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Saretta diz que Guerra do Contestado precisa ser lembrada para não repetir os erros do passado

Por: LÊ NOTÍCIAS
22/10/2021 10:41 - Atualizado em 22/10/2021 10:42
Daniel Conzi/Agência AL Deputado salientou que data precisa ser lembrada por conta dos movimentos sociais e luta pela terra Deputado salientou que data precisa ser lembrada por conta dos movimentos sociais e luta pela terra

O deputado Neodi Saretta destacou na tribuna os 109 anos da Guerra do Contestado, que é celebrado nesta sexta-feira (22) e pediu que o Estado promova ações para lembrar deste conflito que matou milhares de pessoas.

A solicitação foi encaminhada à Fundação Catarinense de Cultura com o objetivo de manter a manter vivo o conflito do Contestado e a memória dos que resgataram a história. “Por muitos anos não se falou sobre a Guerra do Contestado, portanto é preciso, manter viva a história do conflito, a memória dos que resgataram esta história, e a memória dos que lutaram na guerra”.

O deputado, que é autor da Lei que instituiu o 22 de outubro de 2012 como o Centenário do Contestado, destacou o município de Irani, berço do Contestado, e também enalteceu o historiador Vicente Telles, um dos maiores historiadores do conflito.

Saretta disse ainda, que a data precisa ser lembrada para que as pessoas conheçam a história e possam entender este importante episódio, para a construção das características sociais, econômicas e políticas do território catarinense. ”A data de 22 precisa ser lembrada e não comemorada, pelo contrario, é para lamentar o conflito e não repetir os erros do passado”.

Ao final Saretta salientou que a Guerra do Contestado gerou muitos problemas sociais e que foi, inclusive, um dos primeiros movimentos sociais na luta pela terra.

GUERRA DO CONTESTADO

A Guerra do Contestado aconteceu entre os anos de 1912 e 1916, na fronteira dos estados do Paraná e Santa Catarina. O episodio envolvendo a disputa de terras na região rica em erva-mate e por onde seria construída a estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul. A construção da ferrovia atraiu milhares de pessoas, mas, logo após a inauguração, os trabalhadores ficaram desempregados, provocando uma crise social.


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