Antídio Lunelli é maior que imagina
O MDB sabe que o prefeito de Jaraguá do Sul é nato, verdadeiro é confiável. O empresário é multibilionário e, na política, oferece-se. Não precisa mergulhar em um mundo de mentiras e ilusões, características naturais da política interesseira. Autêntico, o parceiro de Jair Franzner não precisa da política partidária para tomar seu chimarrão, de chinelo na varanda, para ser alguém. Trabalhou para produzir a altura onde se encontra e, por isso, não justificaria deixar a administração da terra da WEG para ser mais um na majoritária liderada por Carlos Moisés. Se raciocinar nesta direção, é o candidato dos ulyssistas. A visita do marido da Késia esta semana, tem um sentido político. O inquilino da Casa d’Agronômica foi bem recebido pelo anfitrião jaraguaense. Na conversa de 30’ a sós, tiveram tempo para dizer o que querem. O dono de um grupo com 16 fábricas do setor têxtil, não precisa rascunho. O rapaz saiu da roça para vencer. Se fizer o mesmo do Paço, é para continuar nesta lógica na direção ao Governo de SC.
ELE
Jorginho Mello passou o dia de ontem comemorando o finalmente de Jair Bolsonaro no PL. Voltou para a garupa ameaçada por Esperidião Amin, se estivesse ido para o Progressistas de Aldo Rosa. Agora o senador vai inflar o partido em SC.
CONGESTÃO
Aquelas aberrações de 2018 já começam a fazer fila para suas filiações no PL. Jorginho Mello sabe que tem o controle do partido, é seu de verdade, e vai decidir quem deve, ou não, disputar a eleição para deputado federal e estadual.
ELA
Júlia Zanatta vai a federal e está tomando para si todos os quadros acredito do Sul a favor de sua candidatura. Enquanto o patético Daniel Freitas fazia selfies e acefalias no Instagram, ela comia apoios para 2022. Ela é família e, portanto, DNA de Bolsonaro.
TAMBÉM
Em Chapecó, o azar pinçou o pé de Caroline De Toni. A indigesta parceira de Carlos Moisés, que recentemente viajou novamente com dinheiro público, vai também a federal. A bonequinha de Mônaco quer tirá-la do jogo, mas sem força suficiente.
LÁ
Enquanto foi a Dubai passear, a vice aproveitou a selfie com o tresloucado chefe para pedir que seja candidata. Jorginho Mello já tem este compromisso e entregou um facão para cada uma. Como Pilatos, exime-se das consequências nas urnas.
RINDO
Ana Campagnolo tem 1 milhão de seguidores nas redes sociais que, no estalar de dedos, vai com ela para onde desejar. Ela passou no vestibular na Alesc e, comportada e discreta, ganhou a simpatia dos pares. É a única que está na água de coco.
RECADO
Jorginho vai fazer um encontro particular com a bancada na Alesc. Anunciar a entrada de vários quadros e pedir afastamento do governo Moisés. Quer que Maurício Eskudlark e Nilso Berlanda assumam o projeto 2022. Ou seja, começou.
PRODUÇÃO
Se Esperidião Amin ver reais chances de Jorginho Mello vencer o pleito de 2022, vai sensibilizar Angela a casar com o senador do PL no processo. Se isso é uma verdade, João Rodrigues se inviabiliza dentro do Progressistas.
MORDIDO
O prefeito de Chapecó levou a picada da mosca azul e quer seu rosto nas urnas do ano que vem. Fica difícil entrar no Progressistas com Angela Amin no jogo de Jorginho Mello. O senador do PL sabe que a esposa de Esperidião não incomoda.
LEITURA
Se João Rodrigues quer ser o nome no jogo sucessório, seria na chapa de Carlos Moisés. Até porque, como vice, abrevia sua chegada na Casa d’Agronômica em 2026 com a saída do marido da Késia ao Senado. E, de quebra, fraciona o Progressistas.
MAIS
Eron Giordani e a turma pró Julio Garcia desenham João Rodrigues no jogo sucessório ao lado de Carlos Moisés, porque mata Gelson Merisio em definitivo, aproxima o inquilino do Centro Administrativo junto a Bolsonaro e engessa Jorginho Mello em SC.
IDEAL
A trinca Moisés-Antídio-João Rodrigues, é uma realidade. Seria a construção ideal para dar ao PSDB o controle da Mesa da Alesc via Marcos Vieira. Os tucanos ficariam fora da chapa, mas amarrados no jogo. Dando Doria domingo, começa a costura.
NINHO
Os tucanos catarinenses já migraram para o projeto de Doria. Já sabem que Eduardo Leite se inviabilizou depois que Gelson Merisio e Aécio Neves, aquele cheirador de problemas, assumiram o projeto em SC. As aves se sentiram abatidas desrespeitosamente.
REVIRAVOLTA
Marcos Vieira não faz o mínimo esforço e soma-se às movimentações de Clésio Salvaro para depenar Gelson Merisio. Paulo Bauer, Vinicius Lummertz e Clenilton Pereira, trabalham a muitas mãos. O resultado em SC vai dizer tudo.
PREÇO
Geovania de Sá sentiu as cólicas da escolha feita quando, motivada a abandonar parceiros em favor de um alienígena partidário, mediu forças com Clésio Salvaro, parceiro e amigo, para ficar com Gelson Merisio. Retornada, agora é Doria.
DESENHO
A presidente do PSDB fez um mea culpa e, olhando para frente, sabe que foi enganada, iludida por tomar uma posição na boa-fé do seu caráter. Agora refeita, a deputada federal alinha-se aos tucanos pró que, da gema, pode confiar. Depois das prévias, muda tudo.
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