O Supremo Tribunal Federal, moldurado na atual estrutura com as respectivas atribuições pela Constituição Federal de 1988, ainda não contou com um jurista catarinense com carreira neste Estado, malgrado o falecido ex-ministro Teori Zavascki fosse natural de Faxinal dos Guedes (Oeste Barriga Verde), fez carreira marcadamente nos pampas do amado Rio Grande.
Com a vaga do ex-ministro Marco Aurélio em aberta, e com a iminência da aposentadoria do ministro Lewandowski, descortina-se justa expectativa nas fileiras dos juristas Barriga Verde para ascender à mais Alta Corte do País.
Santa Catarina possui nomes à altura do desafio, dentre eles, destacam-se o advogado, ex-desembargador presidente do TJSC, Nelson Juliano Schaeffer Martins; o atual desembargador Hélio do Valle Pereira; o procurador do Estado, João dos Passos Martins Neto; o advogado Márcio Luiz Fogaça Vicari, e das fileiras do Ministério Público, o procurador de Justiça Gilberto de Oliveira Callado. Sem demérito a eventuais outros nomes de escol, esses citados acima reúnem profundo conhecimento jurídico, condutas ilibadas, e credibilidade além-fronteiras-estadual pelas atuações irreprocháveis ao longo de anos de dedicação honrada às fileiras jurídicas.
Somam-se, ainda, a esses nomes, os ministros do STJ, Jorge Mussi e Marco Buzzi.
Chegada a hora da bancada catarinense no Congresso Nacional, com atuação que tem deixado a desejar ao Estado que deu a maior votação proporcional ao presidente Bolsonaro, articular uma merecida vaga na Suprema Corte a um jurista das fileiras Barriga Verde.
Certo que um dos nomes supracitados certamente somaria à Corte Maior Nacional, e ajudaria reconduzir o processo de diálogo interinstitucional em prol da reconquista da confiança e harmonia que dever reinar dentre os Poderes.
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