador de Bom Retiro está enfrentando dois adversários internos de muito peso. Um deles por ser presidente da sigla, outro porque é a coqueluche do momento. Dário Berger vai ter que treinar muito para não apanhar.
LIMITE
Jorginho Mello passou uma linha imaginária para decidir o rumo que vai tomar para o processo do ano que vem. Como está muito colado a Jair Bolsonaro, vai pedir retorno deste apoio político para que o presidente assuma seu nome para as eleições. Se não ocorrer, para de ser joguete.
MARCAÇÃO
Em Ilhota, o empresário Adenir Antonio da Silva assumiu a presidência do PL para fortalecer o projeto político em favor do presidente da República e a candidatura de Jorginho Mello ao governo. Lico é um empreendedor alto e mordaz. O senador olha-o com futuro para 2024 a prefeito.
CENÁRIO
Lico e seu coletivo apoiou Dida na reeleição ainda pelo PSL que, após a vitória, chutou todas as lideranças. Se o MDB venceu e esqueceu, Fábio Schiochet traiu geral. O deputado federal é o presidente da sigla em SC e, negociando os parceiros pelas cotas, jogou todos rumo ao PL.
ARRUMAÇÃO
Adenir Antonio da Silva tem um comércio forte na produção de roupas íntimas e tornou-se referência regional. Em Ilhota, vai buscar em Jorginho Mello força para produzir 2022 e as municipais de 2024. Estão indignados com o desrespeito de Dida e Fábio Schiochet.
ARTICULAÇÃO
Fabrício Oliveira realiza um governo para frente e acelerado. Foram os dois argumentos que fizeram a cúpula do Podemos fazer uma reunião forte em Balneário Camboriú. O prefeito é jovem, destemido e articulado com o grupo. Vai ter que mexer.
MEXER
O prefeito de BC é rápido, mas a geografia da cidade tira a força da composição. As lideranças, historicamente, se organizam pela representatividade regional. O município que administra é uma potência, mas peca na localização. Ela representa a si mesma, sem estar no Norte, Oeste, Sul e Grande Florianópolis.
ÍNDICES
Balneário Camboriú é um míssil no turismo. Poucas, com mesmas condições em todo o litoral brasileiro, tem tanta força de atração e desejo coletivo. Em SC, é como Dallas, Roma e Paris. Todos os que pisam na terra Barriga Verde, precisa ver a badalada cidade, não interessa dia ou noite.
MEXIDA
O partido entregou a Fabrício a linha para costurar no jogo. Já sabem que Antídio Lunelli está fora, mas quer a sigla somando. Emanuela Wolff é a sua chefe de gabinete que é um gomo da corrente. O prefeito de BC quer o jogo, mas apenas isso não é suficiente. Precisa dizer mais.
ELES
Os prefeitos Mário Hildebrandt, Fabrício Oliveira e Eduardo Freccia, os deputados Rodrigo Coelho e Nazareno Martins, Paulinho Bornhausen, Camilo Martins e um leque de outros quadros, estão dando demonstração de força do Podemos. Se fizerem certo, tem espaço para produção.
CONVENCIMENTO
No encontro, as lideranças pressionaram Rodrigo Coelho a cerrar fileiras. O deputado federal está observando o cenário, mas ainda não está completamente convencido a seguir nesta direção. Além disso, tem o projeto de 2024 em Joinville onde querem ele a prefeito.
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