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Vieses e consensos | A extrema esquerda implodiu a monogamia hétero no Brasil

Por: Ralf Zimmer Junior
29/07/2021 11:56
Divulgação

Inicialmente, cumpre assinalar que qualquer tipo de violência, contra quem quer que seja, naturalmente, deve ser avaliada em cada caso, em processo em contraditório, para ao final se punir ou absolver o acusado ou acusada.

Mas, não é isso que acontece nos últimos 15 anos no Brasil.

A Lei Maria da Penha, muito bem-intencionada, acabou em verdade encontrando no mais das vezes um Judiciário acuado por presunções relativas que as ondas da esquerda extrema tornaram absolutas.

Mulher falou está falado, para o inferno as provas dos autos, na dúvida, no roubo, corrupção, latrocínio, tráfico, estupro, pedofilia, absolvem-se os acusados, mas se a Maria da Penha estiver na área, condena-se o homem e fim de papo, pouco importa praticamente o que há provado ou não.

Poder-se-ia objetar: “mas há que combater a violência contra a mulher, e o machismo estrutural”.

Perfeito.

Mas daí a transformar os homens em cordeiros castrados é um projeto ideológico, mais amplo, das extremas esquerdas para minar a monogamia.

O novo tipo penal que entra hoje em vigor é um “cheque em branco”, em que permite que em quaisquer discussões inerentes há milênios aos casais possa ser considerada crime, ao passo que se o homem externar discordância e a mulher se se sentir constrangida, pode, com sua palavra pô-lo na cadeia!

Pior que isso, é um tipo penal de “sentimento subjetivo”. Imaginem uma discussão em que a mulher se altera e o homem opte pelo silêncio, o famoso “gelo”, por um dia ou dois até acalmar os ânimos, acaso a mulher entenda que tal silêncio a constrangeu...voilá...pode deflagrar um procedimento para mandar o homem para a cadeia.

A coisa fica pior, porque a vizinha pode interpretar que aquele homem de semblante fechado pode estar a constranger a esposa, e comunicar o fato as autoridades.

Não, não estamos defendendo a superioridade de quem quer que seja nas relações, agora, o homem humilhado não pode sequer adotar o silêncio como estratégia, a mulher que acaso se sinta contrariada e externe constrangimento por tal razão numa Delegacia de Polícia, acaba com a vida de um homem.

O que os garantistas (movimento de direito penal mínimo) seletivamente escondem, eu vos revelo, a cada ano se aumenta a criminalização de condutas consideradas criminosas para homens, e a cada ano não se diminui, mas aumentam as condenações por pretensa violência doméstica, isso vai além de querer proteger a mulher, o projeto por detrás é minar a monogamia dos héteros, sobretudo.

Já dizia Confúcio, na China antiga (que ainda não conhecia o marxismo), “cada lei penal que se edita, cria-se milhares de criminosos”.

Congresso Nacional embarcou na onda, e o Poder Judiciário virou maquina kafykiana de produzir condenações praticamente automática, e quem se opõe a essa loucura acaba acusado de misoginia.

Daqui para diante surgirá um mercado promissor, de instalação de câmeras de imagens e sons nas casas para que acaso ao depois se discuta eventual divergência numa simples discussão de casal possa ser considerada ou não constrangimento, e, quiçá o homem possa no caso concreto provar sua inocência, mas como a palavra (e agora o sentimento subjetivo) da mulher (independente da vida pregressa e do caráter de ambos) vale mais que ouro no âmbito da Maria da Penha.

O melhor mesmo é contar com o bom senso na escolha de parceiros e parceiras, porque se for depender do Congresso Nacional e do Poder Judiciário...


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