Com dois nomes em importantes cargos do Governo do Estado, sendo Altair Silva na Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca e Zé Milton Scheffer na liderança na Alesc, o Progressistas tem sido considerado um dos partidos como possível rumo do governador Carlos Moisés da Silva para as eleições em 2022.
Um dos beneficiados com a licença de Altair Silva da Assembleia Legislativa para ser secretário de Estado, é o presidente do Progressistas em Santa Catarina, Silvio Dreveck, que assumiu a cadeira no Legislativo nesta articulação política.
O parlamentar presidiu a Alesc e não conseguiu se reeleger em 2018, mas não tira o sorriso do rosto ao poder voltar ao Parlamento. Diante disso, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini, falou da relação da sigla com o governador e afirmou que seria uma honra receber sua filiação.
Ainda, se disse pré-candidato a deputado federal e observou que Esperidião Amin e Joares Ponticelli estão desenhando o processo eleitoral do ano que vem junto à executiva estadual. Confira:
Marcos Schettini: Que avaliação comparativa o senhor faz de 2018 para 2022?
Silvio Dreveck: Acredito que será uma eleição diferente, o eleitor irá avaliar os candidatos que tenham experiência, histórico dos candidatos com capacidade, competência e não apenas pelo número.
Schettini: O que o eleitor esqueceu de entender naquele ano eleitoral?
Dreveck: O eleitor desejou mudança por tudo que aconteceu, principalmente na esfera federal, com a corrupção, os desmandos e a insatisfação com a política.
Schettini: Reina dentro do Progressistas que Carlos Moisés foi salvo do impeachment no voto Zé Milton Scheffer. É justo a filiação dele?
Dreveck: O impeachment não prosperou porque os quatro deputados dos cinco, que compunham a comissão processante, votaram a favor do governador, dentre eles o nosso deputado José Milton Scheffer.
Schettini: O Progressistas não aceita ele no partido?
Dreveck: Com relação a filiação do governador, o que sabemos são as notícias veiculada pela imprensa, que ele poderá buscar outro partido, inclusive o nosso.
Schettini: Então por que o Progressistas votou pelo retorno do governador?
Dreveck: O Progressistas votou pelo retorno do governador, para o bem do povo catarinense.
Schettini: Qual é relação de Carlos Moisés com o Progressistas?
Dreveck: Com relação a possíveis ingressos de lideranças estaduais a se somar ao nosso projeto eleitoral, o partido estará de portas abertas, inclusive se houver a intenção do governador Moisés nesta direção, seria uma honra em recebê-lo no Progressistas.
Schettini: Qual seu destino político em 2022?
Dreveck: Sou pré-candidato a deputado federal.
Schettini: O presidente Jair Bolsonaro dançou com o senador Amin ou foi uma despedida pró Jorginho Mello?
Dreveck: O senador Esperidião Amin tem excelente relacionamento com o presidente Bolsonaro desde quando ele era deputado federal do PP e que continua até hoje.
Schettini: Se o senhor tivesse voz ativa em Jair Bolsonaro, o que falaria a ele?
Dreveck: Sugeriria a ele investir em Infraestrutura em Santa Catarina, principalmente nas rodovias BRs-470, 163, 280 e fazer a linha férrea do Centro-Oeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, passando pelo Oeste catarinense.
Schettini: Quais os próximos passos do Progressistas?
Dreveck: A próxima etapa será a busca dos nomes dos pré-candidatos (as) a deputado federal e estadual através de reuniões presenciais em todo o Estado, sob o comando de Esperidião Amin, Joares Ponticelli e Executiva Estadual.
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