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Fundação Logosófica | Liberdade: expressão de um mundo civilizado

Por: Fundação Logosófica
15/11/2021 11:04

Para a maioria das pessoas, ser livre é fazer aquilo que a cada um mais apeteça; se está bem ou malfeito, isso não é o que importa. A liberdade se diferencia do livre-arbítrio pelo fato de que, enquanto a primeira tem sua expressão no mundo externo, o último a tem no interior do indivíduo.

A liberdade de culto, de palavra, de comércio, como a de caráter político, social ou econômico, são produtos de uma manifestação que transcende o foro interno do homem. Essa liberdade é requerida por uma necessidade lógica da convivência humana e é, ao mesmo tempo, imprescindível para que as faculdades do indivíduo encontrem campo mais propício para seu desenvolvimento e função.

Condená-lo a suportar uma opressão que o prive de sua liberdade é submetê-lo a um virtual embrutecimento. Pode um homem ser privado de sua liberdade, não lhe sendo permitido mover-se a vontade; porém, o livre-arbítrio continuará atuando internamente, já que ninguém poderá impedir a atividade dos pensamentos dentro de sua mente.

Cervantes, por exemplo, quando concebeu e escreveu no cárcere a famosa obra em que sintetizou boa parte das observações que havia feito sobre a psicologia humana, deu uma prova evidente de que não havia sido privado do livre uso de suas faculdades mentais.

Não obstante, o livre-arbítrio, ou seja, o exercício da razão em correspondência direta com as demais faculdades do sistema mental, pode ser reduzido ao mínimo e até anulado, se o homem é privado, desde a infância, do livre jogo das funções de sua inteligência, sendo obrigado a fechar sua mente a toda reflexão útil.

Em consequência, sobrevém a atrofia de suas faculdades e o debilitamento da razão até ser anulada. Dentro da estrutura das leis que gravitam sobre a consciência do indivíduo, a liberdade é a mais preciosa conquista da civilização atual.

Desde há um tempo, a sociedade humana estabeleceu, no conjunto de suas leis, para suprimir o delito, a privação da liberdade. A delinquência, geralmente identificada na criminalidade, só foi castigada com a privação, imposta ao indivíduo, de todas as prerrogativas no uso e gozo de sua liberdade.

A liberdade humana, dentro da estrutura das leis que gravitam sobre a consciência do indivíduo, é a mais preciosa conquista da civilização atual. O dilema é claro e terminante: ou se aceita o triunfo da barbárie, com os povos se confessando culpados de todas as agressões cometidas pela delinquência, ou se proclama o triunfo da civilização, que é o da sensatez, e se tomam todas as medidas para rechaçar o mal.


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