Policiais civis elucidam tentativas de homicídio e prendem suspeito em Chapecó

Primeiramente, no dia 27 de setembro de 2021, por volta da 00h00, na rua Sabiá, no Bairro Efapi, nesta em Chapecó, L.G., de 28 anos, foi vítima de homicídio tentado em decorrência de um ferimento na região do peito, produzido por projétil de cartucho de munição de arma de fogo.

Depois de receber atendimento médico, a vítima recebeu alta hospitalar e não apresentou risco de morte. Novamente, L. G. foi vítima de tentativa de homicídio, desta vez no dia 18 de outubro de 2021, por volta da 02h40, na mesma rua, ocasião em que foi alvejado por projétil de arma de fogo, na região das costas.

INVESTIGAÇÕES

Instaurado o inquérito policial na Divisão de Investigação Criminal de Fronteira de Chapecó (DIC-Fron), todas as diligências pertinentes foram realizadas, como a oitiva de testemunhas e a análise das câmeras de vigilância.

Após todo o trabalho investigado, se chegou à conclusão de que os crimes foram praticados por D. M. P., de 23 anos. Regularmente interrogado, o suspeito se reservou ao direito constitucional de permanecer em silêncio.

Presentes os requisitos legais, especialmente o receio de perigo causado à ordem pública com o estado de liberdade do suspeito, a Polícia Civil representou pela sua prisão preventiva, o que foi prontamente deferida pelo Poder Judiciário.

AUXÍLIO DA GUARDA MUNICIPAL

No dia 04 de fevereiro de 2022, a Guarda Municipal logrou capturar o suspeito, que, ao final, foi conduzido ao Presídio Regional de Chapecó, onde permanece à disposição da Justiça.

Já na tarde de ontem (07), a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência do suspeito, à procura da arma de fogo utilizada nas tentativas de homicídio. O artefato, porém, não foi localizado.

A motivação das infrações penais, entretanto, diante do silêncio do suspeito, não pode ser auferida de forma fidedigna, de modo que o seu indiciamento pelos motivos torpe ou fútil se tornou temerário.

O procedimento policial, devidamente finalizado, seguiu ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, para as demais fases da persecução penal.