Nas últimas décadas o Brasil foi mal-acostumado com borbotões de medalhas no voleibol, fruto de muito trabalho e investimentos num esporte que é tratado com seriedade.
Nessa madrugada, após quatro finais consecutivas de olimpíadas, capitulamos no naipe masculino diante dos russos, num jogão apertado em que o VAR eletrônico foi decisivo, sem necessidade de imprimir as imagens geradas.
Sim, os sistemas eletrônicos são violáveis, mas deixam rastros, logo passíveis de ser auditados. Não fosse isso, o STJ, que já foi invadido por hackers, não recuperaria todos os seus processos de forma íntegra como já ocorreu.
A sandice do voto impresso é uma papagaiada populista que não se sustenta pelo simples motivo, repita-se, pela possibilidade ululante de se auditar o que é eletrônico.
Mas alguém poderia objetar que há indícios de fraude nas últimas eleições, bingo! Tem-se indícios sem ter que ter tido de recorrer à máquina impressora ou ao xerox, o que denota que é auditavel o sistema eletrônico por evidente. Não o fosse, os hackers já teriam acabado com os bancos, que por sua vez não atenderiam mais “online”, porque quem rasga dinheiro, diz o dito popular que é louco!
O mais curioso disso é que quem ganhou absolutamente todas as eleições que disputou com urna eletrônica à acusa de fraudulenta, logo teria então sido beneficiado com a fraude.
A psicose é tamanha, que seria como pedir auxílio do VAR, ganhar o ponto, e contestar que não foi impresso a fotografia eletrônica, de modo a querer ganhar medalha na sequência sem ter que continuar na competição.
Os melhores são favoritos em tudo, e para por aí. O jogo é jogado, às vezes o azarão vence, nas Olimpíadas, nas eleições e na vida.
O engraçado é que a Jovem Pan não quer abrir suas contas, e numa batida de globo-invertida, parece mais a porta-voz do Planalto do que qualquer outra coisa.
Mais isso é estratégico, desacreditar o sistema do qual se beneficiou para chegar no Poder, e querer controle absoluto de tudo é típico de ditaduras como na Venezuela, na Coreia do Norte, na Rússia e em todo lugar em que se permite campear a ignorância e a manipulação por aqueles que querem se beneficiar do caos.
O voto impresso é um mero pretexto para esticar a corda com os outros Poderes, buscar desacreditá-los, para sair do processo como o “salvador da Pátria”.
Afinal, Deus acima de tudo trazia no pacote reverendos para intermediar vacinas?
A “globo lixo” é pretexto para entulhar de propaganda institucional (leia-se: verbas da União) o pingo nos i’s para ser um braço do governo? A não é? Então por que esse programa porta-voz escancarado do Palácio do Planalto não abre suas contas, afinal quem não deve não teme?!
O silêncio dos presidentes de membros do Ministério Público Federal e Estadual, e da magistratura, federal e estadual, responsáveis pela higidez do pleito eleitoral que é mais assustador.
Das duas uma, ou as eleições foram fraudadas em 2018, e aí devem ser anuladas, ou não o foram e há setores dentro dos próprios Poderes se acovardando em prol da turma do quanto pior melhor.
Só há um jeito de auditar de forma total os votos, acabar com o voto secreto, e com a democracia, pois, a garantia do voto secreto é justamente para não permitir sua identificação para assim proteger quem queira votar em fulano e seria empregado de cicrano, rival de fulano.
Enfim, esse País virou uma batalha campal em que a aposta na credulidade de gente humilde que acha que somente papel é auditável, que Jesus vai voltar durante o governo de sua predileção e separar os “justos dos injustos” são verdades incontestáveis.
A questão não é mais de esquerda ou direita, mas de saúde pública. A psicose foi institucionalizada, ante a covardia e a conivência dos abutres de plantão que prometem apoio nos porões da corrupção infindável nacional, no aguardo do caos para aferir lucro com ele.
Imprensa livre? Outra balela na república das bananas, a depender do patrocínio do grupo político interessado Jesus passa a ser chamado de Genésio sem ficar rubro.
Sim, o mundo é maior que Lula e Bolsonaro, mas no Brasil parece que se criaram duas seitas que se deve seguir cegamente uma das duas, sob pena de ser considerado são, o que é crime capital no meio de um bando de loucos de todo gênero.
Bora investigar as urnas eletrônicas, os reverendos que queriam intermediar compra e venda de vacinas, e a sanidade mental daqueles que reclamam do VAR eletrônico que os beneficiou sempre, mas vejam só, sem impressões...
O vôlei em muito a ensinar ao meio político... trabalhe duro para vencer, e quando perderes trabalhe mais duro ainda para voltar a vencer, sem essa de culpar as maquinas de xerox!
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