Vitória e retrocesso

Os deputados, todos, estão discutindo os caminhos que estão desenhando para o processo eleitoral de Joinville, Blumenau e Florianópolis. Conforme for o desenho saído das urnas, os nomes de Gelson Merisio e Mauro Mariani estarão construídos para o desempenho de 2018. A possibilidade de Darci de Mattos vencer Udo Döhler anima os pessedistas. Já na capital, a subida extraordinária de Gean Loureiro diante de Angela Amin, acende a luz para o PMDB. Na terra da Oktoberfest, a guerra está entre PSDB e PSD. Conforme for o resultado, beneficia a um e a outro. Por quê? O PSDB está, como sempre, em cima do muro e vai com quem tiver melhor.

Poeira

O setor derrotado nas eleições tem alimentado a possibilidade de fazer os futuros prefeitos serem derrotados na composição das Mesas do Legislativo. O objetivo é, neste caso, inviabilizar os governos. O tempo corrói.

Tolice

A oposição não tem nada a oferecer para seus vereadores que, sabe-se, estão comemorando a vitória e tem compromissos a serem reparados. Estar afinados com quem venceu é infinitamente melhor que dar continuidade à derrota.

Continuísmo

Quem perdeu a eleição e precisa dar continuidade à eleição, pressiona os vereadores, principalmente os novatos, a terem um papel de oposição. No início até conseguem, mas depois observam-se em perda de tempo e afinam.

Jogo

Faz parte da disputa eleitoral dar continuidade às intrigas e expor a dor de cotovelo. Isso ocorre apenas por um tempo e, depois, afinam as ideias. Quem estava junto no passado, a tendência é afinar intenções. A eleição já passou.

Normal

Não há, por exemplo, possibilidade de construir um entendimento com quem é um histórico adversário. Mas quem comungou por anos, aos poucos vai afinando as intenções. Vão se achegando uns aos outros porque o Poder é assim.

Cólica

Derrotado vai ter um longo tempo, pelo menos uns três anos, para entender o fracasso. Quem venceu, mesmo que indispostos, vão sendo aproximados pelo tempo. Não valeria a pena dar continuidade à derrota até porque venceram.

Fenômeno

O processo eleitoral para quem venceu, chama os mais próximos para uma conversa e, aos poucos, vai vencendo as barreiras. A afinidade e a amizade vão corroendo as diferenças e atraindo os melhores. Não há resistência à humildade.

Compromissos

Quem entendeu que a eleição precisa ser esquecida, são justamente os vencedores. Os fracassados nas urnas querem dar continuidade, mas vão sendo novamente vencidos. Os municípios precisam dar continuidade às ações.

Cavocando

Os prefeitos já preparam as malas para irem em busca dos recursos para o ano que vem. Estão indo para Brasília e Florianópolis construir a captação de recursos. E vão falar com todos os deputados e senadores que já se dispõem a somar.

Lá

Quem os deputados e senadores vão dar ouvidos? A quem venceu a eleição ou aos derrotados no pleito? Por isso os contatos já estão em andamento e uma extensa agenda já foi marcada. O Satélite vai testemunhar o trabalho.

Aqui

Os prefeitos de Xanxerê, Lajeado Grande, Vargeão, Ponte Serrada, Maravilha, Bom Jesus, Ouro Verde, Marema, Chapecó e Ipuaçu, já estão arrumando as malas e a papelada para produzir recursos. Agora é fazer os trabalhos acontecerem de fato.

Felicidade

Impressiona a alegria dos prefeitos que saíram vencedores nas urnas. Estão sendo orientados pelas lideranças de Brasília e de Florianópolis a afinarem as relações e construir os projetos municipais. Até porque a eleição já passou.

Falei

“Disso não falamos mais”.

Gigante Buligon, prefeito eleito de Chapecó, que só vai falar de trabalho e não de eleição.

“Vamos ter uma conversa aberta e tranquila”.

Avelino Menegolla, prefeito eleito de Xanxerê, referindo-se às conversações com os vereadores eleitos.

“Já temos uma extensa agenda e vamos todos na busca”.

Lírio Dagort, prefeito eleito de Xaxim, sobre as atividades que ele e outros prefeitos vão construir em Brasília na semana que vem.