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Santa Catarina reafirma compromisso em manter a sanidade de rebanhos

Por: LÊ NOTÍCIAS
11/08/2021 11:26
Agência AL O secretário da Agricultura, Altair Silva, debateu em evento que sobre as necessidade e desafios da suinocultura catarinense O secretário da Agricultura, Altair Silva, debateu em evento que sobre as necessidade e desafios da suinocultura catarinense

O foco de peste suína africana na República Dominicana, primeiro caso nas Américas, foi o principal tema levantado durante a abertura do 13° Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, na tarde desta terça-feira (10). O evento reúne especialistas no assunto e conta com grande capacidade para indicar as tendências e atualizar os atores do complexo universo da suinocultura mundial.

Maior produtor e exportador de suínos do Brasil, Santa Catarina reforça as ações de defesa agropecuária do setor. “A sanidade é o nosso maior desafio. Para isso Santa Catarina tem colocado profissionais da Cidasc à disposição do Ministério da Agricultura, no sentido de contribuir não só com as ações no estado, mas com outras regiões do país que possam precisar da nossa contribuição”, destacou o Secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina, Altair Silva.

O agronegócio é o carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55 mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

“Temos um grande desafio, que é a peste suína africana chegando na América. Temos muitas oportunidades e só poderemos aproveitá-las se mantivermos a nossa sanidade animal. Santa Catarina deve continuar trabalhando diuturnamente, buscando manter a nossa produção com sanidade e qualidade para abastecer o mundo”, reforçou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Organizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), o Simpósio contribui para o aprimoramento de médicos veterinários, zootecnistas, consultores, pesquisadores, profissionais da agroindústria, produtores e demais profissionais envolvidos na cadeia de suinocultura. Em mais de uma década, transformou-se em um dos principais fóruns de discussão do setor na América Latina, reunindo especialistas brasileiros e internacionais, ao lado de agentes de mercado, para o compartilhamento de conhecimentos e tecnologias.

EXPORTAÇÕES

Em junho, SC alcançou o faturamento de US$ 143,6 milhões de dólares com as exportações de carne suína, maior valor da série histórica para um único mês. O resultado demonstra um crescimento de 52,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre de 2021, foram 283 mil toneladas de carne suína exportadas e um faturamento de US$ 705 milhões de dólares - aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2020.

O Brasil é 4° maior produtor e exportador mundial de carne suína. Proteger a saúde animal é proteger sua economia e uma das principais fontes de renda de milhares de famílias catarinenses. “Nós precisamos proteger o nosso rebanho, é o momento de todos os estados se unirem. Não podemos deixar que a peste suína venha para o Brasil, porque não é só um estado que será prejudicado, é todo um pais. Precisamos focar em todas as fronteiras, portes e aeroportos. Precisamos estar todos vigilantes para juntos vencermos mais esse grande desafio”, completou o secretário.

PESTE SUÍNA AFRICANA

A Peste Suína Africana (PSA) é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade. A doença é considerada pela OIE como uma das mais prejudiciais para o comércio internacional de produtos suínos.

No Brasil, a PSA foi introduzida em 1978 no estado do Rio de Janeiro, por meio de resíduos contaminados de alimentos provenientes de voos internacionais com origem em países onde a doença estava presente. A última ocorrência no Brasil foi registrada em 1981 e, desde 1984, o país é livre de peste suína africana.


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