Não vai ter eleições
Se o voto impresso não deverá passar na Câmara, pelo menos pelo levantamento feito pela base que apoia Jair Bolsonaro, então o processo político do ano que vem está completamente comprometido. A ida do presidente à Câmara dos Deputados tem um efeito para que o voto impresso ganhe força. Provavelmente, o desejo do inquilino do Palácio da Alvorada de ter eleições com voto auditável, faz com que não acredite sofrer derrota no plenário. O chefe da Nação está se mexendo e vai fazer acontecer. Se perder na votação dentro da Câmara, como mesmo diz que não vai ter escolhas no ano que vem, a pergunta a ser feita é se, de fato, vai beneficiar governadores em busca da reeleição. E, claro, senadores que estão saindo e deputados federais que já estão por lá.
FORÇA
A chegada de Jair Bolsonaro em SC mostrou o que todos sabiam há anos. Ele não perde no Estado e, mais, sobe no processo político. O eleitor ama JB porque ele não tem medo de ninguém. Quem enfrenta, ele atropela.
ATROPELO
O presidente da República chega no jogo sucessório forte e pode, com voto impresso ou não, vencer a eleição. Por que pode vencer? Porque não tem adversário e mídia possível para ser derrotado.
DERROTADO
Jair Bolsonaro não tem medo. Ele fala o que quer e age na mesma velocidade. Tudo o que o STF disser, faz ao contrário, mobiliza e produz acontecimentos. A oposição já perdeu porque JB poderia ter sido derrubado. Se não cai por motivos da lei, então fica.
LEI
O presidente bate de frente porque os adversários não tem força para frear. O que teria que fazer diante do jogo político? Se tudo o que diz vira verdade, as mobilizações que faz geram mudanças total onde sua voz bate. Até o jornalismo abraça.
ATAQUES
Sofridos pela opinião, ali e lá, já se tornou comum. A imprensa pró e a que faz jornalismo, também está em guerra. O presidente da República tem força suficiente e tem razão quando diz que não vai haver eleição.
ELE
Jorginho Mello capitalizou com esta nova presença presidencial. Ele andou com JB em uma exposição clara de quem, na verdade, é seu candidato preferencial em SC. Mesmo que tenha dançado, Esperidião Amin sabe que o partido será vice.
VICE
Angela Amin é a preferencial de Jorginho Mello para o sufrágio do ano que vem. Ele tem conversado com a deputada permanentemente. Ela, em tese, quer sair da vida pública sem mostrar esforço. Estar na chapa com o presidente do PL é uma retomada.
CONSTRUÇÃO
Como o Progressistas é Jair Bolsonaro totalmente, mesmo com dois cargos importantes no governo Moisés, liderança na Alesc e Agricultura, o partido se une no final e joga pró Palácio do Planalto. Neste caso, a deputada federal encaixa e abre vaga a federal ao filho João Amin.
FORA
Não foi apenas Carlos Moisés que não esteve na barulhenta motociata. Gean Loureiro ficou longe porque não vê acerto com Jorginho Mello que flerta com sua adversária e, mais, seu partido está se afastando do Palácio do Planalto.
DANÇADINHA
Esperidião seria nome natural do Progressistas para o jogo sucessório, mas deverá se afastar em favor de Jorginho Mello. Não há outra saída para o casal que precisa estar com Jair Bolsonaro e tirar, definitivamente, a candidatura de Joares Ponticelli do cenário.
DIVISÃO
Ao rachar palanque de Jair Bolsonaro em SC, Carlos Moisés fica forte para produzir uma resposta importante ainda no 1° turno. O governador foge do lado do Palácio da Alvorada porque tem números de leitura política. Se está nesta direção, é porque sabe.
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