MDB sem LHS é infantil; A força da falta de palavra ulyssista; Doria avança em SC; Moro vem ao Estado disputar Amin ou Gean; Tecnologia em Joinville tem nome

A tecnologia a favor da cidadania

Mais de 100 prefeitos, vices, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores, além de um leque grandioso de empresários, estarão presentes ao maior evento de startups de SC, em Joinville. O Summit Cidades começa na próxima quinta-feira, no Ágora Tech Park, quando todos estarão por lá para desenhar uma trilha em busca do uso inteligente da tecnologia para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Todos estarão debatendo formas para o uso da inovação que nasce da tecnologia em favor da eficiência urbana. O vice-prefeito de Florianópolis, Topazio Neto, esteve na Espanha para a demonstração da expansão do conceito de cidades inteligentes, reconhecida na Capital dos catarinenses. Do mesmo modo, Joinville será palco de um significativo pulo nesta direção com soluções no setor público. A Fiesc e Carlos Chiodini, enquanto era secretário do Desenvolvimento Econômico de SC, assinaram esta busca de visibilidade. Lá serão discutidos tudo, inclusive. Todos estarão presentes neste mercado de inteligência. Os mais empolgados são o superintendente da Fepese, Marcelino Ito, um visionário, e Jean Vogel, diretor da Ágora Tech Park e presidente da Câmara de Smart Cities da Fiesc. Este último, um livro.

FALTA

As idas vindas do MDB de SC, embora os esforços do presidente Celso Maldaner, é a demonstração de que LHS levou a senha para sua moradia final. O partido não consegue bater o martelo nem mesmo dos passos que entendeu. Se está com Moisés, afirme-se nisso.

ABANDONADO

Dário Berger sabe que as portas do partido fecharam seu projeto. O senador errou ao não assumir a liderança na falta de LHS. Teve Mauro Mariani neste empurrão, mas não abraçou o jogo. Tem simpatia, jogo de cintura e nome. Mas não tem o MDB.

SÓ

O irmão de Djalma Berger está afinado com Lula da Silva em SC. Lá na frente, quando a represa estourar, será ele, apenas ele, quem vai falar com o líder petista se o projeto do retorno do presidenciável der certo. Os demais ainda se escondem para, no momento ideal, acenar.

DIAPASÃO

O MDB nacional lança hoje Simone Tebet à Presidência, mas olha para o governador de São Paulo no projeto que pode ganhar força adiante. Os ulyssistas sabem que a senadora de MS é uma querida, mas no geral, estaciona nisso. O partido não tem candidato.

CARONA

O partido de Celso Maldaner também olha o cenário nacional para desenhar o jogo em SC. Ele sabe que Carlos Moisés já é afinado com a bancada estadual e, por isso, não vai brigar para ruptura. Quer apenas vencer. Se o MDB amarrar com Doria, o governador abraça.

FORA

Moisés sabe que o candidato de Jair Bolsonaro é Jorginho Mello e, por isso, não tem porque abraçar. Tem números de que o presidente desta espelunca dissolve-se como gelo na Praia da Joaquina. Como Moro vai ser estuprado pelos bolsonaristas, vai abraçar Doria.

NATURAL

O governador de SP tem candidato em SC e precisa de palanque no nome de Vinícius Lummertz. Nesta lógica, sem um quadro definido, Carlos Moisés fica em silêncio porque, das três lideranças em jogo, Doria é seu melhor destino no segundo turno.

IDENTIFICAÇÃO

Esperidião Amin é o melhor nome para disputar o Governo de SC pelo Progressistas. Já vê sinalização de afrouxamento por parte do prefeito de Tubarão e, por isso, vai marcar território. Joares Ponticelli é um nome, mas não vai arriscar na síndrome Napoleão Bernardes.

TERRITÓRIO

Antes de deixar que Gean Loureiro abrace o nome de Sergio Moro em SC, alinhando-se ao Podemos, Esperidião Amin pode ser a mira ideal do ex-juiz de Curitiba. É que o potencial de votos do senador do Progressistas interessa ao presidenciável.

DESENHANDO

Gean Loureiro foi no aniversário de Camilo, Nazareno e Diego Martins para sinalizar entendimento. Aquele bolo era grande, mas o prefeito da Capital precisa agir rápido. Sabe que Esperidião Amin já é alvo de Moro em SC e precisa antecipar um encontro.

ENTÃO

Sergio Moro tem agenda marcada para o Estado do poeta Cruz e Souza e já começa a disputa por um encontro com o ex-juiz. Camilo não fala nada, mas olha melhor para o senador Amin que para Gean Loureiro. Até por questões de voto. Mais óbvio?

SANGRIA

O prefeito de Florianópolis precisa de um presidenciável para chamar de seu. Moro, esfaqueando Jair Bolsonaro por onde tem passado, sabe que em SC Jair Bolsonaro ainda tem gordura, mas em fritura. O vácuo é aberto para ele. Começa outra queda de braço entre Amin e Gean.

DESAGRADÁVEL

Os Progressistas de todo o Estado têm metralhado Luciano Hang. O empresário foi mal-educado com Esperidião Amin, que orientou cuidado de um registro dele bebendo chopp. Ao contrário de escutar o senador, mostrou arrogância.

PATÉTICO

Luciano Hang tem um estilo que só agrada aos seus iguais. O empresário é um boçal quadro do bolsonarismo que joga mortadela em seus desafetos. Neste tempo de fome total, é um alimento barato ao lado dos ovos. Como Paulo Guedes destruiu a economia, não sobrou nada.

BACANA

Bolsonaro odeia SC. Enquanto os empresários e candidatos a governador estavam reunidos na Fiesc pedindo mais recursos para as estradas de SC, ele foi e cortou 40 milhões de reais das BRs 470 e 163. O catarinense, de fato, precisa de uma autópsia eleitoral.

AUTÓPSIA

Os empresários devem repensar a falta de respeito que o presidente da República tem com seu Estado. Ele recebeu votos aos balaios para passear em SC e andar de moto. Mario Cezar de Aguiar, presidente da Fiesc, levou um cruzado de direita.

RECUPERADO

Valdir Colatto recebeu o órgão que salvou seu retorno à disputa eleitoral. Fora da hemodiálise provocada pela Covid, o ex-deputado vai disputar a vaga a federal com apoio maciço de todo o sistema cooperativista. O jogo, com ele, recomeça.

FORTE

Com a entrada de Valdir Colatto no jogo pela Câmara em Brasília, embaralha muito o cenário político para federal. O presidente da Aurora e todas forças de cooperação vão amarrar em sua direção. Até Odacir Zonta, fora do eixo partidário, está na soma.

MAIS

A briga histórica entre Valdir Colatto e Celso Maldaner para ver qual dos dois faz mais votos no Oeste, inclusive na chegada final, atinge diretamente Valdir Cobalchini. O MDB elege 3, talvez 4. Vietnã.