A Capital dos catarinenses, nas proximidades do seu endereço mais imponente, o Palácio da Agronômica, a população mais simples convive com o esgoto a céu aberto.
Não, não é de responsabilidade direta do Governo do Estado o saneamento básico, mas de todos os cidadãos exigi-lo e das autoridades, federais às municipais, promovê-lo.
À medida que a grande mídia barriga-verde discute o banquete das liberações de verbas aos borbotões em ano pré-eleitoral, o que já é uma praxe de outros “carnavais”, os cidadãos mais humildes lutam por cidadania mínima, por acesso a saneamento básico, enquanto sofrem com esgoto que eclodem do subterrâneo com forças a trazer a proliferação de ratos e doenças.
Neste viés, a cidadania não pode se resumir ao dever de votar periodicamente, tampouco no direito de procurar acesso à Justiça, mas também alcança evidentemente a possibilidade de exigir condições mínimas de subsistência, o que perpassa por um saneamento básico decente.
Parabéns aos incansáveis e honrados moradores do Bairro Agronômica, que no coração da Capital dos catarinenses, clamam aos quatro ventos, com razão, pelo fim do ar fétido que estão sendo obrigados a respirar à falta de condições mínimas de saneamento básico.
Que jamais se calem os cidadãos pela luta de seus direitos, e que as autoridades competentes combatam a proliferação de ratos, ao invés de promove-los à fácil andança, ainda mais na vizinhança do nosso endereço mais dileto historicamente (que já deveria ter virado museu) a Casa da Agronômica.
A população quer o fim dos ratos já, sob pena de em ano eleitoral exterminá-los, na forma da lei, de forma tanto figurativa como concreta.
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