Mauro de Nadal fazendo história
Neste final de semana, o filho de Maria Izabel e Claudino de Nadal não vai direto para Cunha Porã, lugar em que foi vereador e prefeito, fica na Capital. Vai tomar posse como governador interino na viagem que Carlos Moisés fará à Escócia e com o passeio da vice a Dubai. Ele falar de clima, ela para ver árabes passeando de Ferrari pela manhã e Bugatti à noite. Se ela não faz nada, Mauro de Nadal tem muito para produzir em sua passagem por aquele Poder mindinho. Não pode exonerar ninguém, criar lei estapafúrdia ou afrontar os coirmãos do Judiciário e do vizinho ao lado, onde preside. Mas vai espremer este limão para sua sede natural. Ele ganha do titular este assento provisório e vai fazer jus à posição. Depois vai ao seu município como o 01 de SC porque, de direito, será igualmente homenageado. O presidente da Alesc, quadro inteligente, não senta só à Mesa do Executivo, leva consigo os pares. É um gesto sinalizador ao MDB que, agendado, vai em peso tirar uma foto com o seu governador. A última vez que os ulyssistas passaram por lá foi com o banqueiro Eduardo Pinho Moreira. Nadal vai fazer.
QUIETO
Depois de se sentir isolado entre seu coletivo de deputados e no corpo imediatamente pensante, Carlos Moisés silenciou sobre eleições. Descobriu a pólvora ao entender que, discreto dentro do jogo sucessório, é seu melhor resultado.
POIS
Não interessa o partido que ele vá, se o marido da Késia decidir antes do tempo, joga um debate eleitoral desnecessário. Sabe que governar é muito melhor quando tem a turma de Zeca Farenzena fazendo o roçado tributário e Paulo Eli com os bolsos cheios.
CAPINANDO
Paulo Eli alugou três navios de contêineres para colocar o dinheiro arrecadado. Não tem mais espaço para guardar na Secretaria da Fazenda. Seu chefe jogou recursos nas estradas federais para suprir o abandono de Jair Bolsonaro com SC, mesmo que Raimundo Colombo não entenda.
TEMPO
Com dois sarcófagos que sepultaram mais da metade do governo, Carlos Moisés sabe que o relógio anda, mas sobra apoio político para edificar seu retorno. Tem este ou aquele partido, mas decidindo depois, amarra conforme a lógica. Se entender que tem tudo, inclusive, esquece o calendário.
GOVERNAR
Com a chegada de Papai Noel e volta à normalidade, o debate sucessório vai ocorrer mais lento até Momo passar pela Nego Quirido. Até lá, Carlos Moisés vai ver Raimundo Colombo matando Napoleão Bernardes e João Rodrigues sentindo a simpatia internacional de Gelson Merisio.
LÁ
Na Alesc tudo anda. Um ataque aos membros ali, mais um pouco adiante, no final, a Casa joga com a Casa. Os deputados, todos eles, estão amarrando os prefeitos conforme o cenário pró-Moisés. Eles estão recebendo para trabalhar nesta fábrica. E a linha de produção não para.
MAIS
Enganam-se aqueles que não enxergam a trinca, liderada por Eron Giordani e composta por Juliano Chiodelli e Carlos Mamute, trabalhando. A sintonia entre si e os parlamentares é visível. Querem melar ao atacar a Alesc, mas depois perdem.
PERCAS
Os deputados estaduais entram felizes e saem melhores da Casa d’Agronômica. Lá dentro tem o elixir da imortalidade eleitoral que motiva-os a rirem como criança. Se o Papai Noel passa na Terra uma vez por ano, lá é todas as semanas. Querem que eles desperdicem?
BÁLSAMO
As mãos dos deputados coçam e, sem ter alívio em outro lugar, vão até o marido da Késia. Lá ele tem um esfregão mágico que passa na palma e a coceira some imediatamente. Um santo remédio, fazem o mesmo com os prefeitos de SC que sentem a cura.
ELES
Deputados e prefeitos com as mãos em coceira, vão ao consultório da Casa Civil e, atendidos, já saem com o elixir. Na bula, o efeito para aliviar é quase instantâneo. Carlos Moisés atende, Eron Giordani dá o remédio e Paulo Eli manda entregar. Delivery.
MÁQUINA
Este círculo de soluções é perfeito. Os deputados e prefeitos multiplicam suas atividades, o governo avança rumo a outubro e a linha de produção fica perfeita. Por isso que, decidir o rumo partidário, é violentar a donzela. Não há perfeição política melhor que confundir adversário.
DEMONSTRAÇÃO
André Motta vai receber formadores de opiniões para, com tranquilidade, mostrar as conquistas que a área da Saúde viveu nestes tempos de coronavírus e a estratégia adotada para combater o vírus do mal. Sabe que a dureza para chegar ao nível atual, foi alto.
DUREZA
Com números e gratidão aos profissionais da Secretaria da Saúde, médicos, enfermeiros, laboratoristas, o corpo de servidores, vietnamitas no enfrentamento ao inimigo, André Motta vai apresentar um quadro vivo. Ele e sua turma sabem que não foi fácil atravessar o inferno.
SINTONIA
Não somente André Motta, mas a soma de esforço contínuo do superintendente do Ministério da Saúde em SC. Rogério Ribeiro que, batendo permanentemente à porta da pasta em Brasília, não deixou faltar vacina e material combatente. Ambos focados, cada um no seu ambiente, salvaram vidas.
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