Inicialmente, cumpre assinalar que qualquer tipo de violência, contra quem quer que seja, naturalmente, deve ser avaliada em cada caso, em processo em contraditório, para ao final se punir ou absolver o acusado ou acusada.
Mas, não é isso que acontece nos últimos 15 anos no Brasil.
A Lei Maria da Penha, muito bem-intencionada, acabou em verdade encontrando no mais das vezes um Judiciário acuado por presunções relativas que as ondas da esquerda extrema tornaram absolutas.
Mulher falou está falado, para o inferno as provas dos autos, na dúvida, no roubo, corrupção, latrocínio, tráfico, estupro, pedofilia, absolvem-se os acusados, mas se a Maria da Penha estiver na área, condena-se o homem e fim de papo, pouco importa praticamente o que há provado ou não.
Poder-se-ia objetar: “mas há que combater a violência contra a mulher, e o machismo estrutural”.
Perfeito.
Mas daí a transformar os homens em cordeiros castrados é um projeto ideológico, mais amplo, das extremas esquerdas para minar a monogamia.
O novo tipo penal que entra hoje em vigor é um “cheque em branco”, em que permite que em quaisquer discussões inerentes há milênios aos casais possa ser considerada crime, ao passo que se o homem externar discordância e a mulher se se sentir constrangida, pode, com sua palavra pô-lo na cadeia!
Pior que isso, é um tipo penal de “sentimento subjetivo”. Imaginem uma discussão em que a mulher se altera e o homem opte pelo silêncio, o famoso “gelo”, por um dia ou dois até acalmar os ânimos, acaso a mulher entenda que tal silêncio a constrangeu...voilá...pode deflagrar um procedimento para mandar o homem para a cadeia.
A coisa fica pior, porque a vizinha pode interpretar que aquele homem de semblante fechado pode estar a constranger a esposa, e comunicar o fato as autoridades.
Não, não estamos defendendo a superioridade de quem quer que seja nas relações, agora, o homem humilhado não pode sequer adotar o silêncio como estratégia, a mulher que acaso se sinta contrariada e externe constrangimento por tal razão numa Delegacia de Polícia, acaba com a vida de um homem.
O que os garantistas (movimento de direito penal mínimo) seletivamente escondem, eu vos revelo, a cada ano se aumenta a criminalização de condutas consideradas criminosas para homens, e a cada ano não se diminui, mas aumentam as condenações por pretensa violência doméstica, isso vai além de querer proteger a mulher, o projeto por detrás é minar a monogamia dos héteros, sobretudo.
Já dizia Confúcio, na China antiga (que ainda não conhecia o marxismo), “cada lei penal que se edita, cria-se milhares de criminosos”.
Congresso Nacional embarcou na onda, e o Poder Judiciário virou maquina kafykiana de produzir condenações praticamente automática, e quem se opõe a essa loucura acaba acusado de misoginia.
Daqui para diante surgirá um mercado promissor, de instalação de câmeras de imagens e sons nas casas para que acaso ao depois se discuta eventual divergência numa simples discussão de casal possa ser considerada ou não constrangimento, e, quiçá o homem possa no caso concreto provar sua inocência, mas como a palavra (e agora o sentimento subjetivo) da mulher (independente da vida pregressa e do caráter de ambos) vale mais que ouro no âmbito da Maria da Penha.
O melhor mesmo é contar com o bom senso na escolha de parceiros e parceiras, porque se for depender do Congresso Nacional e do Poder Judiciário...
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