Vieses e consensos | Quebra de sigilo bancário à imprensa e às pessoas públicas: sem isso vicejará a mentira institucionalizada

Independente de cores partidárias é nítido ver a guerra na grande mídia de programas pró governo ou contra governo, em que visceralmente os ditos “jornalistas livres” atacam ou defendem a linha de sua predileção.

Imprensa livre e respeito à intimidade das pessoas não se confundem com proteção cega a formadores de opinião.

Passar um escrutínio nas verbas de publicidade públicas, e até privadas, enviadas aos veículos de comunicação e aos jornalistas mesmo, muitas “coincidências” quiçá sejam desmascaradas.

Quem não deve não teme.

Pessoas públicas e órgãos de imprensa deveriam ter o dever de abrir suas declarações ao imposto de renda e suas contas bancárias ao grande público, do contrário, é seguir o jogo de faz de conta que é livre “pero no mucho”...

É sintomático historicamente o apetite pró governo ou pró oposição de grandes veículos (e as vezes pequenos) de mídia a depender da “coincidência” do perfil de seus patrocinadores.

Quem não vê por exemplo um exagero da Globo contra o Governo Federal e um exagero da Jovem Pan em seu favor? Só cego, surdo e mudo!