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MDB empurra Antídio para o Podemos; Encontro ulyssista programado; Doria avança no PSDB; A dupla Gean e Topazio sintonizada

Por: Marcos Schettini
24/08/2021 10:41 - Atualizado em 24/08/2021 12:09
Divulgação

No mesmo ideal, na mesma direção

A Prefeitura de Florianópolis está mantendo o controle total da doença, tem vacinado, orienta na Educação, Saúde e Transporte para que o coronavírus não se multiplique dentro da irresponsabilidade. Sendo assim, Gean Loureiro e Topazio Neto jogam sinuca com o mesmo taco. O prefeito dá a tacada, o vice segue na direção da caçapa. É o parceiro perfeito em sintonia. Quando se olha para seus gestos, é na formatação do titular. O domingo cultural valiosíssimo, que a Fundação Franklin Cascaes e Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer realizaram, foi de altíssimo valor de conhecimento, entretenimento e retomada das atividades. Se a Covid-19 murchou, a coragem de Fábio Botelho e Ed Pereira deu o novo alcance de horizonte. Em casa, mas sendo o maestro doa melhores resultados, o pai das filhas de Cíntia Loureiro redigia na excelência das mãos fiéis do discreto vice-prefeito da Capital de todos os catarinenses. Claro agora, sabe-se porque Gean e Topazio, nas demonstrações de ambos, venceram a eleição no 1° turno.


ORIENTAÇÃO

Não há a menor dúvida de que o despacho feito pelo MDB na reunião em Florianópolis foi elaborada pelo eixo de apoio ao governador Carlos Moisés. Antídio Lunelli saiu daquela armação já desmotivado e olhando para o Podemos.


LEITURA

A bancada do MDB não vai sair do governo em que está infinitamente melhor que até de Luiz Henrique da Silveira. Eron Giordani joga a favor dos deputados porque ele, antes chefe de gabinete da Alesc, tricota com todos de maneira articulada. Portanto, o MDB desenha-se nisso.


RUMO

Carlinhos Chiodini saiu da reunião entendendo o jogo armado por Celso Maldaner e Dário Berger. O MDB sabe que pode contar com Carlos Moisés em tudo. A ida de Eduardo Pinho Moreira para o BRDE é nesta leitura antecipada. Quando o partido começou a reunião, já se sabia o resultado.


FORA

O prefeito de Jaraguá do Sul não tem mais o que fazer no MDB. Seus olhos, agora, vão em direção ao Podemos e já está com os dedos na maçaneta de Camilo Martins. O presidente do partido já observa está possibilidade com passos reais. Se Antídio Lunelli ir, Paulinho Bornhausen vai ao Senado.


DECISÕES

Paulinho Bornhausen não quer o Podemos atrelado ao governador Carlos Moisés e, por isso, vai construindo o nome de Fabrício Oliveira como quadro disponível. Se Antídio Lunelli ir para o partido de Álvaro Dias, ele vai construir sua ida ao Senado.


OSMOSE

O PSD está completamente fechado com as diretrizes de Gilberto Kassab, mas vai observar o cenário. Aí entra a liderança de Julio Garcia que, mesmo silencioso, tem voz forte. O deputado e ex-presidente da Alesc não vai deixar que o seu partido vá em direção à oposição.


TEMPO

O MDB quer Carlos Moisés e não Antídio Lunelli. Mas o prefeito de Jaraguá do Sul é camisa nova no cenário sucessório e pode, muito mesmo, atrapalhar o jogo. Sua liderança ganhou altura e, dependendo de como ele montar uma chapa, pode ser opção real. Quem vai dizer isso são os meses.


DEVOÇÃO

Carlinhos Chiodini sempre viu em Antídio Lunelli uma opção política para o futuro. Passa pelo prefeito de Jaraguá do Sul o traçado que necessita para, lá na frente, se observar na busca pela ocupada cadeira de Carlos Moisés. Dando certo para um, dá também para si.


DOMÍNIO

Celso Maldaner não é presidente do MDB por acaso. Está no comando dos ulyssistas porque sabe mexer. O resultado do desfecho para 15 de fevereiro, a data limite, é para jogar óleo quente na cabeça do prefeito Antídio Lunelli. A partir de agora, vão sufocando-o aos poucos.


ESQUEÇA

Celso Maldaner joga para ele ser o candidato na majoritária. Sorri para Dário Berger e Antídio Lunelli mas, no final, ri para si. Não existe amor perfeito dentro do partido. O maior adversário é em casa. Se ele já se deu bem no encontro de ontem, é porque vai ser o candidato amanhã.


QUEM

Não há caminhos diferentes ao MDB que não seja Carlos Moisés. O inquilino d’Agronômica sabe que seu rumo é ao lado dos seus parceiros que tiraram seu corpo morto no impeachment. Se devolveram-lhe a vida, é lá que todos vão morar com papai.


SINALIZAÇÃO

Quando Eduardo Pinho Moreira falou sim para Moisés, pesou tudo. Não somente o espaço poderoso de um BRDE que salta aos olhos, salário e tudo que a isso está ligado, mas a questão política. Por que assumir se não vai apoiar? Como o Satélite já havia dito, está tudo acertado.


PREPARADO

A entrevista que João Doria deu ao Roda Viva ontem mostrou, entre muitas certezas já conhecidas, que o governador de São Paulo está na posição de vencedor eleitoral em 2022. Tem que passar pelas prévias, vai respeitar isso, mas já tem o domínio do cenário. Se não for ele, não tem outro.


COSTURAS

Este Satélite sempre acreditou na altura possível de Doria presidente. Simpatia à parte, tem visão empresarial, juventude, conhecimento e disposição para dar ao país o rumo fora dos conflitos desrespeitosos observados. Alinhava para chegar. E vai fazê-lo.


BLÁ

Quando são bolsonaristas que batem em Doria, então o governador de São Paulo está na melhor direção. Como não se mistura ao PT, nem mesmo ao bolsonarismo, encontrou a fórmula ideal entre fugir destes dois extremos. Na entrevista ao Roda Viva, mostrou preparo total. Se tem quem não goste, é por isso sua necessidade.



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