Dário envergonhado; MDB pouco preocupado; Joinville para o mundo; Carlos Moisés vai decidir o jogo

O rumo do MDB

Como as portas da Casa d’Agronômica estão escancaradas para produzir tudo que os ulyssistas desejam e, como inquilino, o partido já mora, Dário Berger bate e sai das fileiras, mas a sigla não está preocupada. O governador tem dado aos deputados estaduais mais sangue que o Hemosc e, por isso, estão construindo a busca de 2022 nas cartas que dominam. Antídio Lunelli já percebeu o que o senador manifesta em sua saída. À mesa das discussões, emendas e mobilização de prefeitos e vereadores que vão jogar força nesta intenção. Portanto, tanto o prefeito de Jaraguá do Sul quanto o já ex-MDB, são apenas coadjuvantes. A convenção é só em julho do ano que vem, mas Celso Maldaner já tem o resultado antecipado quando venceu o controle disso. Não interessa para onde o marido da Késia vá, estão todos afinados naquele Vietnã. O dono do Grupo Lunelli continua na cidade que administra e o irmão de Djalma vai dar palanque para Lula da Silva em SC. Se der tudo errado, está tudo certo.

GRANDIOSO

Rodrigo Coelho foi reconhecido como um deputado federal atuante, trabalhador e dedicado ao Brasil. Esteve no evento do ranking dos deputados assumindo a primeira posição e recebendo uma placa pela liderança demonstrada.

GRITO

Ao lado do deputado Carlinhos Chiodini, presidente da Comissão de Viação e Transportes, se somam à indignação do corte de 40 milhões de reais das estradas federais. A bancada federal humilhada por Jair Bolsonaro que ri dos catarinenses.

NADA

A mesma Fiesc que realizou um evento para discutir mais financiamentos nas estradas federais, deveria emitir um documento oficial sobre este absurdo que o governo federal faz com SC. O efeito, desrespeitoso, é cruel. Ficar calado, é aceitar.

TECNOLOGIA

A abertura de uma feira de startups hoje, em Joinville, é um pulo para expansão de mercados que, com a chegada da internet 5G, coloca SC no centro do debate sobre este setor. Carlos Chiodini e Rodrigo Coelho assinam juntos a iniciativa com presença maciça das maiores do país.

CANSOU

Dário Berger vai enviar uma carta oficial para a Executiva se desligando do MDB. Observa-se ofendido e diminuído pela bancada estadual e a indiferença da federal. Já percebe-se dentro do PSB e sabe que vai para a disputa pelo governo.

HONRA

O senador do MDB sabe que suas chances são zero de ser candidato a governador pelo partido de LHS. Disse-se sabedor de que os ulyssistas venderam a alma para Carlos Moisés porque são mercenários e sem bandeiras. Não quer se sujar de vergonha.

REPRISE

O irmão de Djalma Berger lembra que para ser candidato a prefeito de Florianópolis, não teve espaço no PFL e ganhou as eleições pelo PSDB. Ele na Capital e seu sangue em São José. Vê a história se repetindo, agora, no MDB.

PRAZO

Não existe data limite para o senador sair do partido de Ulysses Guimarães. Ele já está fora do jogo inteiro desde a eleição perdida para ser o presidente do partido. O MDB vai com Carlos Moisés e Dário tem a maçaneta de adeus.

RINGUE

Michel Schlemper, aliado de Dário Berger deverá sair do MDB e ir para o PSB. Vai liderar a saída coletiva dos vereadores em solidariedade ao senador. Fernando Fernandes, vice-presidente Nacional da Juventude da sigla, indignou-se.

BANDEIRAS

Tanto o vice de Orvino Coelho de Ávila quanto Fernandes, falam que o MDB não tem projeto de partido, mas ações pessoais de interesse da bancada estadual. Depois disso, não há como ficar no partido. Dário Berger sai, todos vão juntos.

FILIAÇÃO

Carlos Moisés será chamado a se filiar no MDB e este gesto pode gerar ciúme do PSD e PSDB para a formação da trinca. Por isso que o Patriotas é um possível rumo. Como não tem liderança e é um partido neutro, o destino é só um gesto de ocupação.

ENTÃO

Sergio Motta preside o Republicanos, mas quem manda no partido é o deputado Marcos Pereira, aliado de Jair Bolsonaro. O deputado estadual, ligado à Igreja Universal, já sabe que a sigla que lidera vai para Gean Loureiro.

ELE

Gean Loureiro foi a Brasília e teve um leque de conversas com lideranças. O prefeito da capital catarinense mexe forte e não é preguiçoso. Corre em busca da viabilidade da sua candidatura a governador e constrói nesta direção. Não tem mais volta.