Falar de SC é inútil
Toda a campanha estadual vai passar pelos acordos federais. Carlos Moisés vai definir a rota que vai seguir quando for necessário. Os demais concorrentes esperam que ele carimbe logo o partido para saber como puxar seu tapete dentro do que entenderem possível. O MDB tem nomes para a disputa, mas está à mesa da Casa d’Agronômica ao lado do Progressistas, Republicanos, PSDB, PSD, PT e PL. Este último, embora afirme o contrário, tem braços no orçamento estadual que lhes beneficiam. O governador vai para lá, ali ou acolá, mas no final, só fala do assunto em março. Até lá, vai dar muitos recursos aos prefeitos, amarrando em torno de 180 deles para produzir altura. Tem voz de colegiado e os adversários sabem que ele tem um exército pensante. Com o cenário nacional em evolução, sai de lá o calor que vai chegar em SC e aquecer o debate. Se não tem muito o que fazer, os partidos aguardam a sinalização do bombeiro no Centro Administrativo para saber a velocidade e qual a direção. Uma das certezas é que só o marido da Késia tem uma Alesc quase inteira trabalhando junto e a trinca altissimamente qualificada em Eron Giordani, Juliano Chiodelli e Carlos Eduardo Mamute. Isso, por si, faz conjuntivite nos não alinhados e esfria especulações patéticas de um raciocínio vago. Tudo o que falaram agora, é só algo que diz agora. A voz de comando só entra no Vietnã no final do 3º mês de 2022. Agora é o velhinho da Finlândia, Momo e Ômicron. Este último, um soldado do mal e invisível. O braço do Estado olha para ele e não aos hipotéticos. Quem produz dúvida com a tutela do Poder, cega-os.
AUDACIOSO
O caminhão da Granero esperando a ligação de Gelson Merisio rumo ao Podemos. Pode disputar a eleição a federal e buscar a presidência da Câmara. Bom de articulação, com a saída de Doria e Moro para o exterior, assume a presidência do Brasil.
LEITURA
Moro é as vísceras de Jair Bolsonaro e, portanto, cheira como tal. Quer passar a imagem de grande homem público, mas no geral, é um imoral e desrespeitoso da Constituição afirmado pelo STF. Inconfiável, tem ambição perigosa e arrogante. Cheio de soberba.
ODOR
Acha que a antipolítica a qual se utiliza para dominar o Poder tem os cacoetes de 2018. Os tempos são outros. A única ajuda de Marilyn Monroe é fragilizar seu patrão patético, criado quando se masturbou sobre a Constituição. Fora isso, é pasto do mesmo latifúndio.
FORA
Abandonado em várias direções, inclusive o agora comunista General Mourão, o presidente vai perder, logo mais à frente, os partidos que sustentam seu projeto patético de reeleição. Todos anti Moro, vão em direção a Lula da Silva ou com quem ele estiver.
FILIAÇÃO
A ida de Jair Bolsonaro hoje para o PL, muda quase nada no jogo nacional. Até porque ele já é oriundo deste grupo e, por isso, é só uma declaração do que se sabe. Lá na frente, quando despencar nas pesquisas, será abandonado geral. O teatro de hoje é o ato final.
DESPENCADO
Jair Bolsonaro atirou no próprio paraquedas. Cai e não recupera mais as perdas eleitorais. Pode estar no 2º turno por uma questão de obrigação, mas vai ficar só, dias cinzentos e de tropeços. Aliou-se errado, fez tudo certo para seu projeto abismo de vida.
MAIS
A constatação de que as urnas eletrônicas são invioláveis como a Virgem Maria, mostra que Jair Bolsonaro ferveu seus tolos seguidores e, depois, abandonou. Aquele patético 7 de Setembro foi seu último dia de vida pública nas mãos de seu gado.
