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Plástico é o principal poluente dos costões em Balneário Camboriú

Prefeitura de Balneário Camboriú Resultado do trabalho vai embasar ações de educação ambiental Resultado do trabalho vai embasar ações de educação ambiental

O plástico é o principal resíduo presente nos costões e praias da orla de Balneário Camboriú, encontrando-se em maior quantidade fora da água. Essa é uma das conclusões do projeto “Identificação dos Pontos Críticos de Escape de Resíduos, Limpeza dos Costões de Balneário Camboriú e Quantificação dos Resíduos Coletados”.

A identificação e limpeza dos pontos que acumulam resíduos nos costões rochosos começaram em agosto de 2021 e terminaram em junho de 2022, a cargo da Univali, contratada para o serviço por meio de um chamamento público aberto pela Secretaria do Meio Ambiente (Semam). O trabalho, executado pelo Laboratório de Mergulho Científico da Escola do Mar, Ciência e Tecnologia (EMCT), ocorreu em 13 pontos do litoral do município previamente demarcados, em áreas emersas (fora da água) e submersas. Os costões rochosos são regiões de transição entre os meios terrestres e marinhos.

Ao longo do período de pesquisa, foram coletados 15.654 itens. Desse montante, 38% do material era plástico (sacos plásticos, tampinhas de garrafa, copo, embalagens, hastes de cotonete, entre outros), seguido de plástico espumoso (19%), vidro/cerâmica (18%) e material de pesca (11%). Quanto ao ambiente em que foram encontrados, 90% dos itens estavam emersos. Em relação ao peso do material coletado, 1.229,42 quilos, 64% estava fora da água. Considerando apenas as coletas subaquáticas, predominou material de pesca (68%), seguido de plástico (18%).

O trabalho identificou também que, em áreas submersas, as quantidades registradas de plástico foram superiores no costão da Barra Norte da Praia Central (em número de unidades por minuto por metro). Já em áreas emersas, as quantidades de plástico foram maiores nos costões da Praia do Buraco, Barra Norte e Barra Sul até a Praia da Laranjeira.

O resultado do trabalho vai embasar ações de educação ambiental. Com a finalização do projeto, os pesquisadores sugeriram à Semam, entre outras recomendações, atividades educativas nas escolas municipais e nos pontos de maior fluxo de pessoas para conter a poluição ocasionada pela destinação errada dos resíduos na orla do município. De acordo com a secretária do Meio Ambiente, Maria Heloisa Furtado Lenzi, colocar essas sugestões em prática será o próximo passo do trabalho de despoluição dos costões.


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