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Carlos Moisés edifica um sonho; O MDB vai ter quebra-pau; Tropeços e enganos; Peninha constrói; Antídio Lunelli moeda forte

Por: Marcos Schettini
19/08/2021 11:32
Arquivo/Lê Notícias

Antídio Lunelli é ele mesmo

Empresário, o atual prefeito de Jaraguá do Sul entrou na vida pública para colocar um porco espinho embaixo do braço. Não tinha problema nenhum, mas foi mergulhar na política, lugar infernal dos interesses pessoais. Ele estava na sua empresa, cuidando dos negócios, produzindo e vendendo produtos que sua visão empreendedora foi capaz de observar. Estava tudo certo até o momento em que foram pedir a ele que oferecesse seu talento empresarial para aplicar na administração pública. Aceitou e, com pulso duro, palavra ativa e atitude imediata, mudou o rosto amarelo do município para uma face vivaz, arrojada, transparente e forte. Pegou a prefeitura e sacudiu a poeira com a força de seu jeito simples, mas mordaz. É um exemplo de gestão aplaudida e abriu um debate desta performance para aplicar no Estado. O MDB tem três nomes e imediatamente nenhum. Está mais que na hora do partido saber o que quer. O que não se pode é brincar com a grandeza de seus melhores.


RESPOSTAS

Carlos Moisés vai consolidando seu nome na busca pelo segundo mandato. A gestão de soluções que tem feito, inclusive oferecendo dinheiro ao Governo Federal, diz muito. Tira o peso sobre o escândalo dos respiradores e intimida a oposição.


PERGUNTAS

O MDB é Carlos Moisés. E quando se fala em sigla, diz-se da bancada ulyssista na Alesc totalmente voltada à Casa d’Agronômica. O chamamento feito para que o marido da Késia vá para suas fileiras, é a mira assassina em Dário Berger e Antídio Lunelli.


TESE

O MDB vai ter candidato a governador e ele é casado com Késia Martins da Silva. Vão falar de prévias, que o partido não é mais aquele, foi vendido, etc, etc. No final, Antídio Lunelli vai para o Podemos, Dário ao Senado, nesta composição, e Celso vice de Carlos Moisés.


INSATISFAÇÃO

Os movimentos da bancada estadual pró Carlos Moisés, são reais. Na próxima semana, no Hotel Castelmar, os ulyssistas vão se reunir para um excelente quebra-pau. Lá, inclusive, pode haver sinalizações de ruptura da unidade que nunca existiu.


UNIDADE

O MDB está completamente dividido. E não teria outra direção. É que Moisés brilha nas demonstrações. Recupera os R$ 33 milhões e cala a boca dos vazios. Dá dinheiro para Tarcísio Freitas e muda a história das rodovias federais. É o Silvio Santos dos prefeitos.


BACANA

Quem quer dinheiro? A pergunta mexe com a imaginação dos deputados e prefeitos. A dupla Paulo Eli, na Fazenda, e Zeca Farenzena, no Sindifisco, encheram os bolsos de Erário da Silva de lobos-guarás. Tem tanto que alugaram navios de containers para colocar toda a grana. Quem não quer Carlos Moisés?


FINAL

Antídio Lunelli é um quadro que caiu na graça do MDB. O jeito simples, a falação direta, a honestidade demonstrada, o perfil de amizade, são bandeiras que não se vê por aí. O prefeito de Jaraguá do Sul é um vencedor mordaz e humanitário. Se sair do MDB, faz um estrago na sigla.


PAZ

O MDB é a porta de entrada de muitas discussões políticas. Grandioso, tem uma militância aguerrida. Só Gelson Merisio não respeitou isso e, como se vê, está comendo a poeira que não sai da sua frente e cega-o para cometer erros que não param de fazê-lo tropeçar.


TROPEÇO

Jogou na covardia de empurrar Carlos Moisés no abismo e dominar a mente idiota de Daniela Reinehr. Joga sempre apunhalado e usando as pessoas, atacando grandes homens públicos e produzindo loucuras. Gelson Merisio dá pena.


DESAGREGADOR

O que se buscou em Gelson Merisio foi altura, poder de edificação, amizade, compromisso e valores de respeito e unidade de direcionamento. Mas foi um dos maiores fakes políticos que se tem notícia. Se fizer um mea-culpa, possa ser que recupere a confiança. Não tem humildade para esta nobreza.


DEDICAÇÃO

Rogério Peninha Mendonça aprovou na Câmara dos Deputados o projeto de lei para dar aos municípios a autonomia sobre decisões de construções nas margens de rios. Uma vitória do deputado que, na semana que vem, vai ter a votação final pela aprovação.


VALENTIA

Esta proibição de limitar construções apenas 30 metros das margens, pode derrubar moradias em todo o país. Peninha debruçou no tema e atendeu pedidos para desconstruir definitivamente esta loucura e tirar o pesadelo de milhões de famílias que irão perder tudo caso não seja aprovada.


ATUAÇÃO

Da bancada da bala, Peninha Mendonça tem mexidas permanentes, mas discretas. Sem badalação, edifica temas e discute rumos. A bandeira de armar o cidadão é um direito que luta com firmeza. É o único em Brasília com estas verdades demonstradas. Bolsonaro escutou-o muito nada.


SOCORRO

Adrianinho da Catarinense chegou atrasando tudo em Joinville. O rapaz venceu a eleição e nunca mais a vida política municipal foi protagonista em absolutamente nada. Está usando a máquina para eleger Bruno Souza a federal, inchou a prefeitura de amigos, tirou a Terra da Princesa do debate.


MAIS

Não está aplicando os 25% na Educação como manda a lei e não mostrou nada às pessoas simples. Adrianinho conseguiu tirar Joinville do cenário político. O Novo é a mais firme demonstração de atraso. Para ele chegar no estágio ruim, tem que fazer um esforço grandioso para sair do péssimo. Parabéns ao prefeito.


REALIDADE

Joinville deveria estar mexendo em vários temas estaduais. A brecha deixada por LHS e Marco Tebaldi, não foi preenchida pelo prefeito Adrianinho da Catarinense. O rapaz pode ser boa pessoa, mas liderança zero. A sombra que paira sobre Joinville, tirando sua força para guiar SC, é inaceitável.


VAZIO

A Funasa, órgão importante para o saneamento básico de SC, está abandonada. Depois que Adenor Piovesan saiu do órgão, o plano mínimo foi abandonado. Colocaram um ex-prefeito que não aguentou o puxado e abandonou o jogo. Sem comando, os prefeitos foram esquecidos.


CHAMAMENTO

O apelo para que Adenor Piovesan retorne ao posto, ganha força. Os prefeitos vão a Florianópolis buscar soluções, mas não sabem com quem falar. A Funasa é um importantíssimo setor da saúde pública que derreteu na incompetência política. Cadê a bancada federal?



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