A Associação Catarinense de Imprensa (ACI) – Casa do Jornalista, com profundo pesar cumpre o dever de comunicar o falecimento do jornalista e pioneiro da imprensa catarinense DINO ANTONIO PATUSSI, ocorrido às 22 horas de quarta-feira (2 de agosto), no Hospital Regional do Oeste, em Chapecó.
O corpo está sendo velado na Capela Mortuária da Funerária Stürmer, de onde sairá às 16 horas em cortejo fúnebre para ser sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal de Chapecó.
A causa mortis foi a falência múltipla de órgãos.
Dino Pattussi tinha 90 anos de idade, era viúvo e foi casado com Zelita Terezinha Zandavalli, falecida em 1995, com quem teve três filhos: Ricardo André, Plácido André (falecido) e João André Patussi. Teve quatro netos: Luan Ricardo (27), André (20), Guilherme (17) e Alexandre (10).
O jornalista era natural de Serafina Correia (RS).
Em 1953 estabeleceu-se em Chapecó, onde ingressou na imprensa como redator e secretário do Jornal do Povo, órgão de imprensa ligado ao PSP, a convite do proprietário e médico Rubens Rauen. Na mesma época foi contratado como correspondente do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, assumindo a função do juiz Selistre de Campos. No Correio do Povo atuou ininterruptamente por 25 anos, como correspondente e responsável pela sucursal de Chapecó. Desse período, mantinha em arquivo mais de 600 matérias jornalísticas publicadas.
Patussi também foi colaborador de outros jornais que circularam na cidade, como A Voz de Chapecó, O Imparcial e a Folha D’Oeste. Na década de 70 foi correspondente do Jornal de Santa Catarina, de Blumenau e do Diário de Notícias, de Porto Alegre.
Foi vice-presidente do Aeroclube, aluno da Escola de Pilotagem e atuou, ainda, como Secretário do Clube Recreativo Chapecoense na administração de Almiro de Miranda Ramos. Fundou o Lions Clube Chapecó e o Clube dos Lobisomens que completa, em 2017, 40 anos de atividade.
Foi Venerável Mestre da Loja Maçônica Sentinela do Oeste e Grande Inspetor Litúrgico do Supremo Conselho do grau 33 – da 3ª região de Santa Catarina.
Em 1997 foi homenageado em Florianópolis com o título de “Decano da Imprensa Catarinense”, sob o patrocínio do Ministério do Trabalho e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina. Também foi homenageado pela Associação Catarinense de Imprensa quando completou 50 anos de dedicação ao jornalismo.
Um dos sonhos do jornalista era editar um livro, com uma compilação dos melhores artigos e crônicas publicadas ao longo dos 60 anos de atuação na imprensa. Com o auxílio do professor e da nora Luzi Léa Stürmer, também jornalista, concluiu o livro “CHAPECÓ – Histórias e Crônicas”, ainda inédito.
Sua ausência abre uma lacuna eterna na comunicação catarinense.
Chapecó/Florianópolis 03 de agosto de 2017.
ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE IMPRENSA/CASA DO JORNALISTA
ADEMIR ARNON
Presidente
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