MOTOENCERRADA
Acabou aquelas concentrações de motos importadas com bandeiras de plástico do Brasil. Os eleitores que não foram em nenhuma delas, faziam delivery de marmitas com suas Honda 125 cilindradas ao pessoal de mesma vida dura e salários corroídos.
TARDE
Os 400 reais que serão votados hoje em Brasília chegam, óbvio, no horário errado. Enquanto Jair Bolsonaro ficou falando no curral para seus acéfalos naquele cercadinho de zumbis, a oposição corroía-lhe. Um pseudo líder, falso presidente, uma aberração demonstrada.
CLARO
As vísceras de seu governo estão fedendo país afora. Marilyn Monroe é prova disso. Quer arrancar tudo dele porque, quando ela olha para o espelho, vê uma figura currada, violentamente, diga-se, que pariu uma aberração. Agora quer tudo de volta.
MONROE
Escandalosa como é das meninas que receberam um cheque sem fundo, agora vai em frente à casa do cliente gritar que ele é um estelionatário. Se faz de moça descente, mas as vizinhas do violentador sabem que ela é da vida fácil. Trocou Curitiba por Brasília querendo os homens do STF.
CURRAL
Como o gado sabe que o berrante está perdendo força, come em outro coxo. Mas é, como se sabe, o mesmo latifúndio. Jair Bolsonaro e Sergio Moro fizeram troca-troca, não aquele espetáculo de programa no governo Esperidião Amin, mas figurinhas mesmo.
FIGURINHA
Quando estava em Curitiba e o outro no RJ com os filhos fazendo fake news em 2018, desenhava sua ida para o STF e, lá, continuar a se masturbar sobre a Carta Magna. Mas o palhaço roubou seus sonhos e, indignado, berra mais alto no pasto em convulsão.
CONVULSÃO
Chifrando-se, o gado vai para o abate. Tanto o lote do RJ quanto o de Curitiba. Já foram brincados e, de longe, é possível identificar a mesma manada. Em estouro rumo ao abismo, o nelore saiu de Copacabana e da Avenida Paulista para se chifrarem com o fim do pasto.
BRASIL
Aquele país em que o cidadão se ensopou nas chuvas torrenciais de fakes, não é o mesmo de 2022. Estes bonequinhos de super-homem que ganhou as ruas de Brasília, RJ e SP, morreram. Toda aquela mentira se esfarelou. Geraldo Alckmin, o melhor em tudo, fez quase 5% dos votos. Agora está aí o mal cheiro.
TCHAU
A única coisa que Sergio Moro serve, é pegar um pano úmido e limpar o resultado do seu prazer sobre as páginas da Constituição. Foi nela que ele e Deltan Dallagnol fizeram troca-troca naquele coito sujo, arbitrário e mentiroso, ameaçando os direitos constitucionais.
CHULÉ
O eleitor não é mais aquele em que compra mitos como no final de feira. Acabou aquela tentativa de rotular a política como a sala de estar do diabo. Este odor a urna eletrônica não exala mais. O pseudo Brasil, com camisas da seleção a 500 reais, morreu. Agora é assalariado.
ASSALARIADO
Não tem nada a ver com Lula da Silva ou partidos de esquerda. Mas a fome e miséria em que os brasileiros estão mergulhados. O ex-presidente é voz oportunista daqueles que querem-no de volta. Não estão preocupados com a história dele, mas com o estômago vazio.
FOME
A forças econômicas querem que um nome capaz de ter as mesmas linhas de popularidade para confrontar nas eleições. Ao vestir Marilyn Monroe de cinta liga e corpete, fica cara demais. A fome que milhões estão sentindo, o juizeco de Curitiba é culpado da desgraça brasileira que vivem.
RACIOCÍNIO
O eleitor precisa de comida, dinheiro no bolso, cidadania. Tudo isso foi roubado deles e, por isso, não caem mais em nova armadilha. Não tem tempo para dizer que o país é dos brasileiros. Doria pode ser o caminho do meio porque tem o que mostrar. O resto é mentira.
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